CIÊNCIA E PARACIÊNCIA:
QUEM OFERECE MAIS RESPOSTAS SOBRE O TEMA?.
A CORDA BREVEMENTE ROMPER-SE-Á?.
O FIM, EM VERDADE, É O COMEÇO DO MUNDO..
COMO TEM SE DADO AS MUDANÇAS ?.
DIANTE DO OCEANO INFORMACIONAL, FAÇAMOS NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
CIÊNCIA E PARACIÊNCIA:
Em suas infantilidades cognitivas, as pessoas, em grande parte, acomodam-se em círculos menores de saber, vistos como ninhos protetores, casinhas seguras. E, em razão disso, elas interpretam os fenômenos da vida somente a partir do seu estreito, pálido e estrábico ponto de vista, que é aquele que lhes foi educadamente imposto pela Ciência, Religião e ideologias populares tradicionais. Saltar para um círculo maior, ou trafegar à vontade entre círculos cognitivos diferentes, é frequentemente visto como assustador. Requer alguma coragem e algum desprendimento.
Quando não se entende o que está ocorrendo fora das leis científicas conhecidas ou dos cânones eclesiais, normalmente se o atribui ao absurdo, ao simplesmente inexplicável ou ao milagre. Assim é e será muito mais em relação aos fenômenos da transição planetária.
Segundo Santo Agostinho, “os milagres não acontecem em contradição com as Leis da Natureza, mas, sim, em contradição com o que conhecemos dessas Leis”. Essa afirmação pode ser estendida para quaisquer fenômenos cosmonaturais, espirituais e bioenergéticos não reconhecidos formalmente pelas correntes científicas tradicionais, clássicas, convencionais e materialistas.
[Vai chegar um momento, num futuro breve, em que, se alguém não admitir como fato normal um hoje chamado fenômeno paranormal ou sobrenatural qualquer, alegando simplesmente que a Ciência não reconhece tal fenômeno, haverá de se contra-arguir que é a força manifestativa do fenômeno que falará por si só e que é ela que não reconhece a Ciência (tradicional, dogmática, clássica, materialista e, portanto, analfabeta quanto às leis que regem o Universo). Naturalmente, já haverá, em muito mais profusão, várias correntes científicas espiritualistas, holísticas e transcendentais admitidas pelo público. Essas correntes reconhecerão o fenômeno e o definirão sem dificuldades, porque saberão mais das leis universais profundas e usarão instrumentos de identificação ou análise apropriados para os assuntos geotransicionais. Milhões de cientistas, religiosos e místicos já terão aberto suas consciências para a realidade cósmica espiritual.]
Não importa o que se crê. Importa o que se faz com o que se crê. Existem possibilidades de crescimento para toda forma de crença. No ir e vir dentro do labirinto dos saberes e crenças em que vivemos, o que importa é se ter bom coração.
O que mais importa para o nosso transfuturo é cuidarmos de nosso presente, amando, brincando, trabalhando, ajudando, perdoando, aproveitando a vida e sendo, portanto, feliz no serviço do bem, no serviço ao Cristo. [Pois é. A ideia do carpe dien[1] hoje só tem sentido se combinada com o exercício dos valores crísticos. Do contrário, a chamada “boa vida” transformar-se-á rapidamente no egoístico exercício do hedonismo sem causa, sem proveito espiritual e sem futuro. Na atual transitoriedade planetária, é um grande risco.]
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Enquanto ainda perdura a cegueira cognitiva espiritual, os fatos transcendentais e transicionais vão acontecendo.
Vale ressalvar que cada fato é apenas um quarto de si mesmo.
Seu segundo quarto é o nome que lhe dão em função do tempo, do espaço e da cultura em que ele é manifestado.
O terceiro quarto é a interpretação que dão os que testemunharam o fato diretamente (interpretação primária), mas contaminada pela visão de mundo, sempre limitada, com suas lentes embaçadas e seus olhos vesgos.
O quarto quarto é a interpretação dos que ouviram os que testemunharam o fato (interpretação secundária) ou a interpretação sobre a interpretação dos que viram o fato ou sobre a narração dos que ouviram quem viu o fato. [Deu para vós interpretardes bem esse fato-raciocínio?]
A verdade é esta, que não existe verdade que possa ser percebida em sua inteireza por nós, mesmo porque nossa visão das coisas é apenas tridimensional, logo, limitada sensorialmente e sempre passível de distorções cognitivas. Cada coisa tem dez lados, ou dez dimensões (tomando como base “O Universo Numa Casca de Noz”, livro do professor, físico e astrônomo teórico britânico Stephen Hawking). Tudo é relativamente percebido e definido a partir de pontos de vista ou de vistas de ponto, ou a partir das denominações interpretativas ou das interpretações denominativas.
Esse fato raciocinal definidor vale especialmente para os fatos da transição por que passa a Terra e seus mundos paralelos atualmente.
A grande maioria dos sensitivos - que perceberão mais diretamente tudo o que já foi previsto em épocas pretéritas - tenderão a fazer-lhes interpretações condizentes com as ideologias que abraçam, prestando assim um desserviço à causa da verdade. Mas, isso é inevitável. Nenhuma antena humana é inteiramente pura.
Também o contrário é possível de acontecer: enganos espirituais, ou o que poderíamos chamar de alucinações, miragens ou ilusões realificadas da nossa parte, como seres tridimensionais, podem, até certo grau, ser concretizadas nesta mesma tridimensão ou em dimensões paralelas, a partir de energias mentais voltadas para o que se quer produzir ou para o que se pensa que vai acontecer mesmo lá no mundo invisível e aqui.
Por sua vez essas energias mentais básicas podem ser geradas a partir do medo e dos sentimentos negativos ou a partir do amor, da paz, da fé, da esperança e de outros elementos de procedência superior.
Aliás, tudo se constrói, desconstrói ou se transforma a partir de forças mentais. Ocorre, contudo, que, no caso da transição terráquea, pelo menos oitenta por cento do que já está previsto e predito de algumas décadas para cá pelas fontes espirituais superiores para acontecer, vão acontecer de fato, porque suas fontes mentais criadoras, alteradoras e destruidoras (em verdade, desconstrutoras) encontram-se bem acima do poder mental humano, e porque estão cumprindo uma agenda cósmica inexorável.
O poder maior supera o poder menor, quando chega a vez de o edifício ser reformado para servir à nova qualidade vibracional dos moradores remanescentes.
No máximo, nós, velhos moradores que tivermos alguma boa vontade, forneceremos, como serventes, matéria prima ou argamassa energética aos pedreiros e engenheiros da grande obra de reforma, tanto na sua parte de desconstruções, quanto na sua parte de construções e reconstruções. Em certo nível dos trabalhos, a obra será impulsionada sem maiores contratempos, porque muito entulho já terá sido lançado fora.
[Nós, escrevedores destas crônicas, como pretensos livres-pensadores espiritualistas, só temos aceitado os fatos transicionais como verdades que estão renovando toda a Terra para melhor, porque temos fé nos Espíritos superiores informantes, que vivem numa biodimensão quintessenciada acima da Terra. Cremos que eles têm percepções sensoriais mais aguçadas do que nós aqui da tridimensão terráquea e que estão nos escrevendo e descrevendo as coisas transicionais a partir dos pontos de vista privilegiados deles. Essa profusão de informações sobre as grandes mudanças planetárias que estão por vir vem se dando em maior abundância desde os anos trinta do século passado, através de várias correntes religiosas, místicas, esotéricas e outras.
Eles são verdadeiros super-homens, porque conseguem ver as coisas em muito mais dimensões do que nós, inclusive na dimensão do tempo passado e futuro. Além disso, existem as fontes informativas de que eles dispõem e as viagens feitas por eles para o espaço profundo, talvez até para distâncias bem maiores do que aquelas que os telescópios mais potentes da Terra conseguem enxergar. Consideremos, inclusive, que estes têm seu ponto cego e que não podem ser direcionados para o Sol.
É lógico: quem tem mais conhecimentos multiabrangentes e profundos ou mais poder de percepção, interpreta mais precisamente os fatos já acontecidos e os que ainda acontecerão (ainda que estes subordinados à lei da probabilidade). Já os totalmente néscios ou apedeutos sobre o assunto interpretam os fatos bem distantes da verdade, sendo vítimas fáceis de alucinações cognitivas ou de delírios interpretativos, excetuando os que têm suas proteções e orientações espirituais seguras no recôndito da alma.]
O ideal seria que todos nós tivéssemos o conhecimento multi- e supracientífico da vida universal, para entendermos amplamente tudo o que está ocorrendo com a Terra e com todo o sistema solar. Mas, ter fé em quem tem tal conhecimento, que está sendo transmitido a nós por todos os meios comunicacionais possíveis, já nos basta por ora. [Daí a importância da natureza e sua inteligência própria; da fé e seu poder transformador (“a fé remove montanhas”); do conhecimento, que é a fé raciocinada (“conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”); e do Amor e seu poder de transformar a natureza, robustecer a fé e dar sentido e utilidade ao conhecimento (“a ciência incha, mas o amor edifica”).]
