COMO ELES PODEM SER TÃO FIÉIS?!
E lá estava ele à minha frente. Em letras garrafais ele se mostrava.
Do carro ajudei a retirar as malas e, logo estava em frente ao balcão de embarque.
Depois de despachar as bagagens, com o bilhete e passaporte à mão, só me restou mesmo entrar, pelo terminal da Delta Air Lines.
Antes um abraço apertado, um aceno cheio de saudade e, lá fui eu, colocar nas caixas apropriadas, laptop, tablet, relógio, tênis, cinto, jaqueta, moedas, pulseira. Para provar que eu não carregava uma bomba.
Ou melhor carregava sim. Só que a bomba que eu trazia não havia detector capaz de detectar. E ela estava prestes a explodir em lágrimas de saudade, que já sentia por deixar na cidade de Nova Iorque parte do meu coração.
Minha alma flutuava em mil pensamentos, o corpo atendia mecanicamente as necessidades do momento.
De repente senti frio. Foi ai, que me dei conta que havia esquecido de pegar a jaqueta ao passar pelo local da inspeção. Voltei e lá estava ela no mesmo lugar que deixei. Pensei: Ainda bem, que não esqueci de calçar os tênis, já pensou andando só de meias pelo aeroporto, rs.
Me encaminhei para a sala vip da Delta, como acumulo milhas de viagem, tenho acesso a elas e, no aeroporto de NY, elas são muito bem equipadas. Lá me servi de uma taça de vinho tinto, e uns folhados salgado. Fiquei assistindo a tv, que estava ligada em um canal de notícias.
Na tela Obama discursava sorridente. Gosto muito da personalidade desse presidente e, torço para que se reeleja.
Tentava distrair a mente, confesso que, sem muito sucesso.
Já instalada em minha poltrona do avião, a dificuldade foi escolher um filme, são muitos, opto por uma comedia e, me distraio assistindo.
Entre ler, jantar, ver filmes, quando noto o dia está à romper. Pela janela do avião o espetáculo é sem igual, um laranja intenso abre uma nesga imensa no céu e vai abocanhando toda escuridão da noite.
Após o espetáculo do amanhecer, o café é servido e, mais um pouquinho estamos em solo firme.
No aeroporto, empurrando os carrinhos de bagagem, avisto o rosto querido de minha filha e genro.
No carro todos falam ao mesmo tempo. Sem dúvida, um costume de uma família com origens bem italiana.
Ao abrir a porta de casa, lá estão eles e, que alegria imensa ao nos ver.
Ao ser abraçada pelos dois, me pergunto: como esses amigos de quatro patas, podem ser tão fieis assim?!
(Foto tirada no momento do embarque no aeroporto de NY)
E lá estava ele à minha frente. Em letras garrafais ele se mostrava.
Do carro ajudei a retirar as malas e, logo estava em frente ao balcão de embarque.
Depois de despachar as bagagens, com o bilhete e passaporte à mão, só me restou mesmo entrar, pelo terminal da Delta Air Lines.
Antes um abraço apertado, um aceno cheio de saudade e, lá fui eu, colocar nas caixas apropriadas, laptop, tablet, relógio, tênis, cinto, jaqueta, moedas, pulseira. Para provar que eu não carregava uma bomba.
Ou melhor carregava sim. Só que a bomba que eu trazia não havia detector capaz de detectar. E ela estava prestes a explodir em lágrimas de saudade, que já sentia por deixar na cidade de Nova Iorque parte do meu coração.
Minha alma flutuava em mil pensamentos, o corpo atendia mecanicamente as necessidades do momento.
De repente senti frio. Foi ai, que me dei conta que havia esquecido de pegar a jaqueta ao passar pelo local da inspeção. Voltei e lá estava ela no mesmo lugar que deixei. Pensei: Ainda bem, que não esqueci de calçar os tênis, já pensou andando só de meias pelo aeroporto, rs.
Me encaminhei para a sala vip da Delta, como acumulo milhas de viagem, tenho acesso a elas e, no aeroporto de NY, elas são muito bem equipadas. Lá me servi de uma taça de vinho tinto, e uns folhados salgado. Fiquei assistindo a tv, que estava ligada em um canal de notícias.
Na tela Obama discursava sorridente. Gosto muito da personalidade desse presidente e, torço para que se reeleja.
Tentava distrair a mente, confesso que, sem muito sucesso.
Já instalada em minha poltrona do avião, a dificuldade foi escolher um filme, são muitos, opto por uma comedia e, me distraio assistindo.
Entre ler, jantar, ver filmes, quando noto o dia está à romper. Pela janela do avião o espetáculo é sem igual, um laranja intenso abre uma nesga imensa no céu e vai abocanhando toda escuridão da noite.
Após o espetáculo do amanhecer, o café é servido e, mais um pouquinho estamos em solo firme.
No aeroporto, empurrando os carrinhos de bagagem, avisto o rosto querido de minha filha e genro.
No carro todos falam ao mesmo tempo. Sem dúvida, um costume de uma família com origens bem italiana.
Ao abrir a porta de casa, lá estão eles e, que alegria imensa ao nos ver.
Ao ser abraçada pelos dois, me pergunto: como esses amigos de quatro patas, podem ser tão fieis assim?!
(Foto tirada no momento do embarque no aeroporto de NY)