Receita de escritor
Gosto de citar - e parafrasear - os grandes mestres: eles são o nosso lume.
Sempre escrevi, um pouquinho aqui, outro bocadinho acolá, sem maiores pretensões. Mas sonhava ser escritora. (Ser “escritora”... meu Deus... soava tão etéreo, tão-quase-inatingível...)
Citando o Mestre da poesia Carlos Drummond de Andrade – que, ao dar sua “receita de ano-novo”, disse:
- É dentro de você que o Ano-Novo cochila e espera desde sempre.
Parafraseando Drummond, eu diria:
- É dentro de cada um de nós que existe um escritor adormecido...
Dentro de mim sempre cochilou uma menina-escritora... até que despertou de vez, já no limiar da idade madura, quando, de repente, me pus a escrever - avidamente, embalada e motivada pelo retorno carinhoso dos leitores de meus livros, de meus sites... e até pelas trilhas da poesia ousei me aventurar! Magia pura, delícia extrema, celebração...
Nunca é tarde pra ser feliz.
Que o diga a divina Cora Coralina cujos versos também explodiram em idade madura, assim como o poeta e amigo Jenário de Fátima, um dos mais competentes sonetistas da nossa doce "Flor do Lácio". E tantos outros, amigos, muitos conhecidos, outros nem tanto, não-reconhecidos, mas de empolgante sensibilidade...
Vibrei de emoção interior quando ouvi pela primeira vez alguém dizer: “a escritora Oriza Martins..”. Embora me sentindo nada mais do que amadora, foi um momento mágico, de puro deleite, comparável apenas a outro instante precioso: quando tive em mãos um exemplar de meu primeiro livro publicado.
E aqui desejo parafrasear outro Mestre – de nossos tempos – um Mestre-mago: Paulo Coelho, que compara os livros a filhos que a gente põe no mundo e acabam por tomar seus rumos, independentes de nós.
No meu caso, nem são tantos os livros... mas textos, versos, mensagens, girando e proliferando pela fascinante estrada virtual da informação, cujos leitores me agraciam diariamente com mimos em formas de mensagens, de palavras carinhosas, de pleno apoio, o que, entretanto, não me exime da responsabilidade de reconhecer que críticas construtivas são sempre bem-vindas, consciente de que (parafraseando uma idéia muito em voga nas rodas de auto-ajuda), um grande equívoco da natureza humana é que, muitas vezes, preferimos ser arruinados por um elogio a ser salvos por uma crítica.
Enfim...
Guimarães Rosa, uma vez, disse:
- Mestre é aquele que, de repente... aprende.
Parafraseando o Mestre Guimarães Rosa, eu diria:
- Escritor é aquele que, de repente... escreve.
Aconteceu comigo!
Pode acontecer com você também.
Escrever gera prazer, gera paixão.
E é fácil.
Basta deixar rolar a emoção.
Solte-se. Liberte-se.
Entregue-se à magia da arte de escrever, de criar, de sonhar, de ousar.
Transforme em palavras seus sonhos, sentimentos, anseios, leituras da realidade.
Relembrando Drummond, é dentro de você que a palavra cochila e espera desde sempre.
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Visite meu Portal de Emoções!
http://www.orizamartins.com/reflexoes.html
Gosto de citar - e parafrasear - os grandes mestres: eles são o nosso lume.
Sempre escrevi, um pouquinho aqui, outro bocadinho acolá, sem maiores pretensões. Mas sonhava ser escritora. (Ser “escritora”... meu Deus... soava tão etéreo, tão-quase-inatingível...)
Citando o Mestre da poesia Carlos Drummond de Andrade – que, ao dar sua “receita de ano-novo”, disse:
- É dentro de você que o Ano-Novo cochila e espera desde sempre.
Parafraseando Drummond, eu diria:
- É dentro de cada um de nós que existe um escritor adormecido...
Dentro de mim sempre cochilou uma menina-escritora... até que despertou de vez, já no limiar da idade madura, quando, de repente, me pus a escrever - avidamente, embalada e motivada pelo retorno carinhoso dos leitores de meus livros, de meus sites... e até pelas trilhas da poesia ousei me aventurar! Magia pura, delícia extrema, celebração...
Nunca é tarde pra ser feliz.
Que o diga a divina Cora Coralina cujos versos também explodiram em idade madura, assim como o poeta e amigo Jenário de Fátima, um dos mais competentes sonetistas da nossa doce "Flor do Lácio". E tantos outros, amigos, muitos conhecidos, outros nem tanto, não-reconhecidos, mas de empolgante sensibilidade...
Vibrei de emoção interior quando ouvi pela primeira vez alguém dizer: “a escritora Oriza Martins..”. Embora me sentindo nada mais do que amadora, foi um momento mágico, de puro deleite, comparável apenas a outro instante precioso: quando tive em mãos um exemplar de meu primeiro livro publicado.
E aqui desejo parafrasear outro Mestre – de nossos tempos – um Mestre-mago: Paulo Coelho, que compara os livros a filhos que a gente põe no mundo e acabam por tomar seus rumos, independentes de nós.
No meu caso, nem são tantos os livros... mas textos, versos, mensagens, girando e proliferando pela fascinante estrada virtual da informação, cujos leitores me agraciam diariamente com mimos em formas de mensagens, de palavras carinhosas, de pleno apoio, o que, entretanto, não me exime da responsabilidade de reconhecer que críticas construtivas são sempre bem-vindas, consciente de que (parafraseando uma idéia muito em voga nas rodas de auto-ajuda), um grande equívoco da natureza humana é que, muitas vezes, preferimos ser arruinados por um elogio a ser salvos por uma crítica.
Enfim...
Guimarães Rosa, uma vez, disse:
- Mestre é aquele que, de repente... aprende.
Parafraseando o Mestre Guimarães Rosa, eu diria:
- Escritor é aquele que, de repente... escreve.
Aconteceu comigo!
Pode acontecer com você também.
Escrever gera prazer, gera paixão.
E é fácil.
Basta deixar rolar a emoção.
Solte-se. Liberte-se.
Entregue-se à magia da arte de escrever, de criar, de sonhar, de ousar.
Transforme em palavras seus sonhos, sentimentos, anseios, leituras da realidade.
Relembrando Drummond, é dentro de você que a palavra cochila e espera desde sempre.
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