VIAGEM A GRAMADO E CANELA.
Chagaspires
Deus nos proporcionou entre os dias 20 a 27 de setembro de 2010, com momentos maravilhosos no Sul do Brasil.
Partindo de Recife, fomos até o Rio Grande do Sul
O avião da TAM fez uma escala técnica em São Paulo e após aterriçarmos em Porto Alegre, pegamos um transporte da CVC (Companhia de turismo), e chegamos a Gramado.
Tudo muito bonito.
Ares da Europa, raízes Italiana e Alemã, uma beleza sem igual.
Ruas bem cuidadas, trânsito disciplinado e sem semáforos. Podíamos atravessar as ruas sem o menor constrangimento já que os carros paravam todas as vezes que entrávamos na faixa de pedestre.
Um sonho colorido, uma coisa de primeiro mundo.
Os passeios agradáveis e inesquecíveis. Foram oito dias maravilhosos.
Além de Gramado e Canela, conhecemos cidades como: Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Nova Petrópolis, Novo Hamburgo, e algumas outras que visitamos entre Gramado e Porto Alegre.
Compramos todos os passeios oferecidos pela CVC.
O hotel Alppenhaus muito nos impressionou.
Apartamentos confortáveis e aconchegantes. Tratamento especial e acolhedor. Café da manhã com várias opções. Pães, cucas, bolos, queijos, frutas variadas um antepasto frugal, um recanto agradável e que nos levou ao pecado da gula.
Foi uma pena porque as hortênsias não estavam em sua época de floração, mas outras flores coloriam as ruas e o encantamento encheu nossos olhos.
O frio não tão assustador, fez com que minha mulher pudesse suportar bem as temperaturas locais.
Eu como sempre calorento me dei bem naquelas paragens.
Conhecemos Canela e Granado em cada detalhe oferecido.
Chegamos ao hotel no dia 20 e como a viagem foi cansativa, pedimos uma refeição que foi servida em nosso apartamento, e após um banho quente, nos entregamos aos encantos da noite fria e agradável de início de primavera.
Na manhã seguinte (dia 21), iniciamos o primeiro passeio. Visitamos o Reino do Chocolate onde podemos verificar o coelho de chocolate maior do mundo.
A segunda parada foi no Museu de Cera onde se podiam encontrar esculturas de gente famosa como Lady Day, Elvis Presley, o presidente Lula e muitas outras.
Logo após rumamos para o parque estadual do caracol em Canela, onde de um mirante podemos apreciar o salto da cachoeira do Caracol. Uma maravilha que encantou nossos olhos; parecia o vôo de um pássaro a despencar do infinito. A água branca sobressaia no verde nevoento da mata.
O dia estava chuvoso e tivemos que comprar capas de plástico, o que dificultou um pouco nosso deslocamento. Mesmo assim estivemos em alguns pontos da encosta onde podemos admirar toda paisagem que o parque nos oferecia.
Em seguida estivemos no Museu e casa de chá, também intitulado Castelinho Caracol. Uma residência dos antepassados italianos onde podemos contemplar os antigos móveis e utensílios domésticos e saborear uma deliciosa torta de maçã regada a um chá bem quentinho, onde Anália minha esposa entrou abaixadinha na iguaria.
As fotografias, os utensílios, os cobertores e tudo enfim, nos fizeram viajar através da máquina do tempo, e perceber a vida passada daqueles imigrantes.
O almoço como não poderia deixar de ser foi num restaurante italiano onde a entrada foi uma saborosa sopa de capileti.
A próxima parada foi no Mine Mundo, um local interessante, onde podemos contemplar varias miniaturas de cidades do mundo inteiro.
Logo a seguir rumamos para o Lago negro cuja peculiaridade das águas foi causada pela vegetação trazida pelo imigrante, da Floresta Negra da Europa e da quantidade de xaxins colocadas no leito do lago. Aproveitamos o momento passeando de carrinho elétrico pela orla do tão famoso lago, saboreando o que a passagem nos oferecia
Terminamos o dia no hotel onde estávamos hospedados.
No segundo dia (22/10), Fizemos o passeio intitulado Raízes.
Visitamos a Casa Centenária Italiana cuja dona a Sra. Elizabeth já bastante idosa nos deu o ar de sua graça pousando na varanda da casa junto com os visitantes, e onde todo grupo tirou uma fotografia com chapéus de palha.
