CONSELHOS DE UM GRANDE POETA.

Conselhos de um poeta.

Cartas a um jovem poeta é um livro de Rainer Maria Rilke. Nesse livro ele aconselha a um jovem poeta Frans Kappus, através de cartas, o que é preciso fazer para tornar-se um bom poeta. Segundo Rilke, o poeta tem que investigar o motivo que o levou a escrever, investigar dentro de seu coração, e confessar a si mesmo se morreria caso fosse proibido de escrever, e fizesse a pergunta a si mesmo num momento silencioso da madrugada: preciso escrever? E se a resposta for: “preciso”, então ele deveria construir sua vida de acordo com tal necessidade.

Considerando a opinião do poeta Rilke, comecei a filosofar sobre o motivo que me levou a escrever e confesso que não morreria se eu não pudesse escrever, ainda mais que só comecei a escrever no Recanto das letras há mais ou menos três anos. Antes de escrever no Recanto todos os meus textos só foram escritos por obrigação. Nunca senti necessidade de escrever, e não construí minha vida de acordo com tal necessidade.

Há pessoas que desde cedo sentem essa necessidade de escrever. Posso citar como exemplo,minha amiga e escritora do Recanto, Zuleika dos Reis. Desde criança ela já escrevia, talvez tenha escrito seus pequenos textos assim que foi alfabetizada. Ela tem um texto publicado no Recanto de quando ela tinha nove anos de idade. È o poema:”Poema dos meus nove anos-Estrofe fragmento, salvo quase pré-histórico caderno. È bom que vocês leia esse poema. Abaixo do poema, ela faz um interessante comentário do poema. Seria bom também que vocês lessem também uma resenha intitulada “Flores de Outono-Zuleika dos Reis, da escritora do Recanto Maria Olímpia Alves de Melo. È uma resenha bem escrita.

Como minha amiga, Zuleika, sei que muitos no Recanto sentem essa necessidade.

Voltando aos conselhos de Rilke, ele disse que Fran Kappus deve acolher os temas que que seu próprio cotidiano oferece como descrição de suas tristezas e desejos, os pensamentos passageiros e a crença em alguma beleza. E ainda acrescenta: descreva tudo com sinceridade, e utilize para expressar as coisas de seu ambiente, as imagens de seus sonhos e os objetos de suas lembranças.

Neste parágrafo acima eu me encaixo bem em seus conselhos e muitos escritores do Recanto também escrevem esses temas.

Teria muito que escrever sobre os valiosos conselhos desse poeta, mas como não gosto de ler textos longos no computador, e sei que muitos leitores também não gostam, continuarei a falar sobre esses conselhos em outra crônica.