CAMINHAR SEM FÉ....
Pertencemos à eternidade.......é prova induvidosa.
Ninguém pode CAMINHAR SEM FÉ......é estar morto ainda vivendo.Por ela aceitamos nossa materialidade, ao menos, também, uma crença, convicção lastreada e refletida, estabelecendo sua verdade, pessoal que seja, alinhada com outras manifestações.
Ter fé em algo, em alguma coisa, é inarredável. Não é possível deixar de crer em algo, mesmo em nós mesmos, ato de liberdade absolutista, pretensamente dominante, independente de qualquer laço com nada, sem cadeias, ainda que a postura seja soberba falta de humildade. Lá está em nossa caminhada a crença em algo, soberana, maior ou menor, segundo valores existentes para mediar vontades e existências.
É impositiva e imperativa a crença na matéria que nos cerca, na sua eternidade, em todas as formas e desenhos, embora em sinuosas e variadas “verdades”, formando universos coletivos e individuais. Neles está a fé, o credo, até mesmo da pessoalidade orgulhosa e pensada intangível.
Somos eternidade desde já como matéria, dela viemos e para ela vamos. É a crença na certeza da verdade segura, sem erros ou desvios, deriva da fé, por ela já pertencemos à eternidade, como forma de outras formas que vieram e serão futuro, ainda que pó. Isto não impede de sentir outras formas a que se chega pelo mundo sensitivo.
Em sessão de acupuntura, mergulhado em meditação profunda, alguém penetrou e reportou o fato de experiência incomum, real.
Já sem os pais, seus pais, faz bastante tempo, os viu jovens, com o filho que perderam e lhes trouxe muita dor, imensurável, o primeiro filho, a brincarem com o mesmo, levantado pelo pai ainda jovem em seus braços, assistida a cena pela mãe em sorrisos. Não sonhava nem dormia, nem estava ligado a essas imagens que não frequenta nem em retratos, disse.
Era a outra eternidade a que a matéria não pertence, etérea, mas a fé alcança......e mostra...do nada, surge sem avisar, e vem nos visitar, da eternidade.