O Jovem,A Natureza & Deus

Ele não gostava do que a sua natureza revelava aos outros.Desde menino crescia igual a todos,e ao mesmos tempo tão diferente,tão reprimido com uma dor que era desconhecida,mas ele era feliz.Como as crianças da rua ele brincava,só que tinha lá os seus destaques,tinha lá seus nomes não oficias que sempre vinham a tona quando ele demonstrava o que a sua natureza lhe trouxe.Quando esse menino cresce,conhece de perto,bem perto mesmo o que sua natureza tanto o oprimia em quanto criança,agora mas velho e com mais experiências de pessoas,ele fica dividido do que é a verdade,e acha que é normal.

Uma bela manhã ele descobre que os seus sentimentos eram persistentes e frenéticos,não o deixam um minuto.Então ele decidiu não se entregar,ele era uma menino normal como todos,com cabelos indesejáveis nascendo,com mesmo nervosismo quando chegava perto de uma mulher,ele era tão normal,que a fim das contas era atípico.Viveu sua adolescência amando,gozando,vivendo,chorando,tudo ordenadamente.Quando adulto,já casado,acorda um belo domingo e decide ir ao parque com a moça,estavam de lua de mel na França,o parque era lindo,com muitos pombos,águas e belezas naturais,mas algo ali o desperta atenção,veementemente ele olha algo,e numa fracção de segundo lembra-se da sua velha mas nunca morta natureza,era raiz,era cruz.

Então o rapaz não suporta e entra em desespero,e lágrimas de sangue saem dos seus olhos,como numa cena lenta ele se ajoelha e junto com ele a sua honra,vergonha e medo.

Garoto ainda.

A moça que não entendia nada,a todo momento pergunta o que esta ocorrendo,e ele sem dizer nada.Até que o silêncio é quebrado e ele resolve abrir o jogo para sua companheira,ela não entende,e chora.

Aquele momento não foi compreendido,como os da infância dele não eram.O jovem vai para seu luxuoso apartamento com a moça que não para de lhe indagar,ele teme responder,lembra-se logo da sua reputação,e fica louco.Ele estava em tratamento consigo mesmo e não sabia.A natureza parecia ter voltado,com poucas forças mais tinha voltado,então o rapaz logo se desespera mais ao ver na TV imagens que o chama atenção,e como numa erupção a natureza ressuscitada volta,e ele não sabe como agir,talvez seja porque ele era piscológo e pastor,ele sempre agia,mas nunca agiu pra si mesmo.O jovem decide ir a Israel,decide orar,jejuar,decide professar sua fé nas leis que tinha aprendido,e de nada adiantou.Então ele que tinha a família construída,se separa argumentando não ter vontades,desfaz o lar,se isola,volta a um passado muito distante,o jovem deixa a barba crescer,não corta mais o cabelo,ele regrediu,ele parou no tempo,se revoltou.

Vivia nas praças com os pombos,vivia a correr atrás deles,vivia a olhar para a águas e ver o seu próprio rosto,pálido,cálido e sujo,ele estava feio e sabia,mas não tinha forças para fazer de suas palavras pregadas verdades em sua vida,ele era infeliz.Mas não sabia ele que a felicidade começava ali.

É uma sexta feira,são exactamente vinte e três oras e cinquenta minutos,e ele se prepara para se jogar na frente de um carro,e ele se joga.Vinha passando um carro com o som alto,tantos jovens,era uma rua escura onde só coisas escuras aconteciam,era típico de sexta feira treze,perto da hora dos anjos caídos agirem,perto da hora dos demónios agirem e aguardar a pessoa certa para tragar,o jovem não é socorrido pelos jovens que cometeram o crime.

Ele morre ali,e sua alma vai até um local bonito,e logo na porta desse local estava escrito assim : Aqui é o reino de Deus.Ele entra pois era a única porta que tinha e ele não sabia o que fazer,quando entrou viu anjos,e seres nunca imagináveis,ele chora,mas esta com raiva,diz que Deus o abandonou,e como num conto de fadas Deus aparece para ele.Deus era algo,que não se pode explicar,então Deus o chamou e sentou-se com ele num banco branco cor da alma limpa alma que o jovem tinha e Deus começa o seu diálogo,e como sempre Deus revela seus mistérios profundos,aponta erros da humanidade e fala de sonhos.O jovem acredita que morreu,mas Deus não o deixa saber o que aconteceu,e naquele momento diferente,Deus explica para ele o que era aquela natureza que ele tanto odiava e no entanto queria sempre deseja-la.Deus consola-o,e ele se sente bem.

No final da conversar Deus diz a última frase: '' Eu te trouxe aqui,não tentes entender o porque de ser assim,mantenha-se sempre como servo,isto é,obedeça! Vá,e seja feliz,eu só queria que você fosse meu amigo,e se assenta-se comigo.Eu te abençoou e te removo a natureza,mas tenha cuidado,só aqui é certeza de paz total.''

Quando o jovem revive,esta no hospital,ao lado dele,a ex esposa,os pais,e os filhos.Ele chora,ele sorrir e não lembra-se do que aconteceu,dai em diante ele tinha uma marca,sempre que passava por aquele mesma rua que os demónios agiam ele sentia um toque,uma luz algo que o fazia rir,algo que é incompreensível.

Arthur Montenegro
Enviado por Arthur Montenegro em 17/02/2012
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