EU NO TODO
EU NO TODO
(Este pífio texto é resultado de que pessoas do
meu meio queriam que eu mudasse para agradá-las.)
EU
Sou o que sou mesmo não sendo o que querem que eu seja,
Mas sendo o que querem que eu seja, ainda sou o que sou.
Deixo de ser o que sou se não querem que assim eu seja,
Só que sendo o que querem que eu seja acabo sendo o que sou.
Assim, sou o que sou sendo o que sou e o que querem que eu seja.
NO TODO
Angelicalmente falando sou irrelevante no todo, não em função de que racionalizo valores morais e culturais. Contudo seria mais prático dizer que sine quo ou ad oc não têm nada a ver (haver) comigo.
Igualmente, a esperteza do gato associada à paciência do sapo exprime a visão não estereotipada de certas pessoas, sobre o que sou e/ou estou no todo.
Se a agulha magnética da bússola sempre norteia, independente da vontade e/ou ojeriza do portador desta, o quê eu e o todo temos com isso?
No entanto se fatores extras conjugais desvirtuarem essa narração, bah! Que tem haver o fundilho com chucrilho?
Com mil borrões! Onde me meti?!
Filosofar, fanfarronar, galhofar, galantear basta prosear. Haja vista que, “puliça” (pu-li-ça) é o mesmo que otoridade. O plágio veio me calhar, não me calar.
Guardada as devidas proporções, recatada a incongruente timidez, desbaratada a esculhambação visceral ainda assim sou o que sou, não estou numa manada de elefantes ou num séquito de bactérias ou num harém... bem que o queria!
(março/2001)