Na ordem hierárquica das inteligências terrestres, nós, os seres humanos, situamo-nos entre os irracionais e os super-homens espirituais.
Na introdução de seu livro “Assim Falou Zaratustra”, Nietzsche disse que “o homem é uma corda esticada entre o animal e o super-homem: uma corda por cima de um abismo.”
Nós, seres humanos, formamos uma biodimensão especial. Somos cordas únicas na natureza terrestre. Alguns de nós são cordas bambas (os que não têm fé nem amor firmes), mas outros são cordas seguras (os que transitam sobre elas (sobre si mesmos) estendendo as mãos para os que seguem ao lado sobre outras cordas, formando, assim, uma ponte humana de interajuda). [Outros são cordas de som, que emitem harmonias e embelezam a vida com arte.]
Atravessamos um período especial sobre a corda da evolução.
Uns estão próximos de chegar ao outro lado, próximos da consciência.
Outros ainda estão iniciando a travessia, próximos da inconsciência.
Alguns particularmente estão acelerando o passo com o combustível da fé associada ao amor solidário, para chegarem à super-humanidade com segurança e precisão. [E o pior é que a corda está sendo armagedonicamente mais esticada. Está ocorrendo um grande cabo de guerra. A corda está vibrando perigosamente. Alguns de nós vão saltar para o lado da luz, porque já estão mais próximos dele, enquanto outros vão cair para o abismo, que é um grande buraco negro de destinos imprevisíveis. Será um salto no escuro, literalmente. Ficar tranquilamente no mesmo lugar, gozando da vantagem da indecisão, ninguém mais poderá.]
Já que não temos ainda um ponto de vista panorâmico multidimensional, precisamos, pois, de um ponto de fé convertida em amor. Adianta da mesma forma. Do contrário, ficaremos ainda por muito tempo embasbacados perante os fenômenos do Universo e suas dimensões indetectáveis pelos nossos monóculos espaciais (☺).
Não será impossível que todas as fases da transição planetária (ou armagedom ou apocalipse) transcorram sem que os incrédulos radicalmente materialistas façam ou percebam qualquer correlação entre os acontecimentos transicionais e as previsões anunciadas há muito ou mais recentemente pelas inteligências superiores, apesar de essas mesmas previsões, muitas delas carregadas de símbolos e mitos, não facilitarem muito as coisas em nível de linguagem e de esclarecimento científicos aqui na nossa tridimensionalidade.
Os engenheiros do Além Superior responsáveis pelas obras transicionais materiais e espirituais são suficientemente inteligentes para promover todas as mudanças necessárias sem provocar maiores alardes ostensivos e tipicamente miraculosos ou fantásticos, como aqueles imaginados ou esperados pelos maravilhistas e catastrofistas.
O que não acontecerá logicamente é a destruição mássica do globo terrestre nem a também anunciada verticalização do eixo geológico do planeta e outras catástrofes de abrangência global. Muitas antigas profecias nesse sentido, de até meados do século passado, perderam a razão de ser, com a moratória da Alta Espiritualidade, concedida em 1969.
Sem levarem essa ocorrência em conta, muitos analistas de profecias ainda baseiam-se nos calendários proféticos de destruição anteriores à chegada do homem à Lua.
De qualquer forma, o concílio da confederação interplanetária, que decidiu pela concessão dessa moratória, só veio a conhecimento público no ano passado, pela via espiritista (mencionada no livro “Não Será em 2012”, de Geraldo Lemos Neto e Marlene Nobre). Logo, ainda não houve tempo para que a humanidade digira essa novidade. [Talvez seja oportuno salientar que noventa e nove por cento das mensagens ditadas pelos Espíritos superiores através dos médiuns espíritas, inclusive aquelas que lastrearam as cinco obras básicas da codificação kardequiana, não se destinam apenas aos espíritas, mas a toda a humanidade.]
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Todos os fenômenos espirituais, transdimensionais e cósmicos, que têm efeito na nossa biotridimensão, admitem interpretações antagônicas, agora também em relação aos fenômenos ostensivos da transição terráquea.
No fim deste ano de 2012, por exemplo, bem provavelmente acontecerá um evento fenomênico transicional, certamente perceptível aos sentidos corporais. A questão é a que ele será associado, se ao multianunciado “fim do mundo”; se ao efeito da imersão completa da Terra no cinturão de fótons de Alcíone; se ao efeito do alinhamento da Terra com um também anunciado corpo celeste magnetoatrativo que, segundo informes esparsos, cruzará entre o Sol e a Terra justamente durante os dias 22, 23 e 24 de dezembro, com possível apagão em escala mundial; ou se ao efeito das energias densas geradas pelo pânico. [Muitos esperam, contudo, que essa ocorrência astronômica dezembrina marque mesmo é o fim do mundo das informações aterrorizadoras falsas, das confusões profetistas, das propagandas enganosas de organizações salvacionistas de última hora, dos poderios conspiracionais ocultos e também das trevas da maldade sobre a Terra.]
O que ainda atravanca o salto evolutivo da Ciência nestes últimos dias é o autoaprisionamento da maioria dos cientistas ao enceguecedor materialismo, da mesma forma que a maioria dos religiosos se veem presos aos dogmatismos interpretacionais engessantes, atravancando a evolução da própria Religião.
Quando houver a soltura das amarras e a união tecnológica, metodológica e conceitual entre a Ciência, a Paraciência e os conhecimentos religiosos, místicos, holísticos e espiritualistas, reconhecer-se-á inicialmente que os fatos e os fenômenos da natureza e das dimensões espirituais existem, independentemente de suas epistemonímias, taxinomias, nomenclaturas e métodos de abordagem, investigação e análise.
Com a unificação das formas e metodologias existentes, vão-se utilizar os instrumentos necessários, que uma ou outra forma de saber possa fornecer, para se investigar e analisar os fenômenos universais, e estes serão vistos como reunidos numa mesma complexidade de verdades. Não haverá classificação deles em sobrenaturais, espirituais, parapsicológicos, ocultos, milagrosos etc. Tudo será reconhecido como pertencente ao todo universal, o que de fato é e sempre foi. [Essa linha de raciocínio, nós temos tentado desenvolver, inclusive nestes escritos. Aqui fazemos - ainda que só ligeiramente - análises e comparações entre algumas abordagens da realidade e da pararrealidade transicionais, conforme o que alcançamos e entendemos como partes da verdade multiarticulada sobre o tema. Buscamos o mais possível não nos filiar a termos muito figurativos sobre os fenômenos transicionais, inclusive para evitarmos confusões culturais e religiosas. Bem, é apenas um esforço propedêutico, por alto e despretensioso.
Não existem nomes cem por cento puros. Seja como for, como nós aqui não cuidados do tema central com propriedade de causa, já que não somos estudiosos nem cientistas nem especialistas de qualquer corrente formal de saber, mas apenas simples comentaristas ou cronistas amadores, mantemos linhas suficientemente flexíveis de opinião e de aceitação dos fatos transicionais.
E não temos nenhuma pretensão de fechar o quebra-cabeça. A Verdade revela-se aos poucos, na esteira do infinito. A porta de saída de um labirinto gnosiológico é ao mesmo tempo a porta de entrada para um labirinto maior. Só não podemos deixar de procurar uma saída. Andar é perigoso. Ficar parado, mais ainda. O minotauro vive tocaiado nas esquinas desertas (ou nos vazios cognitivos).
Assim, se houver qualquer fato ou conceito novo (para nós), provindo de qualquer ramo de saber convencional ou inconvencional, seja científica, paracientífica, religiosa, filosófica, espiritualista, espírita ou mística, que venha a provar em contrário qualquer raciocínio que expusemos até agora como convicção de verdade, nós abandonaremos esse raciocínio e passaremos a crer no novo fato ou conceito.]
A Verdade é uma samambaia de mil folhas. Enrama-se por todas as superfícies disponíveis e espalha suas raízes onde quer que haja a mínima porosidade. Melhor a enxerga quem sai do seu casulo-ninho sobre um de seus ramos e sobrevoa livre sobre toda a planta, como uma borboleta, ainda que levando resíduos de seu antigo casulo, uma vez que não existe conhecimento cem por cento livre.
Enquanto o mal e os maldosos estão saindo, um novo bem e novos bondosos estão chegando, numa transfusão de “sangue bom” espiritual, sustentadora da vitalidade terráquea. Isso para não falar da boa gente, dos homens de bem e dos trabalhadores da última hora nativos, que colaboram em favor da saúde do corpo planetário. [Apesar da anemiante perda de sangue magnético da Terra, os seres especiais que estão encarnando (índigos (glóbulos brancos puríssimos) e cristais (plaquetas de primeira grandeza)) estão encontrando o ambiente terráqueo já preparado para a nova transfusão, porquanto as luzes estelares superiores estão magnetizando a Terra para um novo nível de atração.]
