Espelho
Com facilidade o ser humano esquece sua essência...
Com facilidade o homem declina-se ao pecado, e é sempre se achando tudo que o homem se transforma em nada.
Eu por minha vez, nada sou neste mundo que goza do toque do grandioso Deus. Sou coberto pelo que mais desprezo... Meu vomito ornamenta o prato que me alimenta!
Vago pelo mundo em desalinho... Mundo que sou julgado pelos tostões que me fazem rico.
O mundo é uma grande prostituta e eu seu freguês.
Perdões senhoras e senhores se minhas falas atingem a mediocridade de suas existências. Perdões se meu espetáculo não vos agrada!
Mas não posso relevar o fato que esta existência minha alma emporcalha! recuso-me a fazer parte deste grande CIRCO; inútil são teus dogmas o que de grande há em gabar-se de títulos?
O pé do patrão não é mais limpo que a cabeça de seus empregados, que imponente, ele esmaga!
Lamento respeitável público se minhas falas não são doces...Retiro-me deste picadeiro sem o intuito de que de mim tenham gostado e sem certeza alguma de que algum dia fui amado....
Que seus corações batam freneticamente em um ódio mortal por mim, pois eu sou mero reflexo de vossas imagens...
Retiro-me com a alma coberta por uma enorme nódua...Eu quero luz...buscar águas límpidas para libertar-me de tua podridão...tomo eu novo papel neste mundo infesto de devassidão... Que um dia ganhe eu asas... Que ao menos de longe possa eu contemplar os portões do céu...
Quero liberdade e não ter de pagar por ilusão!
Com facilidade o ser humano esquece sua essência...
Com facilidade o homem declina-se ao pecado, e é sempre se achando tudo que o homem se transforma em nada.
Eu por minha vez, nada sou neste mundo que goza do toque do grandioso Deus. Sou coberto pelo que mais desprezo... Meu vomito ornamenta o prato que me alimenta!
Vago pelo mundo em desalinho... Mundo que sou julgado pelos tostões que me fazem rico.
O mundo é uma grande prostituta e eu seu freguês.
Perdões senhoras e senhores se minhas falas atingem a mediocridade de suas existências. Perdões se meu espetáculo não vos agrada!
Mas não posso relevar o fato que esta existência minha alma emporcalha! recuso-me a fazer parte deste grande CIRCO; inútil são teus dogmas o que de grande há em gabar-se de títulos?
O pé do patrão não é mais limpo que a cabeça de seus empregados, que imponente, ele esmaga!
Lamento respeitável público se minhas falas não são doces...Retiro-me deste picadeiro sem o intuito de que de mim tenham gostado e sem certeza alguma de que algum dia fui amado....
Que seus corações batam freneticamente em um ódio mortal por mim, pois eu sou mero reflexo de vossas imagens...
Retiro-me com a alma coberta por uma enorme nódua...Eu quero luz...buscar águas límpidas para libertar-me de tua podridão...tomo eu novo papel neste mundo infesto de devassidão... Que um dia ganhe eu asas... Que ao menos de longe possa eu contemplar os portões do céu...
Quero liberdade e não ter de pagar por ilusão!