Minhas Bodas Com a Poesia
17/01/2007 10h52
Minhas Bodas com a Poesia
Foto:Ciléia Botelho me captura num flash, em 01/01 deste ano.
Vou tomar posse na Academia de LETRAS DE ITAJUBÁ, a convite da presidente, Terezinha Rennó,.Estudei no antigo Colégio Sagrado Coração de Jesus e minha velha mestra(sempre jovem de espírito), Irmã Josephina de Gusmão, ainda mora lá, com mais de noventa anos,agora no Convento e estou torcendo para ela poder ir assistir à cerimônia...Pessoas que ganham idade, mas mantém na alma a chama votiva da juventude, não envelhecem por dentro, não é mesmo?
No início dos Anos 60, antes de eu voltar a Juiz de Fora, foi ela quem publicou minha primeira resenha literária , na Revista da Providência.Chamava-se Sapatilhas e Botinas(uma premonição sobre os Anos de Chumbo, que vieram a seguir?).E enquanto morava lá, criaram o Jornal "Voz das Mil" e fui eleita a redatora - chefe.Essas atividades estudantis em Itajubá, foram as grandes motivadoras para a militância pelos autores que inicei na imprensa de Juiz de Fora, qdo voltei para lá em 1964, bem no ano do golpe militar.
Estou super feliz.Escrevi a primeira poesia aos dez anos e fiz saraus, declamando, desde menorzinha.Morava em Minas e declamava com meu sotaque de menina nordestina...Rrsss...Vim para Juiz de Fora diretamente da Ilha de Fernando de Noronha...Mas mudei tanto,de Cidades e estados, que logo perdi o sotaque.Agora, que farei 60 anos de idade,em julho, vejo que por dentro, podemos continuar jovens, se não gastamos a vida com ressentimentos, invejas,mesquinharias...
Em minha experiência de psocóloga, aprendi duas coisas básicas e verdadeiras:o ódio é um poderosos ácido que corroi quem o lança e quem é atingido.
O perdão é curativo e regenerador.Ele se constrói na fábrica da amorosidade genuína.
Talvez por jamais ter sentido o primeiro e esbanjado do segundo, eu possa sentir a alma jovem e criativa, ainda.A mente produtiva.Os sonhos e as esperanças renovados.
É preciso saber viver, para merecer a vida, com sua riqueza imensurável.
Pretendo fazer uma mini-exposição das cinquenta antologias e coletâneas onde estou, umas por mérito em concursos , outras pelo sitema cooperativo.
Sempre entrelacei à profissão de jornalista, psicóloga, artista plástica, o fazer da poetisa.A Poesia é uma espécie de ar féérico que respiro para não cair na monotonia, nas mesmices...
> Fiquei encantada porque Clarisse Maia, da Editora Guemanisse,
ofereceu-me ,generosamente,as dez últimas páginas da sua nova Coletânea,
chamada "Convergentes", (quando lhe econtei que seria exatamente a de número cinquenta na qual participo), para comemorar essas minhas Bodas de Ouro com a Poesia.Ontem, recebi um e-mail dizendo que acabaram usando 15 áginas.Ela própria, escreve sobre mim e estou ansiosa ,tipo adolescente que quer conhecer um vestido de festa,para ver o resultado.
Ainda existem editores que sabem valorizar seus autores, como Clarisse Maia.
Belo Horizonte, 17/01/2007
Clevane pessoa de araújo Lopes
http://www.clevanepessoa.net/blog.php
asasdeborboleta16@gmail.com
17/01/2007 10h52
Minhas Bodas com a Poesia
Foto:Ciléia Botelho me captura num flash, em 01/01 deste ano.
Vou tomar posse na Academia de LETRAS DE ITAJUBÁ, a convite da presidente, Terezinha Rennó,.Estudei no antigo Colégio Sagrado Coração de Jesus e minha velha mestra(sempre jovem de espírito), Irmã Josephina de Gusmão, ainda mora lá, com mais de noventa anos,agora no Convento e estou torcendo para ela poder ir assistir à cerimônia...Pessoas que ganham idade, mas mantém na alma a chama votiva da juventude, não envelhecem por dentro, não é mesmo?
No início dos Anos 60, antes de eu voltar a Juiz de Fora, foi ela quem publicou minha primeira resenha literária , na Revista da Providência.Chamava-se Sapatilhas e Botinas(uma premonição sobre os Anos de Chumbo, que vieram a seguir?).E enquanto morava lá, criaram o Jornal "Voz das Mil" e fui eleita a redatora - chefe.Essas atividades estudantis em Itajubá, foram as grandes motivadoras para a militância pelos autores que inicei na imprensa de Juiz de Fora, qdo voltei para lá em 1964, bem no ano do golpe militar.
Estou super feliz.Escrevi a primeira poesia aos dez anos e fiz saraus, declamando, desde menorzinha.Morava em Minas e declamava com meu sotaque de menina nordestina...Rrsss...Vim para Juiz de Fora diretamente da Ilha de Fernando de Noronha...Mas mudei tanto,de Cidades e estados, que logo perdi o sotaque.Agora, que farei 60 anos de idade,em julho, vejo que por dentro, podemos continuar jovens, se não gastamos a vida com ressentimentos, invejas,mesquinharias...
Em minha experiência de psocóloga, aprendi duas coisas básicas e verdadeiras:o ódio é um poderosos ácido que corroi quem o lança e quem é atingido.
O perdão é curativo e regenerador.Ele se constrói na fábrica da amorosidade genuína.
Talvez por jamais ter sentido o primeiro e esbanjado do segundo, eu possa sentir a alma jovem e criativa, ainda.A mente produtiva.Os sonhos e as esperanças renovados.
É preciso saber viver, para merecer a vida, com sua riqueza imensurável.
Pretendo fazer uma mini-exposição das cinquenta antologias e coletâneas onde estou, umas por mérito em concursos , outras pelo sitema cooperativo.
Sempre entrelacei à profissão de jornalista, psicóloga, artista plástica, o fazer da poetisa.A Poesia é uma espécie de ar féérico que respiro para não cair na monotonia, nas mesmices...
> Fiquei encantada porque Clarisse Maia, da Editora Guemanisse,
ofereceu-me ,generosamente,as dez últimas páginas da sua nova Coletânea,
chamada "Convergentes", (quando lhe econtei que seria exatamente a de número cinquenta na qual participo), para comemorar essas minhas Bodas de Ouro com a Poesia.Ontem, recebi um e-mail dizendo que acabaram usando 15 áginas.Ela própria, escreve sobre mim e estou ansiosa ,tipo adolescente que quer conhecer um vestido de festa,para ver o resultado.
Ainda existem editores que sabem valorizar seus autores, como Clarisse Maia.
Belo Horizonte, 17/01/2007
Clevane pessoa de araújo Lopes
http://www.clevanepessoa.net/blog.php
asasdeborboleta16@gmail.com