Do livro: "O Senhor dos Exércitos"
Editora: (www.livrorapido.com)



JUIZ SUPREMO
 
Eu tentei dizer ao tempo...           
Sem forças para alcança-lo:           
Que ele fosse mais leve
Na sua velocidade
Pra não deixar tantas marcas
Nem fazer tantos estragos!...
— Não posso ser negligente!
Pois eu também cumpro leis!
E as leis que eu obedeço
Não foi o homem quem fez:
Podendo ser revogadas
Desfeitas, ou subornadas,
Conforme o que lhes convém.
São minhas leis quem controlam
Tudo que os homens constroem!...
Para que haja equilíbrio
E sem freios, não desmorone,
Este bem tão necessário:
A justiça entre os homens.
Pois nos tribunais dos homens
Ninguém consegue conter
A injustiça que esmaga!...
Oprime e deixa sequelas!...
E eu chego levando todos
Para um dia responderem
Perante o juiz supremo

Todas as atrocidades
Que enquanto eu me deslocava
Estes homens cometeram.




Poetisa Inês Nery
Enviado por Poetisa Inês Nery em 10/02/2012
Reeditado em 05/03/2012
Código do texto: T3491527
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