PLÁSTICO - HERÓI OU VILÃO
PLÁSTICO – Herói ou vilão.
O termo ECOLOGICAMENTE CORRETO virou moda... Ou mais parece que virou mania mesmo, ainda que tenha extrema representatividade e importância em nosso meio.
Há alguns anos atrás, isso ocorreu com o papel. Virou febre no país inteiro; artistas das emissoras de TV imbuídos em tentar preservar a Amazônia, fazendo propaganda para utilização de papéis recicláveis ao invés de papéis fibras virgens. Crucificaram os papeis fabricados com base na celulose e plantio de árvores como as mais comumente usadas, o eucalipto e o pinheiro, com sistema de manejo e processo de bio-genética extremamente sofisticados, para viabilizar o maior crescimento das árvores e redução do tempo de corte, sob a égide da proteção ambiental. E os fabricantes de papel aproveitaram bem a oportunidade. Com uma tremenda jogada de MARKETING, de uma hora para outra, aumentaram em mais de 1.000 % a rentabilidade da industrialização e comercialização de papeis recicláveis, hoje vendidos a preços acima dos papeis denominados “fibra virgem”. E as instituições federais, estaduais e municipais, bancos e inúmeras outras empresas “embarcaram” nessa “CANOA FURADA”; sim, primeiro porque a floresta amazônica não serve para ser transformada em celulose, já que é uma floresta heterogênica (formada de inúmeros tipos de madeira diferentes) e o papel só pode ser fabricado por um só tipo de fibra – em razão disso que se vêem as plantações de pinus (pinheiro) eucalipto e etc, em milhares de quilômetros quadrados de áreas específicas, arvores estas plantadas para serem, mais tarde, transformadas em celulose. Sequer se pode misturar duas fibras (a não ser que sejam ambas de dimensionamento (microscópico) muito parecidas, por necessidade de homogeneização das fibras, o que é muito raro.
Agora, lá vem agora a mania de crucificar o plástico, principalmente os sacos e já se vêem supermercados “embarcando” nessa moda também. O plástico – da família das resinas termo-plásticas, seja em qualquer formação, Polietileno de baixa ou alta densidade - filmes, bobinas, sacos, sacolas, envelope, laminados, lonas, vinis, mangueiras, caixas dágua, tubos e etc e polipropileno - cadeiras, mesas, filmes e etc. são derivados e sub-produtos do petróleo e representam no mundo, uma escala de produção difícil até de se dimensionar, pelo enorme volume e suas variadissimas aplicações e uso, e a família toda é composta de PP, PE, PS, ABS, PMMA, SAN, PC, EVA POM, UTEC, TPU, SBR, TPV E TPE... dentre outros menos comuns. Eles são recicláveis e sua recuperação, consideradas no mundo inteiro, uma enorme fonte de recursos para as famílias de menor poder aquisitivo. A coleta seletiva, organizada, permitiu a formação de milhares empresas especializadas no ramo, com seleção e reciclagem daquilo que aqui no Brasil consideramos “LIXO”, por pura falta de imaginação e capacidade de gestão, seja pela falta de educação familiar de nosso povo que joga fora, nas ruas e nos igarapés, uma fonte de riqueza quase inesgotável... Ou por falta de estímulo dos nossos governantes. Aí então é aproveitar a “lei do menor esforço” – vamos acabar com os sacos plásticos para acabar com o que chamamos lixo... E que não é lixo! Ninguém nessa hora sequer imagina a representatividade dos derivados do petróleo – os plásticos – no nosso dia a dia. Ele está presente em quase tudo que usamos – nas embalagens – no vestuário e milhares de outras utilidades, não se esquecendo da quantidade da mão de obra que gera e além de ser considerado um dos segmentos que mais empregam no mundo todo.
O que precisamos acabar é com nosso comodismo e dar educação, estudo e conhecimento a nosso povo, para que passe a enxergar um pouco mais longe e acabar com o lixo, dos igarapés, das ruas, das instituições e dos partidos políticos!
