AMÉLIA, LAURA, ESMERALDA, TERESA...
AMÉLIA, LAURA, ESMERALDA, TERESA...
Música! Ah música! O que seria eu sem você! Sempre, quando acordo pela manhã, tenho uma na cabeça, que cantarolo o dia inteiro. Isso vem desde os tempos da meninice, da juventude, quando cantávamos nas reuniões familiares, ou ouvindo Moraes Sarmento, na Rádio Bandeirantes.
Agora, vieram-me à mente canções que têm como tema nomes de mulheres. Sem dúvida, tenho que iniciar, com aquela que era a mulher de verdade, Amélia. A Laura, aquela da rosa nos cabelos, e o sorriso sempre em flor, passou por aqui. Enquanto isso, a Esmeralda, que devia casar comigo, lá está na igreja de véu e grinalda. Tomara que o vigário não esteja. A Teresa da praia, que fez o Dick e o Lúcio ter um bate-boca musical, finalmente, ficou decidido. Não é de ninguém. E a Rita, que papel, além do seu retrato, levou a imagem de São Francisco e um bom disco de Noel. A Iracema atravessou a rua sem cuidado, não ouvindo o Adoniram, hoje está lá no céu. Já não é o caso da Marina, pois ela se pintou, contrariando o Caymmi, igual a Conceição, que desceu o morro para subir na vida, e agora quer voltar, arrependida. A Helena, não vem me consolar, porque eu disse para a Doralice que amar é tolice, bobagem e ilusão. A Dagmar, então, toda soltinha dentro de um vestido saco, aprontou uma briga na gafieira, e fez a Madalena perceber, que o mar é uma gota, comparado com o meu pranto. Luciana, a do sorriso de menina, era preferida do Tito Costa, ex prefeito de S. B. do Campo, cuja filha tem esse nome. Os olhos tristes da Carolina do Chico, não são os da Carolina do Seu Jorge, maravilha de menina.
São centenas de músicas com nomes de mulher. Se fosse eu arrolar todas, certamente, daria um livro, ou, quiçá, uma coleção.
Acho que já deu para satisfazer meu desejo.
Quem sabe, oportunamente, eu volte com outras!