CONFISSÃO
Sou, mas tem muita gente que também é!
Resolvi assumir...e vou.
Se preciso for, vou para a rua desfilar com cartazes coloridos e altofalantes possantes.
Chega de covardia, de falso moralismo, de vergonha sem sentido.
Vou enfrentar preconceitos de peito aberto; vou ignorar os que tentarão me demover desse intuito.
Já suportei demais tanta pressão, contendo a minha ansiedade de libertação.
Quero falar a todos, desafiar conservadoras opiniões, castos conselhos, quero proclamar exatamente o que sinto...o que sou!
Esse anseio, essa necessidade, há tanto tempo contidos, têm que, agora, extravasar, ganhar o espaço, repercutir desavergonhadamente, com pleno orgulho e consciência.
Por que um ser humano, pensante, livre, cônscio do seu papel na sociedade, deve ser obrigado a calar, a ocultar o seu sentimento, a sua inclinação incontida, o seu objetivo e covardemente silenciar?
Não, não, mesmo! A hora é de decisão, de corajosa tomada de posição, de luta, de afirmação!
Sou, mas o contingente está aumentando!
Nasci assim, mas por força de um moralismo decrépito, sufoquei esse apelo natural, esse desejo imenso de retomar minha identidade, de me reencontrar.
Vencer o medo, desconsiderar a possibilidade de retaliação, de agressões por parte daqueles que provavelmente até gostariam de estar no meu lugar, desprezar o incompreensível comportamento de uma considerável parte da sociedade que insiste em classificar-nos como aberrações perigosas.
Sinto que as coisas estão mudando! O que antes era mantido em sigilo absoluto, onde cada um dos alinhados comigo amargava o seu destino, encasulava-se em seus medos, temendo até a ira dos seus próprios pais, hoje, corajosamente, levanta seus estandartes , desfila em grandes passeatas, não teme possíveis represálias e pode bradar com galhardia;
" Sou, mesmo, anarquista, graças a Deus!"
Você tava pensando o que?
Sou, mas tem muita gente que também é!
Resolvi assumir...e vou.
Se preciso for, vou para a rua desfilar com cartazes coloridos e altofalantes possantes.
Chega de covardia, de falso moralismo, de vergonha sem sentido.
Vou enfrentar preconceitos de peito aberto; vou ignorar os que tentarão me demover desse intuito.
Já suportei demais tanta pressão, contendo a minha ansiedade de libertação.
Quero falar a todos, desafiar conservadoras opiniões, castos conselhos, quero proclamar exatamente o que sinto...o que sou!
Esse anseio, essa necessidade, há tanto tempo contidos, têm que, agora, extravasar, ganhar o espaço, repercutir desavergonhadamente, com pleno orgulho e consciência.
Por que um ser humano, pensante, livre, cônscio do seu papel na sociedade, deve ser obrigado a calar, a ocultar o seu sentimento, a sua inclinação incontida, o seu objetivo e covardemente silenciar?
Não, não, mesmo! A hora é de decisão, de corajosa tomada de posição, de luta, de afirmação!
Sou, mas o contingente está aumentando!
Nasci assim, mas por força de um moralismo decrépito, sufoquei esse apelo natural, esse desejo imenso de retomar minha identidade, de me reencontrar.
Vencer o medo, desconsiderar a possibilidade de retaliação, de agressões por parte daqueles que provavelmente até gostariam de estar no meu lugar, desprezar o incompreensível comportamento de uma considerável parte da sociedade que insiste em classificar-nos como aberrações perigosas.
Sinto que as coisas estão mudando! O que antes era mantido em sigilo absoluto, onde cada um dos alinhados comigo amargava o seu destino, encasulava-se em seus medos, temendo até a ira dos seus próprios pais, hoje, corajosamente, levanta seus estandartes , desfila em grandes passeatas, não teme possíveis represálias e pode bradar com galhardia;
" Sou, mesmo, anarquista, graças a Deus!"
Você tava pensando o que?