CHEGANDO A ITAPEMA
Cada vez que estou chegando a Itapema, logo após passar por Balneário Camboriú, já começa a palpitar o coração, certo da mesma emoção que sempre sinto. O carro vai comendo asfalto, subo o Morro do boi e ao chegar no seu pico e começar a descer, já avisto aquela lindeza à frente. Coisa linda. Um das mais lindas visões panorâmicas que se avista em todo o litoral de SC.
Vê-se lá do alto, o mar azul, límpido, adentrando o continente e formando a praia de Itapema. Coisa de encantar até os humanos mais insensíveis, mais céticos. É como se o oceano estivesse fazendo língua de abusado para quem o deslumbra, olhando-o lamber a areia e ficando manso na medida em que alcança a praia.
Dali, do alto do morro do boi, vai-se avistando tudo, até o canto oposto, onde está a cidade de Porto Belo, banhando brandamente com as águas já amortecidas, como se uma baia fosse. Vê-se o desenho que a natureza fez, com o braço de mar entrando continente à dentro.
Na medida em que vou descendo a pequena serra, a cada curva um ângulo diferente para me deslumbrar com tudo aquilo. E o coração bate forte e dá uma vontade danada de parar o carro e ficar dali olhando, olhando, viajando. Quem sabe alçar vôo e sobrevoar tudo aquilo. Quem dera ter asas.
Ao acabar de descer o “Morro do Boi”, o asfalto já vai meio que lambendo o mar. Por alguns instantes, as ondas quase tocam no asfalto e a visão do mar, ondulado, com brancas cristas, carregando os olhos para o infinito, até emociona. E se continua, sobe-se outro pequeno morro e entra-se na velha cidade de Itapema, que ainda mantém algumas construções açorianas e pode-se seguir a estrada, pavimentada com velhos paralelepípedos, até chegar ao canto da praia.
Lá ainda se encontra a vida correndo solta, de vilarejo de pescadores, casebres de madeira e crianças brincando na rua, contrastando com mansões e prédios de vanguarda que chegam com a urbanização balneária.
Bem no canto, já com estrada de chão, pode-se estacionar o carro e ir a pé até um restaurante caipira, meio que fincando na pedra e pendurado sobre o costão do mar, que barulha ao lado. Ali, em choupanas de bambu e cobertas de palha, pode-se beber uma cerveja gelada e comer peixe frito, ou marisco ao bafo, ou outras especiarias, olhando o mar e avistando a praia, quase de costas. Dali, avista-se gente pescando nas pedras. Ali o tempo quase para.
Vê-se as bóias balançando no mar, criadores dos mariscos que se está degustando, acompanhado da cerveja gelada, do barulho constante e acalentador do mar e do vento brando soprando a cara e desarrumando os cabelos. Por vezes, o mar, abusado, vem nos respingar estupidamente, quando suas ondas arrebentam nas pedras, quase aos nossos pés.
Ali se pode ver o sol se por, escondendo-se atrás do Morro do Boi, que se desceu há pouco e nos maravilharmos com a vermelhidão do céu e o cristalino das águas a nossa frente. Tem-se então a nítida sensação de que se está descansando no paraíso, prematuramente.
Ali já estive tantas vezes e tantas vezes quis ficar até a madrugada chegar, até o sol surgir do outro lado, emergindo do mar longínquo. Ainda não fiz, mas ainda o farei. Com certeza. Ali já fiquei abraçado a minha musa e concluí, ajudado pela natureza toda, que a amava inteira e para sempre.
Mas tem mais. Muito mais. Pode-se voltar pelo caminho já passado e seguir a beira mar, passar pela pracinha onde tem a igreja velha e seguir em frente, até chegar na “meia praia”, parte nova da cidade de Itapema, onde então se pode deslumbrar toda a estrutura urbana criada e a disposição do turismo. Comércio farto, restaurantes de toda ordem, petisqueiras, bares, choperias e muita gente bonita levando a vida ao prazer do calor gotoso e do ventinho aconchegante vindo do mar.
Melhor se parar o caro no início da avenida, dobrar a primeira esquina e pegar o calçadão da beira da praia. E ir caminhando e olhando aquela beleza moldada por Deus e oferecida assim, de graça, aos homens. Mas só aos de bom gosto. São quilômetros de orla, que forma uma meia lua quase que perfeita. Longe, ao sul, vê-se Porto Belo e acurando a vista, nota-se os lindos barcos ancorados no Iate Clube, ou os barcos de pesca ancorados, num contrate deslumbrante.
Bom, melhor ficar por aqui. Melhor você pegar urgentemente uns dias de férias e ir conhecer ao vivo e com todas as cores essa maravilha que é Itapema. Se sobrar um tempinho, você pode pegar o carro e ir conhecer Porto Belo, Bombas, Bombinhas, Canto Grande, Mariscal, até chegar a Zimbros, tudo num raio de pouco mais de 40 km. Verá coisas lindas, como se fosse simplesmente capricho do criador, que passou uma tarde de preguiça bordando, artesanalmente, tudo aquilo. E exagerou o danado!
