UM CORAL BELÍSSIMO
Ontem fez mais um dia lindo de sol, mas a temperatura lá fora estava bem fria, na marca de dois graus, com sensação de menos três, por causa dos ventos.
Bem agasalhados fomos para a cidade, o destino inicial: almoçarmos em um restaurante Tailandês que gosto muito, e depois ficar sem lenço e sem documento, fazendo o que desse vontade, pelas ruas da cidade.
E assim foi, depois que nos fartamos com os sabores deliciosos da cozinha tailandesa, fomos caminhar pelo Central Park, que estava gelado, mas repleto de gente, crianças brincavam, pelos inúmeros parques, espalhados dentro do Central Park, ou andavam de patins, bicicleta. Cães passeavam com seus donos, pessoas se excercitavam correndo.
Em seguida saímos do parque e, fomos caminhar pela Quinta avenida, demos um giro pela loja da Apple, só pra conferir o espaço e as novidades.
Uma passada pela Lindt, porque afinal ninguém é de ferro e, com uma sacola na mão, sai de lá feliz. Os amigos e parentes, esperam por receber esses mimos deliciosos, quando volto de viagem.
Quando passávamos em frente a St. Thomas Church, me lembrei do Coral.
E no aviso na porta de entrada, dizia que, ele ocorre todos os dias as quatro horas da tarde.
Coincidência ou não, faltavam cinco minutos para as quatro.
Entramos, e caminhamos pela bela nave, de uma arquitetura que enche os olhos, só perde em beleza para a St. Patric Church, que fica também na quinta avenida.
Nos sentamos, e aproveitei os breves momentos antes de iniciar os cantigos do famoso coral, para agradecer mais uma vez ao Criador da Vida, pelas bençãos recebidas.
Quatro horas em ponto, o coral teve início, e como das outras vezes que assisti, me comovi até as lágrimas, com os sons que invadiram a bela catedral.
Vozes de uma suavidade e beleza, penetraram o mais profundo do meu coração, e a emoção, se fez escorrer por meu rosto, na forma de gotas mornas e suaves.
Sai da catedral, como se pisasse nas nuvens, e mesmo com o frio que fazia nas ruas, senti-me docemente aquecida, por um calor morno e repleto de aconchego.
Continuamos nosso passeio até o anoitecer, ainda vi muitas coisas interessantes, no caminhar sem pressa, mas os acordes emocionantes e afinados, do Coral da St. Thomas, ainda vibrava em minha alma.
(FOTO DA AUTORA)