LEVAR ALEGRIA E GANHAR O PÃO
De: Ysolda Cabral
A vida é feita mais de tristeza que de alegria. Pelo menos comigo é assim. Por mais que eu queira passar por cima das coisas que me fazem mal, elas sempre passam feito trator por cima de mim. E o ''trator'' me fez amadurecer muito rápido. Infelizmente!
Entretanto, nunca conseguiu destruir a minha capacidade de sorrir e de aproveitar cada minutinho de alegria e de descontração, os quais, de repente, se apresentam como dádivas divinas na vida da gente.
Nessas ocasiões saro minhas feridas e fico pronta para a chegada de novo ''trator'', o qual pode retardar um pouquinho, mas não deixa de passar, fazendo questão de abrir antigas e novas feridas.
Então, é preciso estar atento ao ''remédio alegria'' para não perder nenhuma gotinha. Foi o que me aconteceu na última sexta-feira, por ocasião de minha volta pra casa, depois de um longo dia de trabalho.
Como o trânsito do Recife é um caos, agora muito piorado pelas obras que estão sendo realizadas, em função da Copa de 2014, resolvi aderir ao ônibus e ao metrô. E tem dado certo, principalmente, no trajeto trabalho / casa.
Pois muito bem... Ao entrar no ônibus, eu e o meu amigo Thiaguinho (colega de trabalho e menino de tudo - igual ao Neymar da propaganda – risos) demos de cara com um ''Trio Nordestino''.
- Eita, é agora!!!! Falei contente da vida e saí cantando e dançando pelo corredor do ônibus até chegar onde o trio estava.
A partir daí, não era mais um ''TRIO'' era ''O QUARTETO''!
Fizemos a farra dos que estavam dentro do ônibus e até dos que estavam do lado de fora – abençoado engarrafamento!
Ao chegarmos ao terminal já éramos um coral maravilhoso. Com vozes de todas as idades, de todas as cores e de todas as classes sociais.
O Motorista, pacientemente e com largo sorriso no rosto, esperou que descêssemos e ainda aguardou que eu anotasse algumas informações daqueles '' Anjos da Alegria''.
Na sanfona, Sr. Paulo; na zabumba, sua esposa e no triângulo, sua mãe. Todos da cidade de Vicência-PE.
Contaram-me que saem cedinho de Vicência, para passarem o dia tocando em vários ônibus do Recife, cuja finalidade é levar alegria e ganhar o pão.
Fora do ônibus estava Thiaguinho, de braços cruzados, me esperando. Quando cheguei junto dele, sem fôlego de tanta alegria e descontração, ele olhou para mim, morrendo de rir e falou:''se esbaldou, num foi?!''
Não deu pra responder, pois estava mandando beijo pro pessoal que partia.
Assim é a vida... É preciso que a gente saiba dar e receber alegria, sem nenhum pudor, independente de como e do lugar em que ela se apresente.
*********
''Trio Alegria'' : Meu muitíssimo obrigada!
Contato para Show: (81) 9256.9853 / 8873.6995
Entretanto, nunca conseguiu destruir a minha capacidade de sorrir e de aproveitar cada minutinho de alegria e de descontração, os quais, de repente, se apresentam como dádivas divinas na vida da gente.
Nessas ocasiões saro minhas feridas e fico pronta para a chegada de novo ''trator'', o qual pode retardar um pouquinho, mas não deixa de passar, fazendo questão de abrir antigas e novas feridas.
Então, é preciso estar atento ao ''remédio alegria'' para não perder nenhuma gotinha. Foi o que me aconteceu na última sexta-feira, por ocasião de minha volta pra casa, depois de um longo dia de trabalho.
Como o trânsito do Recife é um caos, agora muito piorado pelas obras que estão sendo realizadas, em função da Copa de 2014, resolvi aderir ao ônibus e ao metrô. E tem dado certo, principalmente, no trajeto trabalho / casa.
Pois muito bem... Ao entrar no ônibus, eu e o meu amigo Thiaguinho (colega de trabalho e menino de tudo - igual ao Neymar da propaganda – risos) demos de cara com um ''Trio Nordestino''.
- Eita, é agora!!!! Falei contente da vida e saí cantando e dançando pelo corredor do ônibus até chegar onde o trio estava.
A partir daí, não era mais um ''TRIO'' era ''O QUARTETO''!
Fizemos a farra dos que estavam dentro do ônibus e até dos que estavam do lado de fora – abençoado engarrafamento!
Ao chegarmos ao terminal já éramos um coral maravilhoso. Com vozes de todas as idades, de todas as cores e de todas as classes sociais.
O Motorista, pacientemente e com largo sorriso no rosto, esperou que descêssemos e ainda aguardou que eu anotasse algumas informações daqueles '' Anjos da Alegria''.
Na sanfona, Sr. Paulo; na zabumba, sua esposa e no triângulo, sua mãe. Todos da cidade de Vicência-PE.
Contaram-me que saem cedinho de Vicência, para passarem o dia tocando em vários ônibus do Recife, cuja finalidade é levar alegria e ganhar o pão.
Fora do ônibus estava Thiaguinho, de braços cruzados, me esperando. Quando cheguei junto dele, sem fôlego de tanta alegria e descontração, ele olhou para mim, morrendo de rir e falou:''se esbaldou, num foi?!''
Não deu pra responder, pois estava mandando beijo pro pessoal que partia.
Assim é a vida... É preciso que a gente saiba dar e receber alegria, sem nenhum pudor, independente de como e do lugar em que ela se apresente.
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''Trio Alegria'' : Meu muitíssimo obrigada!
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