A mudança vibrato-fotomagnética não é caótica nem aleatória. Há uma administração superinteligente, sob a direção do Cristo, em detalhes, ponto a ponto, segundo a segundo. E há um agendamento montado a partir de uma superengenharia cronológica, para que tudo ocorra como previsto, combinado com as mudanças astrofísicas da Terra, da mesma forma que de todos os outros planetas do sistema solar e, particularmente, da evolução de nossas decisões livres em cada dia da atualidade.
Apenas as mudanças na mente individual e na mente coletiva de todos os geoplanetários é que vão sofrer variações, de acordo com os feitos e efeitos que cada um ainda terá de assumir por si só no enfrentamento do inexorável que virá, e estas mudanças com certeza interferirão na qualidade dos eventos transicionais porvindouros.
A mesma supermudança ocorrerá para todos, inadiavelmente, mas com dor para uns e sem dor para outros. Será com “segunda morte” para uns (os que serão conduzidos pela sombra de uma grande nuvem passageira rumo a um planeta de moradia inferior) ou com morte e imediata vida (“a vida eterna”, para os que aqui permanecerem após o período E.T. (Enquanto na Transição), isto, após os anos cinquenta).
Houve moratórias concedidas anteriormente para a evitação de certos abalos sísmicos e cataclísmicos globais que já deveriam ter acontecido. Mas agora entramos de vez no túnel do tempo transicional. Não há mais possibilidade de moratória para evitar-se a grande bitransição, dada a sua natureza preponderantemente astrofísica. O que ainda pode haver em nível de interferência ou de intervenção suprainteligente é no que se refere a efeitos e repercussões dessas mudanças na geofisicidade e na psicofisicidade do planeta, em consonância principalmente com as ondas de pensamento coletivo que se agitarão antes e durante as sacudidelas naturais e espirituais que estão por vir.
Considerando as leis da Psicofísica, especialmente a Psicocinésia (ramo da Psicologia profunda que cuida da modificabilidade dos meios físicos, pela força da mente), é de se crer que as eventuais mudanças físicas e espirituais sobre o planeta Terra, neste e nos próximos anos, decorrerão muito mais por causa das expectativas quanto ao cumprimento das previsões profetistas catastróficas do que por causas das profecias em si.
Os pânicos em si serão causas proféticas de consequentes efeitos destrutivos.
Cremos que a esta altura dos acontecimentos transicionais, todas as antigas profecias de detalhes serão descartadas e enviadas para a lixeira, em razão das mudanças de planos mais recentes. Porém, novas previsões estão surgindo a partir das mudanças mais recentes de condutas humanas, boas e más, do padrão vibratório das coletividades humanas. Isso pode contribuir para que 2012 seja um ano tranquilo e calmo em relação ao que se está prevendo para ele.
A maioria das antigas profecias, inclusive aquelas anunciadoras de anos precisos, viraram apenas histórias de um futuro paralelo que foi desacionado a tempo. As eventuais tragédias, catástrofes e perdas de estruturas coletivas que vierem por aí serão fruto principalmente das mais recentes causas mentais destrutivas nos respectivos epicentros. Sobre o que não tiver de ser atingido, haverá desvios ou embarreiramentos energéticos providenciais, nem que seja no último instante antes do choque. Existem as mãos invisíveis que controlam todos os ambientes planetários. E existe a Mão Suprema, a mão de Deus, que supercontrola todas as outras mãos. É uma lei clássica, tanto para ambientes coletivos quanto para ambientes individuais.
O que provocará cataclismos emocionais e pânicos são os recém-anunciados apagões, panes em sistemas de comunicação e tempestades magnéticas durante todo este ano, especialmente no mês de dezembro porvindouro, como resultante de alterações no polo magnético da Terra e da chegada do superequinócio cósmico de primavera.
Esse fenômeno será o nascer do sol alciônico perante nosso sistema solar. Daí a expressão “primavera”, como uma luz nova que surge.
Estamos no fim da madrugada equinocial. Até o fim deste ano de 2012 vai amanhecer total. Teremos entrado de vez no cinturão de fótons de Alcíone. Apertemos nossos cintos (mas não tão firmemente). Mantenhamos a serenidade, a esperança, a fé e o espírito de colaboração, aconteça o que acontecer.
A manhã equinocial, entretanto, será longa, e até o sol alciônico se fazer valer de verdade, vencida a pororoca fotovibracional, muitas coisas hão de acontecer na Terra e com os terráqueos de seus diversos mundos paralelos.
Cuidemos de nós mesmos, de nossas saúdes, para que possamos presenciar esse novo dia, essa nova vida, após o inverno nuclear (não de explosões de energias atômicas, mas de explosões e dispersões de energias espirituais negativas).
Refrisemos, contudo, que nada disso tem a ver com o assim chamado “fim do mundo”, nem mesmo com a transição moral do planeta. Muito menos implicará a extinção da humanidade encarnada atual. Fará parte apenas dos efeitos de um processo astronômico, ainda que passíveis de redirecionamentos inteligentes, em tempos e em espaços, com as forças supertelecinéticas de quem de poder, no caso, o próprio Cristo, que foi quem modelou e remodelou a Terra em sua gênese, a partir de gases incandescentes.
Muitos confundirão alterações geológicas durante este ano de 2012, especialmente os que ocorrerem no mês de dezembro, como o enfim fim do mundo. Milhares de atônitos possivelmente não terão a chance de ver 2013. Desesperar-se-ão, não necessariamente diante de tsunamis oceânicos ou terremotos, mas vitimados por ondas mentais coletivas propagadas por ações de campos morfogenéticos, reação psíquica em cadeia, ressonância magnética, ressonância emocional, efeito borboleta moral etc, além de pela angústia decorrente de tragédias reais distantes e de terrorismos informacionais causadores de sensação de insegurança.
Em resumo, após a culminância mais contundente do processo geotransicional, não se instalará automaticamente a Nova Era ou Mundo de Regeneração na Terra, não. Continuará havendo períodos dentro de outros períodos maiores na transição geomaterial e na transição geoespiritual. Estas, por sua vez, integram a fase geral de reconstrução de Gaia e de estabelecimento definitivo da era do Evangelho, o que poderá se encerrar somente lá por volta do ano 1000 D.T. (depois da transição).
Muitas mudanças preparatórias para a evolução da Terra de planeta de provas e expiações para planeta de regeneração já estão ocorrendo, de modo que não haverá o fim pontual de um ciclo para poder se iniciar o outro. O processo mutatório já está tendo lugar na bitransição intercíclica. Muitos sinais dos novos tempos já estão perceptíveis, ainda que não proclamados nem devidamente sentidos, simplesmente porque eles não têm efeitos especiais, não batem exatamente com as figuras previstas pelos escatologistas apocaliticistas e religiosos fanáticos.
As realidades espirituais sempre se apresentaram meio imprecisas na nossa tridimensionalidade, gerando dubiedades de sentidos e permitindo esclarecimentos antagônicos entre os homines interpretandes crentes e descrentes nas coisas do espírito.
Quanto mais alguém se julga sabedor e forte em relação aos conhecimentos do mundo, menos se predispõe a crer nas realidades espirituais, mesmo que estas se apresentem claramente para ele, mesmo que estas sejam anunciadas por Espíritos superiores, de tal maneira que aqueles incrédulos mais sistemáticos facilmente tomarão a realidade pela figura, até o seu último suspiro.
Essa passagem bíblica vale também para a atual realidade transicional do nosso planeta. [Aliás, tudo dito por Jesus em seu tempo dirigiu-se a seus próprios contemporâneos e, ao mesmo tempo, a todas as gerações pósteras a Ele, inclusive à nossa, que é cronofinal ou, melhor, transitotemporal. Basta em adaptação estender e atualizar o sentido das palavras e das ideias.]
A maioria de nós não entende e não crê ou se nega a crer no que está acontecendo com a Terra nos aspectos material, espiritual e moral. Mesmo os denominados “sinais do céu”, quando se multiplicarem, durante um bom tempo ainda serão vistos sempre com ressalva por muitos incrédulos.
DIANTE DO OCEANO INFORMACIONAL,
O argumento reinante na consciência travada de muitos é que tudo isso não passa de uma tremenda baboseira, como outras tantas sobre temas semelhantes.
