A BOLINHA E A GAROTINHA

Poderia começar esta crõnica, parodiando uma música gravada pelo cantor Roberto Carlos no início da sau carreira: "Esta é história que acontece com mluitas crianças por aí. Primeiro foi por causa de uma boneca, depois por causa de cachorro de estimação e agora agora uma bolinha fugitiva que virou uma frustração, que escapou da sua mão, uma criança de apenas cinco anos...Vamos ao que aconteceu:

Poderia ter sido até um garotinho, mas o fato aconteceu com uma garotinha que parecei que acabara de ganhar uma bolinha muito bonita de presente. Só para se ter uma ideia, a mesma era maior do que um ovo de codorna e menor do que um de galinha, a qual, aparentemente feita de silicone, ou seja, um material branco e transparente. À menor altura que fosse solta, o seu impulso no ar era fantástico, ficando difícil de controlá-la, mesmo dentro de casa, mas já imaginou na rua?

Agoraimagina a inocência de uma criança desta idade ao tentar brincar com a tal bolinha bem numa calçada de uma rua, cujo declive era bem acentuado...Imaginou o que aconteceu? Agora pensa no desespero daquela garotinha quando a sua bolinha "fujona" saiu rolando e pulando pela rua abaixo...Não pensou duas vezes: esqueceu-se completamente da sua mãe que estava comprando algo numa papelaria lá no final da rua, onde começa o declive acentuado e saiu correndo, tentando em vão capturar o seu brinquedinho que a estas alturas já tinha caído dentro de algum bueiro ao longo da rua...

Ao notar o desaparecimento da sua filhinha, aquela mãe correu desesperada pela mesma rua e quase desmaia quando mais além, viu a sua filhinha deitada sob um carro parado. Só pensou o pior. O seu desespero embaçou a sua visão e noção da situação e só pensou o pior. A sua filha fora atropelada. Ainda bem que não chegou a desmaiar, pois logo viu que a garotinha se levantava chorando e griatando: "Eu quero a minha bolinha, eu quero minha bolinha!" Mesmo diante desta inusitada revelação e pedido inusitado, apesar do nervosismo, aquela mãe se descontrolou e gritava para a filhinha inconsolável:

-"Vem aqui, você vai ganhar já várias "bolinhas" quando chegar em casa! Você está louca e quer me deixar também?"

Os transeuntos que presenciaram tal cena não tiveram a menor dúvida de que aquela mãe não estava nem aí com esta nova lei da "palmada" que foi ou está para ser aprovada. Afinal, quem vai fiscalizá-la? E uma verdade tem que ser dita: àquelas alturas do compeonato, duvido que quem estivesse na pele daquela mãe se iria pensar em tal lei ridícula e inexpressiva.

JOBOSCAN

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Enviado por JOBOSCAN em 17/02/2012
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