ELA AINDA NÃO SABIA
Hoje, voltei a ver a menina, ela surgiu de repente.
Eu a vi de relance, mas perfeitamente.
Lá estava ela, alegre, curiosa, com os olhos a observar tudo ao seu redor.
A visão foi rápida e, da mesma forma como surgiu, desapareceu.
Mas, deu-me tempo de olha-la com um carinho sem fim.
Um amor infinito senti, pela menininha faceira e arteira, dos olhinhos repletos de vivacidade.
Pensei: ainda bem que, ela nem desconfia, o que a vida lhe reserva.
E refleti na sabedoria de quem fez a vida, ser como é.
Que bom, que não sabemos nada do dia de amanhã.
Somente assim, a menina pode ser feliz por um tempo.
Livre de saber o que o destino lhe traria. Por uma década, ela brincou, sorriu, viveu.
Aproveitou daquele colo, bebeu daqueles carinhos, sorveu o quanto pode aquele doce olhar, segurou o quanto lhe foi possível, aquelas adoradas mãos, ouviu e gravou, na alma a voz suave e querida.
Sim, a menina que de relance eu vira, ressurgiu de uma época longínqua.
De um tempo em que tudo não passava de pressentimentos ruins, que turvavam a alegria daquela menina. Verdade que ela, sonhou algumas vezes com a dolorosa separação que ia mudar toda sua vida.
Mas, logo a menina esquecia e voltava a se alegrar.
Vendo-a, naquela breve aparição, sorridente e inocente, desejei muito que a gorotinha, fosse feliz, muito feliz.
Mesmo que eu, agora, soubesse que aquela felicidade tinha um tempo bem limitado para expirar.
Mas, ela, a menina, ah! ela, ainda não sabia, e por isso era feliz !
(Foto da Autora)
Hoje, voltei a ver a menina, ela surgiu de repente.
Eu a vi de relance, mas perfeitamente.
Lá estava ela, alegre, curiosa, com os olhos a observar tudo ao seu redor.
A visão foi rápida e, da mesma forma como surgiu, desapareceu.
Mas, deu-me tempo de olha-la com um carinho sem fim.
Um amor infinito senti, pela menininha faceira e arteira, dos olhinhos repletos de vivacidade.
Pensei: ainda bem que, ela nem desconfia, o que a vida lhe reserva.
E refleti na sabedoria de quem fez a vida, ser como é.
Que bom, que não sabemos nada do dia de amanhã.
Somente assim, a menina pode ser feliz por um tempo.
Livre de saber o que o destino lhe traria. Por uma década, ela brincou, sorriu, viveu.
Aproveitou daquele colo, bebeu daqueles carinhos, sorveu o quanto pode aquele doce olhar, segurou o quanto lhe foi possível, aquelas adoradas mãos, ouviu e gravou, na alma a voz suave e querida.
Sim, a menina que de relance eu vira, ressurgiu de uma época longínqua.
De um tempo em que tudo não passava de pressentimentos ruins, que turvavam a alegria daquela menina. Verdade que ela, sonhou algumas vezes com a dolorosa separação que ia mudar toda sua vida.
Mas, logo a menina esquecia e voltava a se alegrar.
Vendo-a, naquela breve aparição, sorridente e inocente, desejei muito que a gorotinha, fosse feliz, muito feliz.
Mesmo que eu, agora, soubesse que aquela felicidade tinha um tempo bem limitado para expirar.
Mas, ela, a menina, ah! ela, ainda não sabia, e por isso era feliz !
(Foto da Autora)