De fato, muitas ideias sobre a realidade transicional, apregoadas tempos atrás, agora se agigantam com o acúmulo e a justaposição de ideias alucinantes inteligentes, que vêm construindo e unificando pseudoverdades lógicas e até intracoerentes, mas totalmente desfundamentadas na verdade real dos fatos da vida e sem qualquer amparo nas correntes científicas mais progressistas. [Deveras, hoje já vive por aí um grande bloco de uma verdade multiarticulada sobre a transição planetária, reunidas em grande parte a partir de várias verdades hipotéticas oriundas de várias fontes e difundidas principalmente através da Internet. A questão é: quais dessas verdades, ainda que hipotéticas, têm fundo de verdade mesmo?
Em verdade, difícil está sendo para nós não é identificar as inverdades, mas é identificar as verdades em meio às inverdades (isso conforme nosso ponto de vista ou de fé).
Na dúvida, nós cá, redatores destes escritos, esforçamo-nos para nos manter jungidos às fontes básicas sobre o assunto. Elas provêm do único “telescópio” que foi posto no espaço e que tem a capacidade de ver o espaço profundo espiritual e o tempo profundo espiritual passado e presente. Esse “telescópio” é o conjunto dos espíritos superiores em quem acreditamos e que têm transmitido para todos nós, pelas vias mediúnica, intuitiva e inspirativa, as imagens-textos do que veem, sabem e podem dizer gradativamente.]
Há também os que se apoiam na ideia (fixa) de que ninguém pode provar nem prever nada, que só Deus sabe o dia do fim, que tudo isso não passa de golpes mercadológicos, enganações de falsos profetas, manobras conspiracionais das trevas etc, etc.
Só não podemos é simplesmente negar o todo da realidade transicional por causa das falhas de interpretação, dos delírios imaginários de alguns pseudoespecialistas no assunto, de influências malignas etc.
Apesar dos vagalhões de informações mal dadas, meias informações e pseudoinformações, nós somos instados a crer nos contornos gerais da transição planetária. Contudo, é psicossaudável nos mantermos ligados a um porto seguro básico de informações, para nós confiáveis, e deixar passarem ao largo as oceânicas e tumultuosas tempestades informacionais, que são capazes de afogar em copo d’ água informólatras estressados. Quando desatracarmos, para pescar informações complementares, naveguemos apenas perto de praias seguras e principalmente o mais próximo possível de faróis evangélicos textuais, usando sempre a bússola da caridade e mantendo aceso o sextante da fé.
O DIVISOR DE ÁGUAS DA CRENÇA
SÃO AS FONTES TEXTUAIS
Um fator à parte que reforça a descrença da maioria dos racionalistas e céticos é que os fenômenos geotransicionais, que agora estão se dando, antes sempre foram tratados por formações religiosas, místicas e esotéricas, tomando como base escritos antigos, inclusive a Bíblia.
Nós cremos nos fenômenos cósmicos em geral, tradicionalmente, a partir de intertextos científicos e didáticos, que se justapõem no decorrer do tempo e das sucessivas correntes de pensamento e evoluções tecnológicas.
Só que, agora, os fenômenos da transição planetária, independentemente de textos interpretativos ou proféticos não científicos, estão começando a acontecer mais perceptivelmente. Acabou o tempo das puras conjecturas, figurações imaginárias e profecias em linguagens veladas.
Tem surgido uma crise cognitiva textual entre os cientistas conservadores.
A Ciência formal, academicista e materialista, que sempre desdenhou esse assunto, porque apropriado pelos ramos de saber “rivais”, agora está num vazio cognitivo. Faltam-lhe textos científicos como referências no passado, para formar intertextos. Não tem sequer nomenclatura própria para a fenomenologia transicional. E das duas uma, por enquanto: ou continuará negando tudo, ou vai ter que se debruçar sobre o assunto a partir dos indicadores religiosos, místicos, gnósticos e esotéricos, para formar, às pressas, seus próprios intertextos esclarecedores. E o pior é que, bem provavelmente, só vai poder continuar negando tudo até dezembro de 2012. A partir de então, terá que, pela força das manifestações transicionais mais prementes, reduzir, ainda que gradativamente, seu ceticismo ou negação sistemática.
A ficha da humanidade ainda não caiu, o que tem lá suas vantagens. De qualquer forma, mais importante do que o conhecimento da Verdade, especialmente no que tange à transição planetária biaspectual, é viver se preparando para experienciá-la, ainda que inconscientemente. Claro que saber por antecipação alguma coisa do que virá, facilita a preparação. [O segredo é só usar o bom senso, para saber separar o joio do trigo informacional a respeito do assunto.]
E como a quarta dimensão (o tempo) para nós, tridimensionais, só se manifesta por uma trilha para que realizemos nossas múltiplas ações, em especial a instrução e o amor, urge que dediquemos mais tempo agora a este último. É melhor que fiquemos menos instruídos agora (não necessariamente apedeutos) e nos prepararmos mais na disciplina do Evangelho aplicado, para podermos apreciar as novas luzes do futuro. É melhor do que dedicarmos tempo só para a instrução, correndo mais risco de, no futuro, vermos apenas um imenso quadro negro à nossa frente, na sala de aula cósmica da recuperação.
O juízo final de cada um de nós levará em conta não os saberes, mas os fazeres e afazeres de cada um no passado recente e no passado remoto, com o consequente saldo contábil restante, se positivo ou se negativo.
Por essas e outras é que existem aqueles, mesmo dentre religiosos e crentes, que são totalmente céticos em relação à transição planetária, por conveniência ou por medo de encarar a realidade. Vivem fugindo até de pensarem no assunto. Prendem-se a estilos de vida inconscientizadores, a um "oblivio accebit"[3] anestésico, entorpecente ou extasiante, que os impede de saírem da matrix sensório-dimensional em que vivem.
Bem, tudo, inclusive a própria ignorância, é relativo e pode ser aproveitado para a salvação, evolução ou salto quântico ou geocronológico, desde que... se esteja em condições morais mínimas e pulsando numa frequência vibratorial básica para a suportação de tudo o que vier pela frente. O plano crístico da salvação não inclui obrigatoriamente crenças conscientes, mas posturas morais condizentes com os ditames do Evangelho. Lembremo-nos da máxima de Santo Agostinho: “ama et fac quod vis” (“amai, e fazei o que vós quiserdes”). Isso inclui também ser o que se quiser ser ou não ser, e crer no que se quiser crer ou não crer, se se tiver o amor como prática diária.
Estar em paz com a consciência do dever evangélico que está sendo cumprido atualmente, em princípio, é a melhor preparação, não exatamente para que nos salvemos, mas especialmente para que enfrentemos a realidade transicional mais intensa e sensório-contundente que vem por aí. Tudo o mais, entreguemos a Deus.
QUEM OFERECE MAIS RESPOSTAS SOBRE O TEMA?.
A CORDA BREVEMENTE ROMPER-SE-Á?.
O FIM, EM VERDADE, É O COMEÇO DO MUNDO..
COMO TEM SE DADO AS MUDANÇAS ?.
DIANTE DO OCEANO INFORMACIONAL, FAÇAMOS NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
CIÊNCIA E PARACIÊNCIA:
QUEM OFERECE MAIS RESPOSTAS SOBRE O TEMA?
Em suas infantilidades cognitivas, as pessoas, em grande parte, acomodam-se em círculos menores de saber, vistos como ninhos protetores, casinhas seguras. E, em razão disso, elas interpretam os fenômenos da vida somente a partir do seu estreito, pálido e estrábico ponto de vista, que é aquele que lhes foi educadamente imposto pela Ciência, Religião e ideologias populares tradicionais. Saltar para um círculo maior, ou trafegar à vontade entre círculos cognitivos diferentes, é frequentemente visto como assustador. Requer alguma coragem e algum desprendimento.
Quando não se entende o que está ocorrendo fora das leis científicas conhecidas ou dos cânones eclesiais, normalmente se o atribui ao absurdo, ao simplesmente inexplicável ou ao milagre. Assim é e será muito mais em relação aos fenômenos da transição planetária.
Segundo Santo Agostinho, “os milagres não acontecem em contradição com as Leis da Natureza, mas, sim, em contradição com o que conhecemos dessas Leis”. Essa afirmação pode ser estendida para quaisquer fenômenos cosmonaturais, espirituais e bioenergéticos não reconhecidos formalmente pelas correntes científicas tradicionais, clássicas, convencionais e materialistas.
[Vai chegar um momento, num futuro breve, em que, se alguém não admitir como fato normal um hoje chamado fenômeno paranormal ou sobrenatural qualquer, alegando simplesmente que a Ciência não reconhece tal fenômeno, haverá de se contra-arguir que é a força manifestativa do fenômeno que falará por si só e que é ela que não reconhece a Ciência (tradicional, dogmática, clássica, materialista e, portanto, analfabeta quanto às leis que regem o Universo). Naturalmente, já haverá, em muito mais profusão, várias correntes científicas espiritualistas, holísticas e transcendentais admitidas pelo público. Essas correntes reconhecerão o fenômeno e o definirão sem dificuldades, porque saberão mais das leis universais profundas e usarão instrumentos de identificação ou análise apropriados para os assuntos geotransicionais. Milhões de cientistas, religiosos e místicos já terão aberto suas consciências para a realidade cósmica espiritual.]
