Honestidade não tem preço
Era uma manhã de sábado. Sol de verão, beirando quase meio dia. Resolvemos as pendências: pagamento de contas, aposta na sorte, compra de alguns itens na farmácia etc.
Paramos numa banca de jornal para compra de ingressos para um jogo de futebol: dois times locais.
Fomos ao banco sacar mais algum dinheiro, já que o do bolso já estava em outras mãos.
Ao sair em direção ao estacionamento, atravessamos a praça principal. Neste momento, vimos uma família; eram três pessoas caminhando em nossa direção. Percebemos a queda de um papel. Ao passarmos por eles, abaixamos e encontramos uma nota de R$50,00. No mesmo instante, gritamos por aquelas pessoas, que já estavam mais longe e só nos escutaram na terceira chamada!
Fomos ao encontro delas e entregamos a nota. A senhora procurou o dinheiro no bolso de trás da calça e confirmou a perda.
O senhor nos disse: - Muito obrigado! Vocês são pessoas raras!
Dissemos: - nós vimos que haviam perdido algo e era esta nota, ao identificarmos, ainda, no chão.
- Se pertencia a vocês, tinha que voltar para vocês. Tudo de bom!
Sorrindo, agradeceram novamente...
Vi a admiração nos olhos da criança, que estava de mãos dadas com o casal. Acho que aprendeu a lição ou a fortaleceu entre seus princípios.
Honestidade não tem preço, sentimos a prova disto, ao sairmos leves, com as almas limpas, daquele lugar, onde aconteceu o fato.