O TELEFONEMA

Estava na praia e precisava dar um telefonema pra Porto Alegre.

Naquela época a gente tinha que ir até a Companhia Telefônica, tirar uma ficha e aguardar pra ter acesso a cabine telefônica.

Entrei na cabine e dei um recado que não deve ter demorado mais do que quinze ou vinte segundos.

Quando me dirigi ao caixa pra pagar a ligação, a atendente me disse:

"-O Sr. não deve nada porque o tempo foi muito curto nem chegou a registrar a sua ligação!"

Um cara que estava atrás de mim na fila disse:

"PÔ ENTÃO O SR. SÓ DEU UM GRITO!"

Gilberto Stone
Enviado por Gilberto Stone em 10/02/2012
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