Não importa o que se crê. Importa o que se faz com o que se crê. Existem possibilidades de crescimento para toda forma de crença. No ir e vir dentro do labirinto dos saberes e crenças em que vivemos, o que importa é se ter bom coração.
O que mais importa para o nosso transfuturo é cuidarmos de nosso presente, amando, brincando, trabalhando, ajudando, perdoando, aproveitando a vida e sendo, portanto, feliz no serviço do bem, no serviço ao Cristo. [Pois é. A ideia do carpe dien[1] hoje só tem sentido se combinada com o exercício dos valores crísticos. Do contrário, a chamada “boa vida” transformar-se-á rapidamente no egoístico exercício do hedonismo sem causa, sem proveito espiritual e sem futuro. Na atual transitoriedade planetária, é um grande risco.]
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Enquanto ainda perdura a cegueira cognitiva espiritual, os fatos transcendentais e transicionais vão acontecendo.
Vale ressalvar que cada fato é apenas um quarto de si mesmo.
Seu segundo quarto é o nome que lhe dão em função do tempo, do espaço e da cultura em que ele é manifestado.
O terceiro quarto é a interpretação que dão os que testemunharam o fato diretamente (interpretação primária), mas contaminada pela visão de mundo, sempre limitada, com suas lentes embaçadas e seus olhos vesgos.
O quarto quarto é a interpretação dos que ouviram os que testemunharam o fato (interpretação secundária) ou a interpretação sobre a interpretação dos que viram o fato ou sobre a narração dos que ouviram quem viu o fato. [Deu para vós interpretardes bem esse fato-raciocínio?]
“Não existem fatos; apenas interpretações”. – Friedrich Nietzsche.
A verdade é esta, que não existe verdade que possa ser percebida em sua inteireza por nós, mesmo porque nossa visão das coisas é apenas tridimensional, logo, limitada sensorialmente e sempre passível de distorções cognitivas. Cada coisa tem dez lados, ou dez dimensões (tomando como base “O Universo Numa Casca de Noz”, livro do professor, físico e astrônomo teórico britânico Stephen Hawking). Tudo é relativamente percebido e definido a partir de pontos de vista ou de vistas de ponto, ou a partir das denominações interpretativas ou das interpretações denominativas.
Esse fato raciocinal definidor vale especialmente para os fatos da transição por que passa a Terra e seus mundos paralelos atualmente.
A grande maioria dos sensitivos - que perceberão mais diretamente tudo o que já foi previsto em épocas pretéritas - tenderão a fazer-lhes interpretações condizentes com as ideologias que abraçam, prestando assim um desserviço à causa da verdade. Mas, isso é inevitável. Nenhuma antena humana é inteiramente pura.
Também o contrário é possível de acontecer: enganos espirituais, ou o que poderíamos chamar de alucinações, miragens ou ilusões realificadas da nossa parte, como seres tridimensionais, podem, até certo grau, ser concretizadas nesta mesma tridimensão ou em dimensões paralelas, a partir de energias mentais voltadas para o que se quer produzir ou para o que se pensa que vai acontecer mesmo lá no mundo invisível e aqui.
Por sua vez essas energias mentais básicas podem ser geradas a partir do medo e dos sentimentos negativos ou a partir do amor, da paz, da fé, da esperança e de outros elementos de procedência superior.
Aliás, tudo se constrói, desconstrói ou se transforma a partir de forças mentais. Ocorre, contudo, que, no caso da transição terráquea, pelo menos oitenta por cento do que já está previsto e predito de algumas décadas para cá pelas fontes espirituais superiores para acontecer, vão acontecer de fato, porque suas fontes mentais criadoras, alteradoras e destruidoras (em verdade, desconstrutoras) encontram-se bem acima do poder mental humano, e porque estão cumprindo uma agenda cósmica inexorável.
O poder maior supera o poder menor, quando chega a vez de o edifício ser reformado para servir à nova qualidade vibracional dos moradores remanescentes.
No máximo, nós, velhos moradores que tivermos alguma boa vontade, forneceremos, como serventes, matéria prima ou argamassa energética aos pedreiros e engenheiros da grande obra de reforma, tanto na sua parte de desconstruções, quanto na sua parte de construções e reconstruções. Em certo nível dos trabalhos, a obra será impulsionada sem maiores contratempos, porque muito entulho já terá sido lançado fora.
[Nós, escrevedores destas crônicas, como pretensos livres-pensadores espiritualistas, só temos aceitado os fatos transicionais como verdades que estão renovando toda a Terra para melhor, porque temos fé nos Espíritos superiores informantes, que vivem numa biodimensão quintessenciada acima da Terra. Cremos que eles têm percepções sensoriais mais aguçadas do que nós aqui da tridimensão terráquea e que estão nos escrevendo e descrevendo as coisas transicionais a partir dos pontos de vista privilegiados deles. Essa profusão de informações sobre as grandes mudanças planetárias que estão por vir vem se dando em maior abundância desde os anos trinta do século passado, através de várias correntes religiosas, místicas, esotéricas e outras.
“Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.” – Trecho do prefácio de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.” – Trecho do prefácio de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Eles são verdadeiros super-homens, porque conseguem ver as coisas em muito mais dimensões do que nós, inclusive na dimensão do tempo passado e futuro. Além disso, existem as fontes informativas de que eles dispõem e as viagens feitas por eles para o espaço profundo, talvez até para distâncias bem maiores do que aquelas que os telescópios mais potentes da Terra conseguem enxergar. Consideremos, inclusive, que estes têm seu ponto cego e que não podem ser direcionados para o Sol.
É lógico: quem tem mais conhecimentos multiabrangentes e profundos ou mais poder de percepção, interpreta mais precisamente os fatos já acontecidos e os que ainda acontecerão (ainda que estes subordinados à lei da probabilidade). Já os totalmente néscios ou apedeutos sobre o assunto interpretam os fatos bem distantes da verdade, sendo vítimas fáceis de alucinações cognitivas ou de delírios interpretativos, excetuando os que têm suas proteções e orientações espirituais seguras no recôndito da alma.]
O ideal seria que todos nós tivéssemos o conhecimento multi- e supracientífico da vida universal, para entendermos amplamente tudo o que está ocorrendo com a Terra e com todo o sistema solar. Mas, ter fé em quem tem tal conhecimento, que está sendo transmitido a nós por todos os meios comunicacionais possíveis, já nos basta por ora. [Daí a importância da natureza e sua inteligência própria; da fé e seu poder transformador (“a fé remove montanhas”); do conhecimento, que é a fé raciocinada (“conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”); e do Amor e seu poder de transformar a natureza, robustecer a fé e dar sentido e utilidade ao conhecimento (“a ciência incha, mas o amor edifica”).]
A CORDA BREVEMENTE ROMPER-SE-Á?
Na ordem hierárquica das inteligências terrestres, nós, os seres humanos, situamo-nos entre os irracionais e os super-homens espirituais.
Na introdução de seu livro “Assim Falou Zaratustra”, Nietzsche disse que “o homem é uma corda esticada entre o animal e o super-homem: uma corda por cima de um abismo.”
Nós, seres humanos, formamos uma biodimensão especial. Somos cordas únicas na natureza terrestre. Alguns de nós são cordas bambas (os que não têm fé nem amor firmes), mas outros são cordas seguras (os que transitam sobre elas (sobre si mesmos) estendendo as mãos para os que seguem ao lado sobre outras cordas, formando, assim, uma ponte humana de interajuda). [Outros são cordas de som, que emitem harmonias e embelezam a vida com arte.]
Atravessamos um período especial sobre a corda da evolução.
Uns estão próximos de chegar ao outro lado, próximos da consciência.
Outros ainda estão iniciando a travessia, próximos da inconsciência.
Alguns particularmente estão acelerando o passo com o combustível da fé associada ao amor solidário, para chegarem à super-humanidade com segurança e precisão. [E o pior é que a corda está sendo armagedonicamente mais esticada. Está ocorrendo um grande cabo de guerra. A corda está vibrando perigosamente. Alguns de nós vão saltar para o lado da luz, porque já estão mais próximos dele, enquanto outros vão cair para o abismo, que é um grande buraco negro de destinos imprevisíveis. Será um salto no escuro, literalmente. Ficar tranquilamente no mesmo lugar, gozando da vantagem da indecisão, ninguém mais poderá.]
Já que não temos ainda um ponto de vista panorâmico multidimensional, precisamos, pois, de um ponto de fé convertida em amor. Adianta da mesma forma. Do contrário, ficaremos ainda por muito tempo embasbacados perante os fenômenos do Universo e suas dimensões indetectáveis pelos nossos monóculos espaciais (☺).
