PODE!
Quem quiser tirar a corda do pescoço pode tirar a trava do olho também e ver o que sempre ignorou: que pode quase tudo.
Pode ver estrelas, sóis, galáxias que nem existem mais.
Pode ver e só admirar - contemplação - ou pode participar e trabalhar neste projeto divino, inimaginável, nestas fábulas de dois mil e doze (noites).
Nestas crônicas espaciais. Crônicas especiais. Espécies (demais) para serem narradas. Espécies especialistas em reproduzir, tudo, do micro ao macro.
Quer dizer, quem quiser, pode quase tudo, mas assuma as consequências, as responsabilidades de seus atos, todas as idades, tudo, pode acontecer.
Pode reparar que respirar, contar até dez, caminhar, exercitar, o cérebro, responde e fala que quem é paciente é doutor, previne doenças.
Pode?! O destino é transcendente e o tempo também o é e sempre será para nós humanos (demais), algo incompreensível, enigmático e emblemático: amanheci ou estou em um sonho?