Arte e artistas: Daniela Escobar
 
            Conheci o trabalho de Daniela Escobar na minissérie apresentada pela Globo, no final do ano de 2.000.
            Quem me chamou a atenção para a artista  foi minha mulher.  Eu não a conhecia.  Nesta época ela estava com trinta anos de idade.
            Esquálida, interpretava o papel da judia Bella, que surpreendia minha intolerante vontade com séries e minisséries apresentadas na televisão.
            Magra, com os cabelos curtos e aparência depauperada, a artista convenceu.  Segundo ela confessou, estava com 45 quilos, fruto de rigorosa dieta, pois normalmente pesa 56 kg. Foi, para mim que não a conhecia, um momento de admiração.  Bella emocionava qualquer espectador.
            Aprendi a respeitar a artista, que teve uma explosão com “O Clone”, de 2001, onde fez sucesso com Maysa, na novela de Daniela Perez.
            Logo em seguida, estourou como estrela de primeira grandeza, em “A Casa das Sete Mulheres”, de Maria Adelaide Amaral e Walter Negrão.  Uma minissérie que marcou a televisão brasileira, ninguém pode contestar.  Perpétua, a personagem que interpretou, estava perfeita.
            Não tenho a menor boa vontade com esta mania de fã de carteirinha.  Respeito os que têm, apenas isto.  Não é só sua beleza brasileira que impressiona.  Daniela é uma artista completa, que ainda teima em estudar nos Estados Unidos.  Sinceramente, não entendo o motivo.  Estará pretendendo dar aulas no Actors Studio, de New York?   Só ela pode responder.
            A nós, apreciarmos seu talento e beleza.  Você brilha, guria!
Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 16/02/2012
Reeditado em 16/02/2012
Código do texto: T3502532
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