Não será impossível que todas as fases da transição planetária (ou armagedom ou apocalipse) transcorram sem que os incrédulos radicalmente materialistas façam ou percebam qualquer correlação entre os acontecimentos transicionais e as previsões anunciadas há muito ou mais recentemente pelas inteligências superiores, apesar de essas mesmas previsões, muitas delas carregadas de símbolos e mitos, não facilitarem muito as coisas em nível de linguagem e de esclarecimento científicos aqui na nossa tridimensionalidade.
Os engenheiros do Além Superior responsáveis pelas obras transicionais materiais e espirituais são suficientemente inteligentes para promover todas as mudanças necessárias sem provocar maiores alardes ostensivos e tipicamente miraculosos ou fantásticos, como aqueles imaginados ou esperados pelos maravilhistas e catastrofistas.
O que não acontecerá logicamente é a destruição mássica do globo terrestre nem a também anunciada verticalização do eixo geológico do planeta e outras catástrofes de abrangência global. Muitas antigas profecias nesse sentido, de até meados do século passado, perderam a razão de ser, com a moratória da Alta Espiritualidade, concedida em 1969.
Sem levarem essa ocorrência em conta, muitos analistas de profecias ainda baseiam-se nos calendários proféticos de destruição anteriores à chegada do homem à Lua.
De qualquer forma, o concílio da confederação interplanetária, que decidiu pela concessão dessa moratória, só veio a conhecimento público no ano passado, pela via espiritista (mencionada no livro “Não Será em 2012”, de Geraldo Lemos Neto e Marlene Nobre). Logo, ainda não houve tempo para que a humanidade digira essa novidade. [Talvez seja oportuno salientar que noventa e nove por cento das mensagens ditadas pelos Espíritos superiores através dos médiuns espíritas, inclusive aquelas que lastrearam as cinco obras básicas da codificação kardequiana, não se destinam apenas aos espíritas, mas a toda a humanidade.]
“Espíritos abnegados e esclarecidos falam-nos de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do sistema solar, da qual é Jesus um dos membros divinos. Reunir-se-á, de novo, a sociedade celeste, pela terceira vez, na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de abraçar e redimir a nossa Humanidade, decidindo novamente sobre os destinos do nosso mundo.
Que resultará desse conclave dos Anjos do Infinito? Deus o sabe.
Nas grandes transições do século que passa, aguardemos o seu amor e a sua misericórdia.” – trecho do livro “A Caminho da Luz”, escrito por Emmanuel em 1938 e psicografado através do médium Francisco Cândido Xavier. E, de fato, esse terceiro conclave angélico teve lugar em 1969[2]. Tudo indica que, de alguma forma, deu bom resultado. Ainda estamos aqui contando história, não é mesmo?
Muitos dos abalos que estavam previstos para acontecer têm ou terão suas magnitudes reduzidas talvez a vinte ou trinta por cento. Isso deve-se à referida moratória celestial e ao decorrente comportamento antiterceira guerra mundial da maioria dos cidadãos planetários e seus movimentos de paz e amor, de meditação e de oração coletivas e graças às intervenções supertelecinéticas das potências espirituais galáticas. Isso tudo não é somente a nossa convicção lógica, mas é também a nossa fé.
Que resultará desse conclave dos Anjos do Infinito? Deus o sabe.
Nas grandes transições do século que passa, aguardemos o seu amor e a sua misericórdia.” – trecho do livro “A Caminho da Luz”, escrito por Emmanuel em 1938 e psicografado através do médium Francisco Cândido Xavier. E, de fato, esse terceiro conclave angélico teve lugar em 1969[2]. Tudo indica que, de alguma forma, deu bom resultado. Ainda estamos aqui contando história, não é mesmo?
Muitos dos abalos que estavam previstos para acontecer têm ou terão suas magnitudes reduzidas talvez a vinte ou trinta por cento. Isso deve-se à referida moratória celestial e ao decorrente comportamento antiterceira guerra mundial da maioria dos cidadãos planetários e seus movimentos de paz e amor, de meditação e de oração coletivas e graças às intervenções supertelecinéticas das potências espirituais galáticas. Isso tudo não é somente a nossa convicção lógica, mas é também a nossa fé.
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Todos os fenômenos espirituais, transdimensionais e cósmicos, que têm efeito na nossa biotridimensão, admitem interpretações antagônicas, agora também em relação aos fenômenos ostensivos da transição terráquea.
No fim deste ano de 2012, por exemplo, bem provavelmente acontecerá um evento fenomênico transicional, certamente perceptível aos sentidos corporais. A questão é a que ele será associado, se ao multianunciado “fim do mundo”; se ao efeito da imersão completa da Terra no cinturão de fótons de Alcíone; se ao efeito do alinhamento da Terra com um também anunciado corpo celeste magnetoatrativo que, segundo informes esparsos, cruzará entre o Sol e a Terra justamente durante os dias 22, 23 e 24 de dezembro, com possível apagão em escala mundial; ou se ao efeito das energias densas geradas pelo pânico. [Muitos esperam, contudo, que essa ocorrência astronômica dezembrina marque mesmo é o fim do mundo das informações aterrorizadoras falsas, das confusões profetistas, das propagandas enganosas de organizações salvacionistas de última hora, dos poderios conspiracionais ocultos e também das trevas da maldade sobre a Terra.]
O que ainda atravanca o salto evolutivo da Ciência nestes últimos dias é o autoaprisionamento da maioria dos cientistas ao enceguecedor materialismo, da mesma forma que a maioria dos religiosos se veem presos aos dogmatismos interpretacionais engessantes, atravancando a evolução da própria Religião.
Quando houver a soltura das amarras e a união tecnológica, metodológica e conceitual entre a Ciência, a Paraciência e os conhecimentos religiosos, místicos, holísticos e espiritualistas, reconhecer-se-á inicialmente que os fatos e os fenômenos da natureza e das dimensões espirituais existem, independentemente de suas epistemonímias, taxinomias, nomenclaturas e métodos de abordagem, investigação e análise.
“As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.” – Mário de Andrade.
Com a unificação das formas e metodologias existentes, vão-se utilizar os instrumentos necessários, que uma ou outra forma de saber possa fornecer, para se investigar e analisar os fenômenos universais, e estes serão vistos como reunidos numa mesma complexidade de verdades. Não haverá classificação deles em sobrenaturais, espirituais, parapsicológicos, ocultos, milagrosos etc. Tudo será reconhecido como pertencente ao todo universal, o que de fato é e sempre foi. [Essa linha de raciocínio, nós temos tentado desenvolver, inclusive nestes escritos. Aqui fazemos - ainda que só ligeiramente - análises e comparações entre algumas abordagens da realidade e da pararrealidade transicionais, conforme o que alcançamos e entendemos como partes da verdade multiarticulada sobre o tema. Buscamos o mais possível não nos filiar a termos muito figurativos sobre os fenômenos transicionais, inclusive para evitarmos confusões culturais e religiosas. Bem, é apenas um esforço propedêutico, por alto e despretensioso.
Não existem nomes cem por cento puros. Seja como for, como nós aqui não cuidados do tema central com propriedade de causa, já que não somos estudiosos nem cientistas nem especialistas de qualquer corrente formal de saber, mas apenas simples comentaristas ou cronistas amadores, mantemos linhas suficientemente flexíveis de opinião e de aceitação dos fatos transicionais.
E não temos nenhuma pretensão de fechar o quebra-cabeça. A Verdade revela-se aos poucos, na esteira do infinito. A porta de saída de um labirinto gnosiológico é ao mesmo tempo a porta de entrada para um labirinto maior. Só não podemos deixar de procurar uma saída. Andar é perigoso. Ficar parado, mais ainda. O minotauro vive tocaiado nas esquinas desertas (ou nos vazios cognitivos).
"Pouco conhecimento é uma coisa perigosa; muito conhecimento, também." - Albert Einstein
Assim, se houver qualquer fato ou conceito novo (para nós), provindo de qualquer ramo de saber convencional ou inconvencional, seja científica, paracientífica, religiosa, filosófica, espiritualista, espírita ou mística, que venha a provar em contrário qualquer raciocínio que expusemos até agora como convicção de verdade, nós abandonaremos esse raciocínio e passaremos a crer no novo fato ou conceito.]
A Verdade é uma samambaia de mil folhas. Enrama-se por todas as superfícies disponíveis e espalha suas raízes onde quer que haja a mínima porosidade. Melhor a enxerga quem sai do seu casulo-ninho sobre um de seus ramos e sobrevoa livre sobre toda a planta, como uma borboleta, ainda que levando resíduos de seu antigo casulo, uma vez que não existe conhecimento cem por cento livre.
