PÃO COM GOIABADA
O pai estava no elevador, tendo um lindo bebê de uns seis meses, aconchegado em moderna e confortável forma de garregá-lo.
Com as mãos livres, o pai, empurrava um carrinho, onde outra criança de pouco mais de dois anos, estava instalada, seguiam os três bem agasalhados, já que é inverno no hemisferio norte.
A cena me remeteu a minha infância, quando bebês ou crianças pequeninas, não precisavam ser tiradas de casa, numa manhã friorenta como essa.
Ficavam quentinhas na cozinha, por perto do fogão a lenha, acompanhando com os olhos, o movimento das adoradas mãos da mãe, que atarefada, nem se dava conta daqueles olhinhos embevecidos a lhe mirar.
Outros tempos, onde as coisas materias eram poucas, mas a ternura e os cuidados maternais eram abundantes.
Conforme os anos rolavam na estrada do tempo, mais crescidos e, arteiros, sobrava-nos uns tapas dados no lugar conveniente, e isso não aleijou ninguém, não fez nascer revoltas, ou traumas.
O que se tem daqueles idos tempos, é uma saudade doce, de ter sido cuidado, agasalhado, acarinhado, pelas mãos maternas.
Se faltaram jogos e aparelhos de última geração, ou viagens à Disney, sobrou em aconchego do lar quentinho, repleto de carinho e dedicação, que se via no simples lanchinho de pão com goiabada, ou bananada, que era colocado na lancheira de couro surrada, e degustado com prazer, na hora do recreio da escola.
Fiquei olhando aquela pai dos tempos modernos, com certeza sua esposa e, mãe das duas lindas crianças de olhos azuis da cor do céu, que ele conduzia, fora para o trabalho antes que ele, que trajando um terno, mostrava que também estava se dirigindo para o seu.
As crianças? Ah, com certeza teriam por destino uma escola especializada, onde seriam entregues a profissionais que se ocupariam delas.
Só não sei se terão lembranças tão doces para recordar amanhã.
O lanche simples de pão com goibada, tenho certeza que por aqui, não degustarão.
(Foto da Autora)
O pai estava no elevador, tendo um lindo bebê de uns seis meses, aconchegado em moderna e confortável forma de garregá-lo.
Com as mãos livres, o pai, empurrava um carrinho, onde outra criança de pouco mais de dois anos, estava instalada, seguiam os três bem agasalhados, já que é inverno no hemisferio norte.
A cena me remeteu a minha infância, quando bebês ou crianças pequeninas, não precisavam ser tiradas de casa, numa manhã friorenta como essa.
Ficavam quentinhas na cozinha, por perto do fogão a lenha, acompanhando com os olhos, o movimento das adoradas mãos da mãe, que atarefada, nem se dava conta daqueles olhinhos embevecidos a lhe mirar.
Outros tempos, onde as coisas materias eram poucas, mas a ternura e os cuidados maternais eram abundantes.
Conforme os anos rolavam na estrada do tempo, mais crescidos e, arteiros, sobrava-nos uns tapas dados no lugar conveniente, e isso não aleijou ninguém, não fez nascer revoltas, ou traumas.
O que se tem daqueles idos tempos, é uma saudade doce, de ter sido cuidado, agasalhado, acarinhado, pelas mãos maternas.
Se faltaram jogos e aparelhos de última geração, ou viagens à Disney, sobrou em aconchego do lar quentinho, repleto de carinho e dedicação, que se via no simples lanchinho de pão com goiabada, ou bananada, que era colocado na lancheira de couro surrada, e degustado com prazer, na hora do recreio da escola.
Fiquei olhando aquela pai dos tempos modernos, com certeza sua esposa e, mãe das duas lindas crianças de olhos azuis da cor do céu, que ele conduzia, fora para o trabalho antes que ele, que trajando um terno, mostrava que também estava se dirigindo para o seu.
As crianças? Ah, com certeza teriam por destino uma escola especializada, onde seriam entregues a profissionais que se ocupariam delas.
Só não sei se terão lembranças tão doces para recordar amanhã.
O lanche simples de pão com goibada, tenho certeza que por aqui, não degustarão.
(Foto da Autora)