Perdi a minha Maggie

Maggie era o meu amorzinho de pelo, minha filhinha que amava música, meiga, carinhosa e muito muito muito levada. Linda. Peluda, café com dourado e uma manchinha no focinho. Minha gatinha que conversava comigo do seu jeito, eu perguntava: minha filha, quer passear? - E ela respondia: awana. Tão engraçado é que I Wanna é contração de I want to, que em inglês quer dizer eu quero. Chamava a mim de "mama". Adorava música. Quando eu pegava algum instrumento, lá vinha ela escutar. Gostava de "O Solo e mio", de ópera, de canto. Vinha me acordar levemente com a patinha, quando queria alguma coisa. Adorava a ração "Delícias da Fazenda" da Friskies. Um dia a peguei em cima da minha cama tocando meu violão das cordas mais graves para as mais agudas, corda por corda com a patinha. Quando eu chegava já escutava o miado dela alto, antes de eu sair do elevador. Amor, que posso dizer mais? Só luto. Nem acredito que a Maggie se foi. Muita tristeza. Chegou para iluminar minha vida e só me deu alegrias. Aqui vão dois links. Num ela fez o piano solo da música Heavy Nightmare, na outra aparece no meu colo curtindo meu violão. Vai com Deus, minha filhinha! Mamãe te ama.

http://www.youtube.com/watch?v=OFHwCX-HDA8

http://www.youtube.com/watch?v=tCxebgVRKMw

LYGIA VICTORIA
Enviado por LYGIA VICTORIA em 13/02/2012
Reeditado em 13/02/2012
Código do texto: T3495874
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