O TELEFONEMA
Estava na praia e precisava dar um telefonema pra Porto Alegre.
Naquela época a gente tinha que ir até a Companhia Telefônica, tirar uma ficha e aguardar pra ter acesso a cabine telefônica.
Entrei na cabine e dei um recado que não deve ter demorado mais do que quinze ou vinte segundos.
Quando me dirigi ao caixa pra pagar a ligação, a atendente me disse:
"-O Sr. não deve nada porque o tempo foi muito curto nem chegou a registrar a sua ligação!"
Um cara que estava atrás de mim na fila disse:
"PÔ ENTÃO O SR. SÓ DEU UM GRITO!"