Esta narrativa é sobre meu filho caçula, já casado, pai de quatro filhos. É um dos meus grandes amores.
O primeiro grande amor citado nesta crônica.
Esse menino é casado com uma bela morena, o grande amor da vida dele! Uma vez foi lindo ele me dizer olhando para ela:
- Mãe, eu sou apaixonado por essa mulher! Sou feliz demais com ela!
Aí está um segundo grande amor!
Ele se casou novinho, tinha apenas 18 anos e ela regulava com ele. Chegaram a me questionar se eu o deixaria se casar com essa idade, uma vez que ele sempre foi o filho mais “arteiro” que eu tive! Lembro-me de ter respondido: ele está apaixonado e isso lhe dá juízo! Eu fui pedir a mão dela em casamento para o pai. Ele ainda quis questionar se ele estaria preparado para tanto e eu afiancei que sabia o que meu filho valia!
Não muito depois eles ganharam um menino, parecido com a mamãe dele, um garoto bonito demais! Meu filho “arrastava a asa”, ou melhor dizendo, ainda arrasta a asa por esse moleque, agora um Homem com H maiúsculo! Apesar do xodó, nunca deixou de educá-lo como deveria!
Terceiro grande amor desta crônica!
Pouco tempo depois, veio uma menina! Linda de viver! Hoje em dia uma moça de “fechar o comércio”. Por aonde vai, chega até a chamar a atenção aqueles olhos bem feitos e escuros! Imaginem, depois de um garotão, vir uma menina linda! Pronto, meu filho babou-se todo e ainda baba por ela! Foi mais um xodó!
O quarto grande amor desta crônica!
E não parou por aí... Aquele amor dos dois tinha que dar mais fruto, nasceu outro moleque! Saudável, um bebezão com os traços caboclos da mamãe dele! Menino alegre, divertido, enchia a casa de brincadeiras com os irmãozinhos! Cativou todo mundo da família, imagina se não se tornou:
O quinto grande amor desta história!
O tempo passou... Eles cresceram... Cada um mais competente que o outro naquilo em que se dedicava. Como meu filho trabalha com publicidade e propaganda, eles se uniram ao pai e cada um se dedicou a uma atividade pertinente ao seu próprio dom, formando assim como uma agência.
Passaram-se alguns anos... Quando o filho mais novo dele tinha quase vinte anos, à medida que foram conhecendo mais do mundo dos negócios e, em particular, da propaganda, foram se tornando mais conhecidos no mercado de trabalho e aconteceu o inevitável: as portas se abriram para os filhos e aconteceram as inevitáveis propostas de trabalho com rendimentos e oportunidades muito maiores do que as que vinham desenvolvendo naquele mundo familiar! Foram momentos difíceis para tomarem as decisões certas e, cada um a seu tempo, deixou o ambiente familiar e foi se aventurar no mundo lá fora...
Aconteceu o inevitável de novo! Meu filho viu-se quase que de repente, sozinho em suas atividades. Teve que reestruturar seu trabalho profissionalmente.
Só que... A falta dos filhos, aquele ambiente familiar e harmônico de trabalho desvaneceu-se e ele sentiu o vazio, quase que de repente, apoderar-se de seus dias... Não se entregou a nenhuma depressão, mas sentia-se inevitavelmente só!
Como dizia meu saudoso pai quando brincava comigo:
- Eis que, se não quando... Aconteceu uma notícia de balançar a vida de todo mundo! A esposa tão amada estava esperando nenê de novo! Foram exclamações atrás de exclamações:
- Nossa!
- Que maravilha!
- Que benção de Deus!
- Mas vocês dois já são quarentões!
- O que importa?
- Que sorte para vocês!
Comentário atrás de comentário... Cada um de um jeito, mas surpresa para todos! As famílias dos dois lados exultavam com mais um nenê na família!
Hora do parto. Meu filho assistindo. Depois de nascida, ao vê-la na UTI do berçário, logo viu que era uma criança “especialmente” especial, que tinha Síndrome de Down. Comentou com o médico e ele contestou:
- Ainda não a examinei; como pode dizer isso?
