Uma questão de futilidade pública?

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Melhor mesmo é se afastar, se você quiser se salvar dessa loucura toda.

Pessoas falam mais do que devem. Pessoas se metem mais do que devem. Pessoas estão virando verdadeiras privadas ou esgotos, onde a mídia e nós mesmos vamos depositando as nossas coisas e pensamentos podres.

Tenha amigos, mas poucos e verdadeiros.

Não sou de ter muitos amigos, mas os poucos que tenho sei que estarão comigo em qualquer momento, inclusive naquelas horas delicadas e tristes.

Prefiro manter o meu silêncio e a minha personalidade pouco influenciável, se é que isso existe.

Também sou produto do meio, mas não preciso me lançar nessa pocilga sem pensar em algum futuro.

Melhor eu me recolher, cultivar os meus sorrisos, a minha pouca sabedoria e as minhas coisinhas ultrapassadas.

Não tenho e nunca tive a obrigação de ser amiga de ninguém e muito menos de me misturar com todo o tipo de pessoa.

Hoje corremos mais do que nunca e esquecemos aniversário, telefonemas, consultas médicas e até de pessoas. Hoje o nível de estresse tem estado no seu limite, a ponto de explodir para dentro e por isso estamos cheios de crises, antidepressivos e os psicólogos mal tem tido tempo para eles.

Preocupem-se mais com a vida de vocês, senhores. O que a vizinha faz ou deixa de fazer é problema dela. Enquanto não interferir diretamente na sua, por que se importar tanto? Vejo pessoas que deixam de viver para observar cada passo de outra e usam qualquer coisa para infernizar a vida de alguém. Enquanto ninguém mudar isso, ficaremos nesse ciclo maldito onde o que realmente importa é ignorado e as futilidades não só viram assunto na mídia, no trabalho e em casa, como gastamos tempo e dinheiro incentivando esse tipo de coisa.

É PRA ACABAR!

Postado por Alessa