Cada vez que estou chegando a Itapema, logo após passar por Balneário Camboriú, já começa a palpitar o coração, certo da mesma emoção que sempre sinto. O carro vai comendo asfalto, subo o Morro do boi e ao chegar no seu pico e começar a descer, já avisto aquela lindeza à frente. Coisa linda. Um das mais lindas visões panorâmicas que se avista em todo o litoral de SC.
Vê-se lá do alto, o mar azul, límpido, adentrando o continente e formando a praia de Itapema. Coisa de encantar até os humanos mais insensíveis, mais céticos. É como se o oceano estivesse fazendo língua de abusado para quem o deslumbra, olhando-o lamber a areia e ficando manso na medida em que alcança a praia.
Dali, do alto do morro do boi, vai-se avistando tudo, até o canto oposto, onde está a cidade de Porto Belo, banhando brandamente com as águas já amortecidas, como se uma baia fosse. Vê-se o desenho que a natureza fez, com o braço de mar entrando continente à dentro.
Na medida em que vou descendo a pequena serra, a cada curva um ângulo diferente para me deslumbrar com tudo aquilo. E o coração bate forte e dá uma vontade danada de parar o carro e ficar dali olhando, olhando, viajando. Quem sabe alçar vôo e sobrevoar tudo aquilo. Quem dera ter asas.
Ao acabar de descer o “Morro do Boi”, o asfalto já vai meio que lambendo o mar. Por alguns instantes, as ondas quase tocam no asfalto e a visão do mar, ondulado, com brancas cristas, carregando os olhos para o infinito, até emociona. E se continua, sobe-se outro pequeno morro e entra-se na velha cidade de Itapema, que ainda mantém algumas construções açorianas e pode-se seguir a estrada, pavimentada com velhos paralelepípedos, até chegar ao canto da praia.
Lá ainda se encontra a vida correndo solta, de vilarejo de pescadores, casebres de madeira e crianças brincando na rua, contrastando com mansões e prédios de vanguarda que chegam com a urbanização balneária.
Bem no canto, já com estrada de chão, pode-se estacionar o carro e ir a pé até um restaurante caipira, meio que fincando na pedra e pendurado sobre o costão do mar, que barulha ao lado. Ali, em choupanas de bambu e cobertas de palha, pode-se beber uma cerveja gelada e comer peixe frito, ou marisco ao bafo, ou outras especiarias, olhando o mar e avistando a praia, quase de costas. Dali, avista-se gente pescando nas pedras. Ali o tempo quase para.
Vê-se as bóias balançando no mar, criadores dos mariscos que se está degustando, acompanhado da cerveja gelada, do barulho constante e acalentador do mar e do vento brando soprando a cara e desarrumando os cabelos. Por vezes, o mar, abusado, vem nos respingar estupidamente, quando suas ondas arrebentam nas pedras, quase aos nossos pés.
Ali se pode ver o sol se por, escondendo-se atrás do Morro do Boi, que se desceu há pouco e nos maravilharmos com a vermelhidão do céu e o cristalino das águas a nossa frente. Tem-se então a nítida sensação de que se está descansando no paraíso, prematuramente.
Ali já estive tantas vezes e tantas vezes quis ficar até a madrugada chegar, até o sol surgir do outro lado, emergindo do mar longínquo. Ainda não fiz, mas ainda o farei. Com certeza. Ali já fiquei abraçado a minha musa e concluí, ajudado pela natureza toda, que a amava inteira e para sempre.
Mas tem mais. Muito mais. Pode-se voltar pelo caminho já passado e seguir a beira mar, passar pela pracinha onde tem a igreja velha e seguir em frente, até chegar na “meia praia”, parte nova da cidade de Itapema, onde então se pode deslumbrar toda a estrutura urbana criada e a disposição do turismo. Comércio farto, restaurantes de toda ordem, petisqueiras, bares, choperias e muita gente bonita levando a vida ao prazer do calor gotoso e do ventinho aconchegante vindo do mar.
Melhor se parar o caro no início da avenida, dobrar a primeira esquina e pegar o calçadão da beira da praia. E ir caminhando e olhando aquela beleza moldada por Deus e oferecida assim, de graça, aos homens. Mas só aos de bom gosto. São quilômetros de orla, que forma uma meia lua quase que perfeita. Longe, ao sul, vê-se Porto Belo e acurando a vista, nota-se os lindos barcos ancorados no Iate Clube, ou os barcos de pesca ancorados, num contrate deslumbrante.
Bom, melhor ficar por aqui. Melhor você pegar urgentemente uns dias de férias e ir conhecer ao vivo e com todas as cores essa maravilha que é Itapema. Se sobrar um tempinho, você pode pegar o carro e ir conhecer Porto Belo, Bombas, Bombinhas, Canto Grande, Mariscal, até chegar a Zimbros, tudo num raio de pouco mais de 40 km. Verá coisas lindas, como se fosse simplesmente capricho do criador, que passou uma tarde de preguiça bordando, artesanalmente, tudo aquilo. E exagerou o danado!