A segunda parada foi no Moinho da família Cavishion, onde o “nono”, fez um relato dramático da chegada da família ao Brasil e depois mostrou todo funcionamento das maquinarias do moinho de milho. A Naia comprou biscoitos que a “nona” vendia.
Fomos a pé até a Ervateira da Família Marcon que ficava logo após o moinho.
Aprendemos como se preparar um bom Chimarrão.
A terceira parada foi na Casa da família Foss onde fomos recepcionados com muita música italiana, inclusive a da polenta. Degustamos pães, cucas, bolos e doces acompanhados de sucos regionais e cafezinho.
A próxima parada foi no museu da família Fiorese, onde podemos apreciar peças antigas colecionadas pelo antigo dono inclusive um “Sanitário portátil “ em forma de móvel do qual a nona muito se orgulhava por ter sido confeccionado pelo seu pai.
Compramos vinho e cachaça do alambique da família.
À noite fomos jantar no restaurante alemão com direito a show e comida regional.
No dia 23, fomos conhecer Nova Petrópolis e a primeira parada foi na Praça da República.
A praça conta com um magnífico monumento erigido ao cooperativismo e o labirinto verde, cartão postal da cidade. Compramos algumas lembranças no comércio do entorno.
Logo em seguida rumamos para Duque de Caxias através da BR 116.
O nosso ônibus seguiu pela rota romântica.
A parada desta feita foi em Caxias do Sul onde visitamos a igreja de São Peregrino protetor dos cancerosos. A peculiaridade principal desta igreja é as pinturas do artista Aldo Locatelle inclusive uma via sacra muito famosa onde o autor colocou alguns detalhes se referindo a Getúlio Vargas, seu retrato em um dos personagens, e uma lata de tinta da marca usada nas pinturas.
Em toda igreja não existe uma só escultura.
Almoçamos na FENACHAMP, um restaurante gaucho que tinha em sua volta um grande lago e onde é realizada a feira nacional do champanhe.
A próxima visita do dia foi à cidade de Bento Gonçalves onde visitamos a vinícola Aurora.
Houve degustação de vinhos e uma explicação pelo guia de como se fabricava o vinho.
Seguimos para a cidade de Carlos Barbosa onde pegamos o Trem Maria Fumaça.
Nessa parada encontramos na estação uma cantora maravilhosa. A bela Inês Rizzardo, uma voz deliciosa e um instrumental sem igual; compramos um de seus discos.
O passeio de trem incluía três estações: Carlos Barbosa, Garibaldi e Bento Gonçalves.
Sempre em cada estação havia show com artistas locais dentro do trem e nas estações.
Na primeira estação fomos recebidos com música italiana e nos ofereceram taças onde degustamos champanhe.
Na última parada o ônibus já estava a nossa espera e rumamos até a fábrica da Dakota onde Nainha comprou um tênis
À noite fomos ao restaurante Garfo e Bombacha, onde houve um show a moda gaucha fechando assim os folguedos daquele dia.
No dia 24 pela manhã fomos fazer o passeio chamado “Do outro lado da Serra”.
Visitamos o Alpen Parque onde assistimos a um filme em 4 d que tinha como título “A ilha perdida”. Logo em seguida dei uma volta de trenó. Nainha não quis ir, pois ficou com medo. O passeio era em um trenó sobre trilhos, dirigido pelo próprio visitante e que seguia mata adentro muito parecido com uma montanha Russa.
Foi uma experiência fascinante.
Depois fomos visitar a vincula Jolimont onde um enólogo nos falou dos antigos donos que eram franceses e nos ensinou a degustar o vinho e comer queijos como aperitivo.
O restante do passeio fica na incógnita, para que vocês possam desfrutar quando forem até lá.
Foi um conto de fadas; uma viagem fantástica; um lugar de fantasias.
Aconselho a todo casal a fazer uma visitinha ao Rio Grande do Sul.
Garanto que não irá se arrepender.
Nossos cumprimentos ao povo Gaucho.
NOTA DO AUTOR: SÓ AGORA TERMINEI DE ESCREVER ESSA NOSSA VIAGEM AO RIO GRANDE DO SUL. APESAR DE TER SIDO EM 2010, AINDA SENTIMOS O GOSTINHO DO PASSEIO.