Urias Sérgio de Freitas
PLÁSTICO – Herói ou vilão.
O termo ECOLOGICAMENTE CORRETO virou moda... Ou mais parece que virou mania mesmo, ainda que tenha extrema representatividade e importância em nosso meio.
Há alguns anos atrás, isso ocorreu com o papel. Virou febre no país inteiro; artistas das emissoras de TV imbuídos em tentar preservar a Amazônia, fazendo propaganda para utilização de papéis recicláveis ao invés de papéis fibras virgens. Crucificaram os papeis fabricados com base na celulose e plantio de árvores como as mais comumente usadas, o eucalipto e o pinheiro, com sistema de manejo e processo de bio-genética extremamente sofisticados, para viabilizar o maior crescimento das árvores e redução do tempo de corte, sob a égide da proteção ambiental. E os fabricantes de papel aproveitaram bem a oportunidade. Com uma tremenda jogada de MARKETING, de uma hora para outra, aumentaram em mais de 1.000 % a rentabilidade da industrialização e comercialização de papeis recicláveis, hoje vendidos a preços acima dos papeis denominados “fibra virgem”. E as instituições federais, estaduais e municipais, bancos e inúmeras outras empresas “embarcaram” nessa “CANOA FURADA”; sim, primeiro porque a floresta amazônica não serve para ser transformada em celulose, já que é uma floresta heterogênica (formada de inúmeros tipos de madeira diferentes) e o papel só pode ser fabricado por um só tipo de fibra – em razão disso que se vêem as plantações de pinus (pinheiro) eucalipto e etc, em milhares de quilômetros quadrados de áreas específicas, arvores estas plantadas para serem, mais tarde, transformadas em celulose. Sequer se pode misturar duas fibras (a não ser que sejam ambas de dimensionamento (microscópico) muito parecidas, por necessidade de homogeneização das fibras, o que é muito raro.
Agora, lá vem agora a mania de crucificar o plástico, principalmente os sacos e já se vêem supermercados “embarcando” nessa moda também. O plástico – da família das resinas termo-plásticas, seja em qualquer formação, Polietileno de baixa ou alta densidade - filmes, bobinas, sacos, sacolas, envelope, laminados, lonas, vinis, mangueiras, caixas dágua, tubos e etc e polipropileno - cadeiras, mesas, filmes e etc. são derivados e sub-produtos do petróleo e representam no mundo, uma escala de produção difícil até de se dimensionar, pelo enorme volume e suas variadissimas aplicações e uso, e a família toda é composta de PP, PE, PS, ABS, PMMA, SAN, PC, EVA POM, UTEC, TPU, SBR, TPV E TPE... dentre outros menos comuns. Eles são recicláveis e sua recuperação, consideradas no mundo inteiro, uma enorme fonte de recursos para as famílias de menor poder aquisitivo. A coleta seletiva, organizada, permitiu a formação de milhares empresas especializadas no ramo, com seleção e reciclagem daquilo que aqui no Brasil consideramos “LIXO”, por pura falta de imaginação e capacidade de gestão, seja pela falta de educação familiar de nosso povo que joga fora, nas ruas e nos igarapés, uma fonte de riqueza quase inesgotável... Ou por falta de estímulo dos nossos governantes. Aí então é aproveitar a “lei do menor esforço” – vamos acabar com os sacos plásticos para acabar com o que chamamos lixo... E que não é lixo! Ninguém nessa hora sequer imagina a representatividade dos derivados do petróleo – os plásticos – no nosso dia a dia. Ele está presente em quase tudo que usamos – nas embalagens – no vestuário e milhares de outras utilidades, não se esquecendo da quantidade da mão de obra que gera e além de ser considerado um dos segmentos que mais empregam no mundo todo.
O que precisamos acabar é com nosso comodismo e dar educação, estudo e conhecimento a nosso povo, para que passe a enxergar um pouco mais longe e acabar com o lixo, dos igarapés, das ruas, das instituições e dos partidos políticos!
Urias Sérgio de Freitas