O FIM, EM VERDADE, É O COMEÇO DO MUNDO
Enquanto o mal e os maldosos estão saindo, um novo bem e novos bondosos estão chegando, numa transfusão de “sangue bom” espiritual, sustentadora da vitalidade terráquea. Isso para não falar da boa gente, dos homens de bem e dos trabalhadores da última hora nativos, que colaboram em favor da saúde do corpo planetário. [Apesar da anemiante perda de sangue magnético da Terra, os seres especiais que estão encarnando (índigos (glóbulos brancos puríssimos) e cristais (plaquetas de primeira grandeza)) estão encontrando o ambiente terráqueo já preparado para a nova transfusão, porquanto as luzes estelares superiores estão magnetizando a Terra para um novo nível de atração.]
A mudança vibrato-fotomagnética não é caótica nem aleatória. Há uma administração superinteligente, sob a direção do Cristo, em detalhes, ponto a ponto, segundo a segundo. E há um agendamento montado a partir de uma superengenharia cronológica, para que tudo ocorra como previsto, combinado com as mudanças astrofísicas da Terra, da mesma forma que de todos os outros planetas do sistema solar e, particularmente, da evolução de nossas decisões livres em cada dia da atualidade.
Apenas as mudanças na mente individual e na mente coletiva de todos os geoplanetários é que vão sofrer variações, de acordo com os feitos e efeitos que cada um ainda terá de assumir por si só no enfrentamento do inexorável que virá, e estas mudanças com certeza interferirão na qualidade dos eventos transicionais porvindouros.
A mesma supermudança ocorrerá para todos, inadiavelmente, mas com dor para uns e sem dor para outros. Será com “segunda morte” para uns (os que serão conduzidos pela sombra de uma grande nuvem passageira rumo a um planeta de moradia inferior) ou com morte e imediata vida (“a vida eterna”, para os que aqui permanecerem após o período E.T. (Enquanto na Transição), isto, após os anos cinquenta).
Houve moratórias concedidas anteriormente para a evitação de certos abalos sísmicos e cataclísmicos globais que já deveriam ter acontecido. Mas agora entramos de vez no túnel do tempo transicional. Não há mais possibilidade de moratória para evitar-se a grande bitransição, dada a sua natureza preponderantemente astrofísica. O que ainda pode haver em nível de interferência ou de intervenção suprainteligente é no que se refere a efeitos e repercussões dessas mudanças na geofisicidade e na psicofisicidade do planeta, em consonância principalmente com as ondas de pensamento coletivo que se agitarão antes e durante as sacudidelas naturais e espirituais que estão por vir.
Considerando as leis da Psicofísica, especialmente a Psicocinésia (ramo da Psicologia profunda que cuida da modificabilidade dos meios físicos, pela força da mente), é de se crer que as eventuais mudanças físicas e espirituais sobre o planeta Terra, neste e nos próximos anos, decorrerão muito mais por causa das expectativas quanto ao cumprimento das previsões profetistas catastróficas do que por causas das profecias em si.
Os pânicos em si serão causas proféticas de consequentes efeitos destrutivos.
Cremos que a esta altura dos acontecimentos transicionais, todas as antigas profecias de detalhes serão descartadas e enviadas para a lixeira, em razão das mudanças de planos mais recentes. Porém, novas previsões estão surgindo a partir das mudanças mais recentes de condutas humanas, boas e más, do padrão vibratório das coletividades humanas. Isso pode contribuir para que 2012 seja um ano tranquilo e calmo em relação ao que se está prevendo para ele.
A maioria das antigas profecias, inclusive aquelas anunciadoras de anos precisos, viraram apenas histórias de um futuro paralelo que foi desacionado a tempo. As eventuais tragédias, catástrofes e perdas de estruturas coletivas que vierem por aí serão fruto principalmente das mais recentes causas mentais destrutivas nos respectivos epicentros. Sobre o que não tiver de ser atingido, haverá desvios ou embarreiramentos energéticos providenciais, nem que seja no último instante antes do choque. Existem as mãos invisíveis que controlam todos os ambientes planetários. E existe a Mão Suprema, a mão de Deus, que supercontrola todas as outras mãos. É uma lei clássica, tanto para ambientes coletivos quanto para ambientes individuais.
O que provocará cataclismos emocionais e pânicos são os recém-anunciados apagões, panes em sistemas de comunicação e tempestades magnéticas durante todo este ano, especialmente no mês de dezembro porvindouro, como resultante de alterações no polo magnético da Terra e da chegada do superequinócio cósmico de primavera.
Esse fenômeno será o nascer do sol alciônico perante nosso sistema solar. Daí a expressão “primavera”, como uma luz nova que surge.
“Orai, pois, para que isto não suceda no inverno; porque naqueles dias haverá uma tribulação tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá.” – Marcos, 13:18-19.
Estamos no fim da madrugada equinocial. Até o fim deste ano de 2012 vai amanhecer total. Teremos entrado de vez no cinturão de fótons de Alcíone. Apertemos nossos cintos (mas não tão firmemente). Mantenhamos a serenidade, a esperança, a fé e o espírito de colaboração, aconteça o que acontecer.
“Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.”
Joanna de Ângelis (no primeiro capítulo, intitulado “A Grande Transição”, do livro “Jesus e Vida” (2007), psicografado por intermédio de Divaldo Pereira Franco).
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.”
Joanna de Ângelis (no primeiro capítulo, intitulado “A Grande Transição”, do livro “Jesus e Vida” (2007), psicografado por intermédio de Divaldo Pereira Franco).
A manhã equinocial, entretanto, será longa, e até o sol alciônico se fazer valer de verdade, vencida a pororoca fotovibracional, muitas coisas hão de acontecer na Terra e com os terráqueos de seus diversos mundos paralelos.
Cuidemos de nós mesmos, de nossas saúdes, para que possamos presenciar esse novo dia, essa nova vida, após o inverno nuclear (não de explosões de energias atômicas, mas de explosões e dispersões de energias espirituais negativas).
Refrisemos, contudo, que nada disso tem a ver com o assim chamado “fim do mundo”, nem mesmo com a transição moral do planeta. Muito menos implicará a extinção da humanidade encarnada atual. Fará parte apenas dos efeitos de um processo astronômico, ainda que passíveis de redirecionamentos inteligentes, em tempos e em espaços, com as forças supertelecinéticas de quem de poder, no caso, o próprio Cristo, que foi quem modelou e remodelou a Terra em sua gênese, a partir de gases incandescentes.
“A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como sói acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.” (in “A Gênese” (1868), o último dos cinco livros que consistem o pentatêuco espírita).
Tudo, pois, se processará exteriormente, como sói acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.” (in “A Gênese” (1868), o último dos cinco livros que consistem o pentatêuco espírita).
Muitos confundirão alterações geológicas durante este ano de 2012, especialmente os que ocorrerem no mês de dezembro, como o enfim fim do mundo. Milhares de atônitos possivelmente não terão a chance de ver 2013. Desesperar-se-ão, não necessariamente diante de tsunamis oceânicos ou terremotos, mas vitimados por ondas mentais coletivas propagadas por ações de campos morfogenéticos, reação psíquica em cadeia, ressonância magnética, ressonância emocional, efeito borboleta moral etc, além de pela angústia decorrente de tragédias reais distantes e de terrorismos informacionais causadores de sensação de insegurança.
Em resumo, após a culminância mais contundente do processo geotransicional, não se instalará automaticamente a Nova Era ou Mundo de Regeneração na Terra, não. Continuará havendo períodos dentro de outros períodos maiores na transição geomaterial e na transição geoespiritual. Estas, por sua vez, integram a fase geral de reconstrução de Gaia e de estabelecimento definitivo da era do Evangelho, o que poderá se encerrar somente lá por volta do ano 1000 D.T. (depois da transição).
COMO TEM SE DADO AS MUDANÇAS ?
Muitas mudanças preparatórias para a evolução da Terra de planeta de provas e expiações para planeta de regeneração já estão ocorrendo, de modo que não haverá o fim pontual de um ciclo para poder se iniciar o outro. O processo mutatório já está tendo lugar na bitransição intercíclica. Muitos sinais dos novos tempos já estão perceptíveis, ainda que não proclamados nem devidamente sentidos, simplesmente porque eles não têm efeitos especiais, não batem exatamente com as figuras previstas pelos escatologistas apocaliticistas e religiosos fanáticos.
“Assim serão verificadas as palavras do Cristo, que todas devem receber seu cumprimento, e das quais várias se cumprem nesta hora, porque os tempos preditos são chegados. Mas é em vão que, tomando a figura pela realidade, procureis os sinais no céu: estes sinais estão ao vosso lado e surgem de toda parte.” - (Revista Espírita, dezembro de 1863).
As realidades espirituais sempre se apresentaram meio imprecisas na nossa tridimensionalidade, gerando dubiedades de sentidos e permitindo esclarecimentos antagônicos entre os homines interpretandes crentes e descrentes nas coisas do espírito.
