Nós somos o mercado?
CDs
Lembro ainda das promessas que faziam à época do lançamento do Compact Disc, o popular “CD”. Falavam que o seu preço, altíssimo quando do lançamento, seria paulatinamente reduzido quando baixassem os custos de produção. Não baixou. Nunca baixou por essa razão. Nós, brasileiros, sabemos por que houve redução nos preços. As gravadoras só entenderam a força bruta e marginal da pirataria, mesmo assim, em parte.
TINTA PARA IMPRESSORA
Ao comparar os preços de uma impressora, principalmente as “populares” à jato de tinta com os de seus cartuchos de tinta, vemos o descalabro, o exagero, o absurdo! ...É isso mesmo. Talvez alguém já tenha ouvido uma explicação convincente, mas eu nunca ouvi. Como pode aquela coisinha ter seu preço formulado sobre o grau de importância para o funcionamento da máquina e não pelo seu valor real? Se a tecnologia e matérias primas justificassem tal composição, tudo bem, porém a própria máquina, que possui tecnologia, matéria prima, número de componentes etc. trata de desmentir essa premissa custando em média apenas 3 vezes o valor do seu descartável pobre componente.
TÊNIS “DE MARCA”
Quando me decidi pela compra de um novo PC, após ter andado pelas lojas do gênero, vendo preços, modelos, capacidades e periféricos, percebi que os meus sapatos poderiam ser mais confortáveis. Eu, na verdade, já sabia, mas constatei o seguinte: pelo valor de um computador respeitável eu, no máximo compraria 5 pares de tênis do mesmo nível da máquina pretendida. Isto é, um PC, completo, de marca, com monitor LCD e tudo, custa 5 pares de tênis. Algo está errado e certamente não é o preço do PC.
Não vou mais falar de outros produtos de composição de preços superestimado, como o de transmissão de dados, por exemplo, (Internet rápida e seus agregados) para não estragar os prazeres do leitor.
Vocês acham que eu tenho razão?