PIADA CARIOCA
A mulher, quase adolescente, passeava no calçadão com seu filhinho que mal andava. Possuía a graça e a beleza das garotas cariocas e seu jogo corporal seduzia os passantes. Tinha consciência do seu magnetismo, mas seguia indiferente,
esbanjando seu charme.
A mulher, quase adolescente, passeava no calçadão com seu filhinho que mal andava. Possuía a graça e a beleza das garotas cariocas e seu jogo corporal seduzia os passantes. Tinha consciência do seu magnetismo, mas seguia indiferente,
esbanjando seu charme.
A criança segurava em sua mão com a confiança que só os filhos muito pequenos depositam em seus pais... quando ainda não os questionam...
Dois homens, também jovens, sentados em um banco na calçada, olhavam-nos... olhavam-na.
Um deles vira para o outro e diz:
- Olha só que gatinha - ainda se usava esse termo para designar uma garota atraente - queria que fosse a mãe dos meus filhos!
O outro homem, sem virar-se, respondeu:
- É a minha mulher e mãe do meu filho.
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RJ, 10/02/12
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RJ, 10/02/12