EM QUAIS DATAS ACONTECERÃO  AS PRINCIPAIS MUDANÇAS DA TRANSIÇÃO?  2
O FIM SERÁ BONÍSSIMO.. 8
ANOS DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS  DA TRANSIÇÃO.. 14
 

EM QUAIS DATAS ACONTECERÃO
AS PRINCIPAIS MUDANÇAS DA TRANSIÇÃO?

 
A mudança da Terra, de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração, passa por vários processos dentro de processos maiores.
A rigor, já vivenciamos passos da transição planetária desde a vinda de Jesus à crosta terrestre, a partir das próprias expectativas gerais criadas acerca do chamado final dos tempos, ideia multimilenar e reforçada pelo próprio Jesus, principalmente no Seu Sermão Profético, feito a Seus discípulos no Monte das Oliveiras (Mateus, 24 e 25, e Marcos, 13) e no Apocalipse de João. E essas expectativas têm gerado mudanças psíquicas cada vez mais intensas, com repercussões psicossomáticas na própria pessoa planetária como um todo. Toda fonte de sentimento gera e irradia energias, seja de esperança e fé, seja também de medo, e altera o comportamento de estruturas destinatárias sensíveis.
Há muitos nomes e nomenclaturas relacionadas a tempo e a calendários. Há muitas palavras hiperônimas ou palavras-ônibus referentes a contagem de tempo, a exemplo da palavra “data”.
Em Astronomia, “data” é também a “indicação precisa do momento de ocorrência de um fenômeno astronômico”, segundo a quarta acepção para esse verbete no dicionário Houaiss.
Nos raciocínios bíblico e escatológico, a palavra data não representa o período específico de vinte e quatro horas dentro do nosso calendário gregoriano. Nesta nomenclatura raciocinal, data costumeiramente refere-se a um período de datas cronológicas, consoante as acepções 2 e 3 para esse verbete no suprarreferido dicionário[1].
 
 Os dias atuais (ou a presente “data”) já fazem parte do calendário mais central da transição. Mas este período faz parte de um período maior, que se iniciou em 1989, e que já faz parte de um período maior ainda, iniciado em 1972, que integra outro já começado em 1969, e por aí afora, ou melhor, atrás. É lógico, por conseguinte, que, a partir do ano corrente, a transição da Terra terá suas etapas cronológicas também no futuro, até a completa sutilização de todas as suas estruturas psíquicas e materiais, necessárias a sua nova condição de mundo de regeneração.
A rigor, atualmente, cada ano, mês e dia tem um papel especial no todo do calendário transicional.
 
“Estamos agora em um novo período. Estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.” – Bezerra de Menezes, em mensagem psicofonada por intermédio de Divaldo Pereira Franco.
 
Essa “data muito especial” é uma série de datas, ou melhor, de anos e até de décadas do nosso calendário vigente.
Várias correntes espiritualistas e também científicas, de ambas as biosferas terrenais, têm previsto grandes mudanças sobre a Terra durante as próximas décadas.
Sobre o período do clímax das grandes mudanças transicionais e o início da era de regeneração, o médium e orador espírita Divaldo Franco, no programa televisivo Transição, informou o seguinte: “entidades nobres estabelecem mais ou menos o ano 2050 a 2058.”[2]
Ressaltemos, contudo, que, segundo a escritora espírita Marlene Nobre, a partir do ano de 2019 a regeneratividade terráquea já começará a se instalar, se a fraternidade, a sabedoria e o amor vigerem desde agora em nossa convivência. Logo, se essas condicionais se validarem, em 2019 certamente teremos já ultrapassado a fase mais árida e ácida da mudança planetária em seus vários sentidos, cuja intensidade ainda depende do que estamos fazendo agora. Segundo ela, houve uma informação do médium Francisco Cândido Xavier, de que o planeta já deveria ter se transformado (ou ter sido transformado) até o ano 2000, mas que, anteriormente, em uma grande reunião ocorrida em 1969, as altas esferas regentes da mudança terráquea, sob a égide do Cristo, teriam concedido anteriormente mais vinte anos para a efetivação da macromudança[3].
 
“Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969 e, portanto, a findar-se em 20 de julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período”. – trecho de uma entrevista de Chico Xavier ao amigo e jornalista Geraldo Lemos Neto, reproduzida na edição de maio de 2011 do jornal “Folha Espírita” e incluída no livro “Não Será em 2012” (publicado em 2011), de Geraldo com Marlene Nobre.
 