Quanto mais alguém se julga sabedor e forte em relação aos conhecimentos do mundo, menos se predispõe a crer nas realidades espirituais, mesmo que estas se apresentem claramente para ele, mesmo que estas sejam anunciadas por Espíritos superiores, de tal maneira que aqueles incrédulos mais sistemáticos facilmente tomarão a realidade pela figura, até o seu último suspiro.
“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para envergonhar os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para envergonhar as fortes”. - Coríntios 1, 1:27
Essa passagem bíblica vale também para a atual realidade transicional do nosso planeta. [Aliás, tudo dito por Jesus em seu tempo dirigiu-se a seus próprios contemporâneos e, ao mesmo tempo, a todas as gerações pósteras a Ele, inclusive à nossa, que é cronofinal ou, melhor, transitotemporal. Basta em adaptação estender e atualizar o sentido das palavras e das ideias.]
A maioria de nós não entende e não crê ou se nega a crer no que está acontecendo com a Terra nos aspectos material, espiritual e moral. Mesmo os denominados “sinais do céu”, quando se multiplicarem, durante um bom tempo ainda serão vistos sempre com ressalva por muitos incrédulos.
DIANTE DO OCEANO INFORMACIONAL,
FAÇAMOS NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM
“Faça como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro leva o barco devagar.” – Paulinho da Viola, em seu samba “Argumento”.
O argumento reinante na consciência travada de muitos é que tudo isso não passa de uma tremenda baboseira, como outras tantas sobre temas semelhantes.
De fato, muitas ideias sobre a realidade transicional, apregoadas tempos atrás, agora se agigantam com o acúmulo e a justaposição de ideias alucinantes inteligentes, que vêm construindo e unificando pseudoverdades lógicas e até intracoerentes, mas totalmente desfundamentadas na verdade real dos fatos da vida e sem qualquer amparo nas correntes científicas mais progressistas. [Deveras, hoje já vive por aí um grande bloco de uma verdade multiarticulada sobre a transição planetária, reunidas em grande parte a partir de várias verdades hipotéticas oriundas de várias fontes e difundidas principalmente através da Internet. A questão é: quais dessas verdades, ainda que hipotéticas, têm fundo de verdade mesmo?
Em verdade, difícil está sendo para nós não é identificar as inverdades, mas é identificar as verdades em meio às inverdades (isso conforme nosso ponto de vista ou de fé).
Na dúvida, nós cá, redatores destes escritos, esforçamo-nos para nos manter jungidos às fontes básicas sobre o assunto. Elas provêm do único “telescópio” que foi posto no espaço e que tem a capacidade de ver o espaço profundo espiritual e o tempo profundo espiritual passado e presente. Esse “telescópio” é o conjunto dos espíritos superiores em quem acreditamos e que têm transmitido para todos nós, pelas vias mediúnica, intuitiva e inspirativa, as imagens-textos do que veem, sabem e podem dizer gradativamente.]
Há também os que se apoiam na ideia (fixa) de que ninguém pode provar nem prever nada, que só Deus sabe o dia do fim, que tudo isso não passa de golpes mercadológicos, enganações de falsos profetas, manobras conspiracionais das trevas etc, etc.
Só não podemos é simplesmente negar o todo da realidade transicional por causa das falhas de interpretação, dos delírios imaginários de alguns pseudoespecialistas no assunto, de influências malignas etc.
Apesar dos vagalhões de informações mal dadas, meias informações e pseudoinformações, nós somos instados a crer nos contornos gerais da transição planetária. Contudo, é psicossaudável nos mantermos ligados a um porto seguro básico de informações, para nós confiáveis, e deixar passarem ao largo as oceânicas e tumultuosas tempestades informacionais, que são capazes de afogar em copo d’ água informólatras estressados. Quando desatracarmos, para pescar informações complementares, naveguemos apenas perto de praias seguras e principalmente o mais próximo possível de faróis evangélicos textuais, usando sempre a bússola da caridade e mantendo aceso o sextante da fé.
O DIVISOR DE ÁGUAS DA CRENÇA
SÃO AS FONTES TEXTUAIS
Um fator à parte que reforça a descrença da maioria dos racionalistas e céticos é que os fenômenos geotransicionais, que agora estão se dando, antes sempre foram tratados por formações religiosas, místicas e esotéricas, tomando como base escritos antigos, inclusive a Bíblia.
Nós cremos nos fenômenos cósmicos em geral, tradicionalmente, a partir de intertextos científicos e didáticos, que se justapõem no decorrer do tempo e das sucessivas correntes de pensamento e evoluções tecnológicas.
Só que, agora, os fenômenos da transição planetária, independentemente de textos interpretativos ou proféticos não científicos, estão começando a acontecer mais perceptivelmente. Acabou o tempo das puras conjecturas, figurações imaginárias e profecias em linguagens veladas.
Tem surgido uma crise cognitiva textual entre os cientistas conservadores.
A Ciência formal, academicista e materialista, que sempre desdenhou esse assunto, porque apropriado pelos ramos de saber “rivais”, agora está num vazio cognitivo. Faltam-lhe textos científicos como referências no passado, para formar intertextos. Não tem sequer nomenclatura própria para a fenomenologia transicional. E das duas uma, por enquanto: ou continuará negando tudo, ou vai ter que se debruçar sobre o assunto a partir dos indicadores religiosos, místicos, gnósticos e esotéricos, para formar, às pressas, seus próprios intertextos esclarecedores. E o pior é que, bem provavelmente, só vai poder continuar negando tudo até dezembro de 2012. A partir de então, terá que, pela força das manifestações transicionais mais prementes, reduzir, ainda que gradativamente, seu ceticismo ou negação sistemática.
A ficha da humanidade ainda não caiu, o que tem lá suas vantagens. De qualquer forma, mais importante do que o conhecimento da Verdade, especialmente no que tange à transição planetária biaspectual, é viver se preparando para experienciá-la, ainda que inconscientemente. Claro que saber por antecipação alguma coisa do que virá, facilita a preparação. [O segredo é só usar o bom senso, para saber separar o joio do trigo informacional a respeito do assunto.]
E como a quarta dimensão (o tempo) para nós, tridimensionais, só se manifesta por uma trilha para que realizemos nossas múltiplas ações, em especial a instrução e o amor, urge que dediquemos mais tempo agora a este último. É melhor que fiquemos menos instruídos agora (não necessariamente apedeutos) e nos prepararmos mais na disciplina do Evangelho aplicado, para podermos apreciar as novas luzes do futuro. É melhor do que dedicarmos tempo só para a instrução, correndo mais risco de, no futuro, vermos apenas um imenso quadro negro à nossa frente, na sala de aula cósmica da recuperação.
O juízo final de cada um de nós levará em conta não os saberes, mas os fazeres e afazeres de cada um no passado recente e no passado remoto, com o consequente saldo contábil restante, se positivo ou se negativo.
Por essas e outras é que existem aqueles, mesmo dentre religiosos e crentes, que são totalmente céticos em relação à transição planetária, por conveniência ou por medo de encarar a realidade. Vivem fugindo até de pensarem no assunto. Prendem-se a estilos de vida inconscientizadores, a um "oblivio accebit"[3] anestésico, entorpecente ou extasiante, que os impede de saírem da matrix sensório-dimensional em que vivem.
Bem, tudo, inclusive a própria ignorância, é relativo e pode ser aproveitado para a salvação, evolução ou salto quântico ou geocronológico, desde que... se esteja em condições morais mínimas e pulsando numa frequência vibratorial básica para a suportação de tudo o que vier pela frente. O plano crístico da salvação não inclui obrigatoriamente crenças conscientes, mas posturas morais condizentes com os ditames do Evangelho. Lembremo-nos da máxima de Santo Agostinho: “ama et fac quod vis” (“amai, e fazei o que vós quiserdes”). Isso inclui também ser o que se quiser ser ou não ser, e crer no que se quiser crer ou não crer, se se tiver o amor como prática diária.
Estar em paz com a consciência do dever evangélico que está sendo cumprido atualmente, em princípio, é a melhor preparação, não exatamente para que nos salvemos, mas especialmente para que enfrentemos a realidade transicional mais intensa e sensório-contundente que vem por aí. Tudo o mais, entreguemos a Deus.
[1] “Aproveite o dia”. Provém da frase latina “Carpe diem quam minimum credula postero” (“colha o dia, confia o mínimo no amanhã”), atribuída ao - poeta romano Horácio.
[2] O primeiro grande encontro ocorreu para a formação geológica do globo terrestre, e o segundo, para a vinda física de Jesus à humanidade, conforme lição do mesmo livro.
[3] Latim: Esquecimento, apagamento, no caso em tela, para suportar as agruras de uma grande mudança.