- Porque olhei seu rosto e senti.
Disse em resposta. E não tinha errado.
E aí começa a última parte desta crônica, que poderia até receber o título de:
O sexto grande amor desta história!
Essa menininha veio na hora exata que tinha que vir! Nosso Deus, Pai Amado, sabia o que meu filho precisava na vida que tinha naquela época! Não que os outros não tivessem vindo na hora certa, mas esta menininha fez meu filho enxergar seu mundo de forma diferente! Ele se sentiu como se ele próprio fosse o especial e não ela!
Sua vida tomou novo rumo! Encontrou uma nova e maravilhosa razão de viver! Reconheceu que sua missão imediata com os outros três filhos estava agora amenizada, pois cada um deles soube escolher seu caminho e partir para outras paragens, levando os ensinamentos do pai e mostrando ao mundo lá fora o caráter que ele soube formar neles três!
Dedicou-se de corpo e alma à formação daquela menina linda! Ele busca desde seu nascimento a orientação dos profissionais pertinentes e ensina à família toda como proceder com ela para que se desenvolva a contento e eficazmente! É tão solícito, tão competente em aplicar as orientações recebidas, que foi convidado a falar na Reunião de Pais dessas crianças, incentivando às pessoas a se aplicarem mais e melhor nas atividades para o desenvolvimento de seus filhos especiais, deixando mais vagas para outras crianças semelhantes na entidade apropriada!
Ela está com mais de um ano! É um encanto de criança!
Não somente meu filho, mas nós todos somos abençoados com ela!
Assim, contei a história de seis grandes amores nesse lado de nossa família!
E agora, declaro e assino embaixo, que acima desses seis grandes amores, temos:
O MARAVILHOSO, ÚNICO E GRANDE AMOR DE DEUS POR SEUS FILHOS! Agradecemos a ELE por suas graças e bênçãos!
Assim seja!
Esse nosso sexto grande amor se chama:
LAURA ELEUZA OLIVEIRA LALLI
O primeiro grande amor citado nesta crônica.
Esse menino é casado com uma bela morena, o grande amor da vida dele! Uma vez foi lindo ele me dizer olhando para ela:
- Mãe, eu sou apaixonado por essa mulher! Sou feliz demais com ela!
Aí está um segundo grande amor!
Ele se casou novinho, tinha apenas 18 anos e ela regulava com ele. Chegaram a me questionar se eu o deixaria se casar com essa idade, uma vez que ele sempre foi o filho mais “arteiro” que eu tive! Lembro-me de ter respondido: ele está apaixonado e isso lhe dá juízo! Eu fui pedir a mão dela em casamento para o pai. Ele ainda quis questionar se ele estaria preparado para tanto e eu afiancei que sabia o que meu filho valia!
Não muito depois eles ganharam um menino, parecido com a mamãe dele, um garoto bonito demais! Meu filho “arrastava a asa”, ou melhor dizendo, ainda arrasta a asa por esse moleque, agora um Homem com H maiúsculo! Apesar do xodó, nunca deixou de educá-lo como deveria!
Terceiro grande amor desta crônica!
Pouco tempo depois, veio uma menina! Linda de viver! Hoje em dia uma moça de “fechar o comércio”. Por aonde vai, chega até a chamar a atenção aqueles olhos bem feitos e escuros! Imaginem, depois de um garotão, vir uma menina linda! Pronto, meu filho babou-se todo e ainda baba por ela! Foi mais um xodó!
O quarto grande amor desta crônica!
E não parou por aí... Aquele amor dos dois tinha que dar mais fruto, nasceu outro moleque! Saudável, um bebezão com os traços caboclos da mamãe dele! Menino alegre, divertido, enchia a casa de brincadeiras com os irmãozinhos! Cativou todo mundo da família, imagina se não se tornou:
O quinto grande amor desta história!
