SIRIUS...

INTRODUÇÃO

Conheço muita gente – e, de lamentar, até mesmo ‘gente que não é gente’.

Amigos, todavia, tenho tido pouquíssimos no transcorrer da vida e esses me têm enriquecido como ser.Muitos já partiram e levaram consigo um pouco de mim. No entanto, seguimos unidos pelas almas, vez que nutríamos por sentimentos elevados de respeito e admiração, carinho e compreensão e, acima de tudo, pela retidão de caráter e amor.

Poucos amigos nesta dimensão restaram, pois grande parte da humanidade caminha a passos largos para o centrismo pessoal, o egoísmo e o materialismo.

Amigo é aquele ser que consideramos sem levarmos em conta fatores como idade, sexo, estudo e muito menos dinheiro. O que enlaça é o coração.

Divido com vocês “SIRIUS, a mais brilhante das estrelas”, escrito por um grande amigo, pois que de todas as horas – principalmente as mais difíceis: WILSON MAMEDES LEOBALDO. Receber essa homenagem trouxe alegria imensa para minha alma.

Obrigada, queridíssimo amigo Mamedes!

Mirna Cavalcanti.

Rio de Janeiro, 13 de Janeiro de 2012

SIRIUS, a mais brilhante das estrelas

Uma sucessão de coincidências, que parecem ditadas por forças superiores, anda a me perseguir. O destino me fez pensar até nos astros. Comparei você, MIRNA CAVALCANTI a SIRIUS, a mais brilhante estrela do firmamento.

Tenho lido seus poemas; exigem dos leitores que pisem as palavras com delicadeza, sob o risco de rachá-las, para transformá-las, com isso, no que elas não são.

Cobra-nos um cuidado extremo com cada palavra, como se ela fosse sempre a palavra decisiva. Sentença de vida ou de morte.

Você é corajosa, aprecia movimentos temerários, joga com desvios e ondulações. Age assim porque conhece o modo traiçoeiro, mas infinitamente belo, como as palavras se mexem. Como elas respiram. Como elas se deslocam e tramam em nossas mentes.

A poesia que você escreve tem o poder não só inverter distâncias, mas alterar direções. O chão pode estar nos céus, as estrelas podem brotar no chão. Por que não? Para você poeta , a magia é um movimento que nos leva despir nossos Eus, essa roupas apertadas que nos asfixiam e limitam. Sem elas , livres dos espartilhos do Eu , podemos chegar a lugares imprevisíveis.

A sua poesia desconstrói as palavras não para destruí-las , mas para alargá-las. Derrama-as, não desaparecem mas alargam o mundo. Seus poemas nos contorcem, retorcem, batem com afeto e vigor, como as lavadeiras o fazem com seus lençóis.

Homenagem ao seu livro

de poemas RENASCER DAS HORAS: Lindo!!!!!!

Beijos!!! De seu querido amigo MAMEDES.

Rio de Janeiro, 12 de Fevereiro de 2012

Wilson Mamedes Leobaldo.