NAMORANDO A TARDE
Às vezes preciso ir à Biblioteca da Câmara para uma pesquisa cujo material de consulta só existe lá. Hoje, imaginei a inviabilidade de acesso à Praça dos Três Poderes naquele horário, às 15h. Zero chance de estacionar. Então, deixei o carro no Shopping Conjunto Nacional e, a considerar que a distância para o local pretendido é longa para ir a pé e pequena para pegar um táxi, optei pelo ônibus, que faz o percurso em cinco minutos e pára ao lado do anexo I.
Surpreendi-me pela aparência, conforto e rapidez daquele coletivo. E logo deduzi que naquela área especial tudo é vip, para bem impressionar os turistas. Ônibus com ar condicionado, ampla visão para Esplanada, com seu imenso tapete verde a contrastar com o azul do céu na dourada tarde. Ao lado direito, a visão próxima da Catedral e a sequência dos Ministérios, Itamarati e Supremo Tribunal Federal.
Quem nunca foi ao Congresso Nacional não faz ideia da dimensão das duas casas que o compõe. Câmara e Senado ocupam espaços tão gigantescos quanto belos. Ambos situam-se em área maior e mais habitada do que muitas cidades. Isto sem contar com as duas torres e anexos, num dos quais funciona a biblioteca. Ali, depois de concluída a pesquisa, peguei novamente a condução. Desta vez com trajeto pelo Palácio do Planalto, mas direcionando-se pelo Setor de Autarquias, Setor Comercial, W/3 Sul, Pátio Brasil até deixar-me novamente no CNB.
Vendo-a assim, com a intimidade e atração por essa mulher de quem conheço os detalhes do corpo, quis beijá-la como que a retribuir-lhe a carícia da brisa em meu rosto. E sorri para ela, seguindo-a com olhares, desejando-a e tendo-a como se a possuir "A Bela da Tarde".
Às vezes preciso ir à Biblioteca da Câmara para uma pesquisa cujo material de consulta só existe lá. Hoje, imaginei a inviabilidade de acesso à Praça dos Três Poderes naquele horário, às 15h. Zero chance de estacionar. Então, deixei o carro no Shopping Conjunto Nacional e, a considerar que a distância para o local pretendido é longa para ir a pé e pequena para pegar um táxi, optei pelo ônibus, que faz o percurso em cinco minutos e pára ao lado do anexo I.
Surpreendi-me pela aparência, conforto e rapidez daquele coletivo. E logo deduzi que naquela área especial tudo é vip, para bem impressionar os turistas. Ônibus com ar condicionado, ampla visão para Esplanada, com seu imenso tapete verde a contrastar com o azul do céu na dourada tarde. Ao lado direito, a visão próxima da Catedral e a sequência dos Ministérios, Itamarati e Supremo Tribunal Federal.
Quem nunca foi ao Congresso Nacional não faz ideia da dimensão das duas casas que o compõe. Câmara e Senado ocupam espaços tão gigantescos quanto belos. Ambos situam-se em área maior e mais habitada do que muitas cidades. Isto sem contar com as duas torres e anexos, num dos quais funciona a biblioteca. Ali, depois de concluída a pesquisa, peguei novamente a condução. Desta vez com trajeto pelo Palácio do Planalto, mas direcionando-se pelo Setor de Autarquias, Setor Comercial, W/3 Sul, Pátio Brasil até deixar-me novamente no CNB.
Foi um rápido, agradável e fascinante tur a me envolver mais e mais de paixão pela cidade a realçar-lhe a beleza na tarde ensolarada.
Vendo-a assim, com a intimidade e atração por essa mulher de quem conheço os detalhes do corpo, quis beijá-la como que a retribuir-lhe a carícia da brisa em meu rosto. E sorri para ela, seguindo-a com olhares, desejando-a e tendo-a como se a possuir "A Bela da Tarde".
Em casa, à noite, Márcia perguntou-me:
- Como foi seu dia hoje?
- Namorando a tarde.
- Como? Namorando à tarde?
- Não, amor. Estive namorando a tarde.
- Como foi seu dia hoje?
- Namorando a tarde.
- Como? Namorando à tarde?
- Não, amor. Estive namorando a tarde.
- OK.