As Potestades da Vida
Muitas Vezes o tempo passa tão depressa e nos pegamos parados sem ação, pois, somos levados por ele, “o Tempo”.
Tempo, ele passa tão depressa, quem o fez assim o chama, foi Deus, o Tempo pode ser um bom amigo ou o pior dos inimigos. Ele pode fazer as tribulações da vida, a dor da alma passar com Ele, o próprio Tempo, ou pode trazer muita dor, àqueles que esperam algo ou alguém todos os dias da sua vida, mas ele se demora a chegar, por quê?
É aí que entendo o que aquele filósofo queria dizer – “a descida que descemos é a mesma que subimos”. Tudo é relativamente estranho, Ó Tempo se eu pudesse conversar com você e com seus amigos, Destino, Vida, Lembrança, teria uma conversa muito séria, perguntaria a ti, ó Tempo: porque passou tão depressa levando meus momentos bons ao esquecimento e passou tão devagar quando sentia tanta dor? Perguntaria à Vida: porque tirou minha inocência, meus sonhos, mesmo sendo eu tão pequena? Você Vida me tirou os sapatos e me fez andar descalça por meio de espinhos que perfuraram a minha carne até chegar a minha alma e quando chorava e gritava de dor, você parou para ver meu sofrimento. Diria ao destino – ò Destino sei que você que decidirá o que será de mim, sei que você é muito amigo da Vida e do tempo, sei que as tuas ciladas podem trazer marcas horríveis ou lembranças boas, mas tenho que ser forte. Como poderia esquecer de você lembrança? Você me atormenta na solidão do meu quarto com sua voz doce como o mel nos faz lembrar das coisas boas, e de fininho me recorda tudo que me humilhou e me machucou no fundo todos vocês são nossos amigos e inimigos.
Ana Cristina Sabino da Silva