O tempo passou... Eles cresceram... Cada um mais competente que o outro naquilo em que se dedicava. Como meu filho trabalha com publicidade e propaganda, eles se uniram ao pai e cada um se dedicou a uma atividade pertinente ao seu próprio dom, formando assim como uma agência.
Passaram-se alguns anos... Quando o filho mais novo dele tinha quase vinte anos, à medida que foram conhecendo mais do mundo dos negócios e, em particular, da propaganda, foram se tornando mais conhecidos no mercado de trabalho e aconteceu o inevitável: as portas se abriram para os filhos e aconteceram as inevitáveis propostas de trabalho com rendimentos e oportunidades muito maiores do que as que vinham desenvolvendo naquele mundo familiar! Foram momentos difíceis para tomarem as decisões certas e, cada um a seu tempo, deixou o ambiente familiar e foi se aventurar no mundo lá fora...
Aconteceu o inevitável de novo! Meu filho viu-se quase que de repente, sozinho em suas atividades. Teve que reestruturar seu trabalho profissionalmente.
Só que... A falta dos filhos, aquele ambiente familiar e harmônico de trabalho desvaneceu-se e ele sentiu o vazio, quase que de repente, apoderar-se de seus dias... Não se entregou a nenhuma depressão, mas sentia-se inevitavelmente só!
Como dizia meu saudoso pai quando brincava comigo:
- Eis que, se não quando... Aconteceu uma notícia de balançar a vida de todo mundo! A esposa tão amada estava esperando nenê de novo! Foram exclamações atrás de exclamações:
- Nossa!
- Que maravilha!
- Que benção de Deus!
- Mas vocês dois já são quarentões!
- O que importa?
- Que sorte para vocês!
Comentário atrás de comentário... Cada um de um jeito, mas surpresa para todos! As famílias dos dois lados exultavam com mais um nenê na família!
Hora do parto. Meu filho assistindo. Depois de nascida, ao vê-la na UTI do berçário, logo viu que era uma criança “especialmente” especial, que tinha Síndrome de Down. Comentou com o médico e ele contestou:
- Ainda não a examinei; como pode dizer isso?
- Porque olhei seu rosto e senti.
Disse em resposta. E não tinha errado.
E aí começa a última parte desta crônica, que poderia até receber o título de:
O sexto grande amor desta história!
Essa menininha veio na hora exata que tinha que vir! Nosso Deus, Pai Amado, sabia o que meu filho precisava na vida que tinha naquela época! Não que os outros não tivessem vindo na hora certa, mas esta menininha fez meu filho enxergar seu mundo de forma diferente! Ele se sentiu como se ele próprio fosse o especial e não ela!
Sua vida tomou novo rumo! Encontrou uma nova e maravilhosa razão de viver! Reconheceu que sua missão imediata com os outros três filhos estava agora amenizada, pois cada um deles soube escolher seu caminho e partir para outras paragens, levando os ensinamentos do pai e mostrando ao mundo lá fora o caráter que ele soube formar neles três!
Dedicou-se de corpo e alma à formação daquela menina linda! Ele busca desde seu nascimento a orientação dos profissionais pertinentes e ensina à família toda como proceder com ela para que se desenvolva a contento e eficazmente! É tão solícito, tão competente em aplicar as orientações recebidas, que foi convidado a falar na Reunião de Pais dessas crianças, incentivando às pessoas a se aplicarem mais e melhor nas atividades para o desenvolvimento de seus filhos especiais, deixando mais vagas para outras crianças semelhantes na entidade apropriada!
Ela está com mais de um ano! É um encanto de criança!
Não somente meu filho, mas nós todos somos abençoados com ela!
Assim, contei a história de seis grandes amores nesse lado de nossa família!
E agora, declaro e assino embaixo, que acima desses seis grandes amores, temos:
O MARAVILHOSO, ÚNICO E GRANDE AMOR DE DEUS POR SEUS FILHOS! Agradecemos a ELE por suas graças e bênçãos!
Assim seja!
Esse nosso sexto grande amor se chama:
LAURA ELEUZA OLIVEIRA LALLI