Não nos enganemos...Ninguém é insubstituível!

Começamos a vida nos apegando à pessoa que nos gerou.Nesse início,

geralmente a mãe é nosso mundo,nosso universo inseparável.

É...Pensamos que é assim,mas um dia,a vida dá um jeito de separar e cada um toma seu rumo.E um dia,um de nós recebe a notícia triste que o outro se foi e por um período indeterminado de tempo nada mais poderá ser feito ou dito.E ficarão erros sem conserto,coisas não ditas...

A única verdade é que ninguém é insubstituível!É óbvio que não quero dizer que imediatamente providenciamos a substituição das pessoas,mas

a vida se encarrega de fazer isso,de uma forma ou de outra.A vida recomeça para quem fica,independente de se a perda tenha sido dolorosa.Um dia nossos filhos crescem,e seguem outros rumos e os pais se deparam com o ninho vazio.Não mais haverá algazarra,o barulho ruidoso da sua chegada,não mais os conflitos naturais,só saudade e silêncio.É a vida! E aquele amigo de infância que julgávamos jamais nos separar? Onde anda o seu? Talvez não se falem ou se vejam há 'séculos'.

Talvez um nem se lembre do outro,e se lembrar é uma bruma a lembrança.

A menos que convivamos com a pessoa,mantenhamos contato,é isso que acontece,viramos uma sombra ao longe.Caminhos mudam,pessoas mudam

e nada,absolutamente nada é imune às transformações do tempo.

E a vida segue seu curso.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 13/02/2012
Código do texto: T3496911
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