JULGAMENTO DE LINDEMBERG ALVES
Hoje quero começar meu dia agradecendo publicamente, em primeiro lugar, à juíza Milena Dias, à promotora Daniela Hashimoto. E também à acusação e, indubitavelmente, ao corpo de jurados. Agradeço a todos que participaram e lutaram bravamente para garantir, de acordo com a Lei, a condenação de Lindemberg Alves a 98 anos e 10 meses de prisão. Lindemberg foi o assassino frio e calculista de Eloá Pimentel, uma jovem de apenas 15 anos que, como tantas outras pelo mundo afora todos os dias, se envolvem com homens errados, descontrolados, possessivos, violentos ou psicopatas. Sim, porque eu acredito firmemente que esse monstro seja um psicopata. Mas, Deus é bom: quis o destino que no julgamento deste caso que comoveu tanto, que causou tanto clamor popular a ponto de, mesmo depois de mais de 3 anos do ocorrido, fosse tamanha a multidão em frente ao fórum, querendo saber notícias e torcendo pela condenação do réu, quis o destino que este julgamento fosse presidido por duas mulheres. Não desmerecendo os advogados, promotores e demais componentes masculinos da Justiça ali presentes. Mas uma mulher sabe o que é ser mãe. Sabe a dor que é perder um filho. Sabe a dor que a mãe daquela moça sentiu, e vai sentir para sempre! Infelizmente, a advogada de defesa de Lindemberg, Ana Lúcia Assad (escolhida, talvez, por mera estratégia) também era uma mulher. Que lutou, discutiu e até mesmo ofendeu a Juíza Milena Dias, tentando provar que os fatos ocorridos – e ali, diante daquele Tribunal recordados – tiveram menor relevância do que na realidade estava sendo mostrado. Certamente ela deveria estar sendo muito bem paga para agir daquela forma, e eu não vejo outra explicação para tal comportamento da advogada. Porque pretender inocentar um réu naquelas condições... ora, faça-me o favor! Ou ela não é humana, não é mãe, não pretende ser, ou tem uma pedra de gelo no lugar do coração. Ao menos devo admitir que a acho muito corajosa para aceitar tomar para si a defesa daquele monstro, como assim o descreveu um dos irmãos da vítima.
Lindemberg confessou ter atirado em Eloá após a invasão do apartamento pela polícia, depois de mais de cem horas de cárcere.
É tão canalha e frio que chegou a sorrir para o outro irmão de Eloá, de quem era amigo antes do crime. Encarou a promotora e a juíza de modo frio, deu várias respostas ríspidas, pediu perdão à mãe de Eloá e disse que imaginava a dor que ela estava sentindo. Mas, tudo isso sem demonstrar um pingo de emoção, dor ou arrependimento. Disse até mesmo que estava ali para falar a verdade e não para dar show!
A advogada de defesa tentou colocar a culpa na Polícia. Mas, o delegado Sérgio Luditza, que presidiu o inquérito do caso, disse que um dos motivos para a invasão do apartamento pela polícia foi o fato do réu ter dito à eles, durante a negociação para sua rendição, que havia um anjo e um capetinha falando com ele e que o lado do mal estava vencendo. Vejam só que tipo de pessoa Lindemberg é. E não tenham dúvidas de que indivíduos como ele soltos por aí são uma verdadeira ameaça à sociedade, aos nossos filhos, a todos nós. Louvável decisão, que me trouxe a certeza de que nesse país ainda se pode acreditar que existe Justiça. Eu rezei. Rezei muito durante os quatro dias de julgamento. Por isso agora posso dizer: Amém.
Hoje quero começar meu dia agradecendo publicamente, em primeiro lugar, à juíza Milena Dias, à promotora Daniela Hashimoto. E também à acusação e, indubitavelmente, ao corpo de jurados. Agradeço a todos que participaram e lutaram bravamente para garantir, de acordo com a Lei, a condenação de Lindemberg Alves a 98 anos e 10 meses de prisão. Lindemberg foi o assassino frio e calculista de Eloá Pimentel, uma jovem de apenas 15 anos que, como tantas outras pelo mundo afora todos os dias, se envolvem com homens errados, descontrolados, possessivos, violentos ou psicopatas. Sim, porque eu acredito firmemente que esse monstro seja um psicopata. Mas, Deus é bom: quis o destino que no julgamento deste caso que comoveu tanto, que causou tanto clamor popular a ponto de, mesmo depois de mais de 3 anos do ocorrido, fosse tamanha a multidão em frente ao fórum, querendo saber notícias e torcendo pela condenação do réu, quis o destino que este julgamento fosse presidido por duas mulheres. Não desmerecendo os advogados, promotores e demais componentes masculinos da Justiça ali presentes. Mas uma mulher sabe o que é ser mãe. Sabe a dor que é perder um filho. Sabe a dor que a mãe daquela moça sentiu, e vai sentir para sempre! Infelizmente, a advogada de defesa de Lindemberg, Ana Lúcia Assad (escolhida, talvez, por mera estratégia) também era uma mulher. Que lutou, discutiu e até mesmo ofendeu a Juíza Milena Dias, tentando provar que os fatos ocorridos – e ali, diante daquele Tribunal recordados – tiveram menor relevância do que na realidade estava sendo mostrado. Certamente ela deveria estar sendo muito bem paga para agir daquela forma, e eu não vejo outra explicação para tal comportamento da advogada. Porque pretender inocentar um réu naquelas condições... ora, faça-me o favor! Ou ela não é humana, não é mãe, não pretende ser, ou tem uma pedra de gelo no lugar do coração. Ao menos devo admitir que a acho muito corajosa para aceitar tomar para si a defesa daquele monstro, como assim o descreveu um dos irmãos da vítima.
Lindemberg confessou ter atirado em Eloá após a invasão do apartamento pela polícia, depois de mais de cem horas de cárcere.
É tão canalha e frio que chegou a sorrir para o outro irmão de Eloá, de quem era amigo antes do crime. Encarou a promotora e a juíza de modo frio, deu várias respostas ríspidas, pediu perdão à mãe de Eloá e disse que imaginava a dor que ela estava sentindo. Mas, tudo isso sem demonstrar um pingo de emoção, dor ou arrependimento. Disse até mesmo que estava ali para falar a verdade e não para dar show!
A advogada de defesa tentou colocar a culpa na Polícia. Mas, o delegado Sérgio Luditza, que presidiu o inquérito do caso, disse que um dos motivos para a invasão do apartamento pela polícia foi o fato do réu ter dito à eles, durante a negociação para sua rendição, que havia um anjo e um capetinha falando com ele e que o lado do mal estava vencendo. Vejam só que tipo de pessoa Lindemberg é. E não tenham dúvidas de que indivíduos como ele soltos por aí são uma verdadeira ameaça à sociedade, aos nossos filhos, a todos nós. Louvável decisão, que me trouxe a certeza de que nesse país ainda se pode acreditar que existe Justiça. Eu rezei. Rezei muito durante os quatro dias de julgamento. Por isso agora posso dizer: Amém.