Será que podemos estabelecer algum paralelo entre esse episódio e aquele outro simbolizado em Gênesis, 6:6, em que Deus, arrependido de ter criado os homens, decidiu exterminar estes de sobre a Terra, mas que, atendendo a apelo de Noé, lhes deu uma segunda chance? Considerando que a Gênesis bíblica é uma paráfrase da Ciência, no que se refere à criação da Terra e sua humanidade, é de se perguntar se que ocorreu algo semelhante na última transição planetária.
Depreende-se, desse relato de Francisco Cândido Xavier, que as transformações mais fortes do planeta já deveriam ter acontecido até o final do século passado, e que efetivamente os Espíritos Superiores (também chamados de anjos, avatares espirituais, espíritos de luz, mestres ascensionados, Deus, Jesus, Maria Santíssima etc) têm indubitavelmente o poder de intervir nas grandes sacudidelas materiais de dentro da Terra e para a Terra.
Mas, com essa moratória, concedida em 1969, prorrogou-se o ápice das mudanças mais fortes para até 2019.
Isso pode esclarecer a falha de previsão de muitos escatologistas bimilenaristas e de algumas crenças extrabíblicas, que geraram, por exemplo, aquele famoso aforismo “de mil passarás, de dois mil não passarás”. Talvez até expressassem mesmo alguma verdade de então, da mesma forma que as previsões nesse jaez de profetas mundialmente famosos, mas, provavelmente depois da referida reunião, tudo foi cronologicamente alterado.
Essa alteração de planos pode também ter levado a erro o livro “A Hora do Apocalipse”, de Edgard Armond, que, baseado em informações bem anteriores a 1969, afirmara que o auge da transição aconteceria até o ano 2000.
 
Bem, de alguma forma, é de se esperar que os acontecimentos mais terríveis contra os propósitos do Cristo para a Terra já tenham tido lugar no decorrer do século XX. Isso se conclui talvez do livro “A Caminho da Luz”, lançado em 1938, onde seu autor, o Espírito Emmanuel, afirma que “Vive-se agora, na Terra, um crepúsculo, ao qual sucederá profunda noite; e ao século XX compete a missão do desfecho desses acontecimentos espantosos.” A questão é: como o século XX já passou, nós já estamos vivendo a consequente profunda noite, prevista por ele, ou, face às decisões superiores de 1969, os referidos acontecimentos espantosos hão de se estender também até ou além de 2019?
 [Curiosamente, contudo, com base inclusive no mesmo referido diálogo Chico Xavier-Geraldo Lemos, consta que, a partir do ano 2000, os Espíritos mais trevosos não estão mais reencarnando na crosta. É multianunciado também que nesse mesmo ano o Espírito Emmanuel (guia de Chico Xavier) reencarnou na Terra.]
Por essas e outras é que há a impressão de que vivemos de certa forma numa realidade paralela alternativa nos últimos trinta anos. Numa realidade paralela não prevista no passado. A ausência maior de criatividade e o consequente vazio existencial, que assolam em todos os ambientes sociais e que predominaram principalmente nos anos 80 e 90 do século passado, podem indicar que a velha humanidade se curou de um mal físico, talvez o câncer incurável que seria a bem provável terceira guerra mundial, que não houve, e também um provável inverno nuclear, que também não houve. [O inverno nuclear que tem premido todos os círculos sociais é a solidão, a falta de motivação e a depressão.] Mas, por não ter se curado em nível mais profundo, qual seja, no aspecto espiritual, ficou com algumas sequelas psíquicas, com uma certa parafrenia ou semiesquizofrenia. [A terceira guerra mundial foi mais uma guerra de nervos entre as grandes potências estatais. E tem sido, em nível interindividual, os estranhamentos uns aos outros, fundados no egoísmo e no egocentrismo. Fruto do desconhecimento cada um de si mesmo.]
Talvez, depois da desintoxicação mais profunda e ampla que já está sofrendo, ela fique finalmente curada em todos os níveis. Contudo, para tanto, muitas pessoas-toxinas terão de ser extirpadas para bem longe de todo o ambiente terreal e em volta, para se evitarem novas contaminações.
 
De 2019 até o final dos anos cinquenta, certamente após feita a retirada dos entulhos morais do planeta, haverá a limpeza fina e a implantação e arrumação dos novos móveis morais na casa planetária reformada. Será o período quadricenal para a instalação das condições regeneratórias do planeta. É uma reflexão dedutiva em cima desse, por assim dizer, calendário lógico transicional.
Também o espírito Emmanuel, no livro “Plantão de Respostas Pinga Fogo II” (1994), dele em autoria com o próprio médium Francisco Cândido Xavier, afirma que “a Terra será um mundo regenerado por volta de 2057. Como ele precisou esse ano assim quebrado, colocando o verbo regenerar como um particípio passado, é de se ilar que bem provavelmente esse ano assinalará a conclusão do processo de extirpação do mal do planeta Terra e que o bem e os valores morais da nova era, vivenciados pela geração dos novos planetários (homines alientes[4]) e dos remanescentes da velha era (então homines sapientes conscientes[5]), já estarão em pleno vigor na cotidianidade de então.
[Coincidentemente (ou não), corre na Internet que Isaac Newton, que, além de físico, era também decifrador incansável da Bíblia, apontava o chamado fim do mundo para 2060, portanto, apenas três anos depois do ano anunciado pelo guia espiritual de Chico Xavier. Ademais, também 2057 está dentro da faixa de anos informada por Divaldo Franco (2050 a 2058), como aquela prevista para o clímax da transição.]
 
Apesar de já estarmos no fim da prorrogação, ainda podemos contribuir para mudar os destinos individuais e coletivos de toda a humanidade, ainda que não sejamos os únicos construtores desses destinos.
[No final da história, cada pessoa individual é construtora do próprio destino, a cada instante em que tem o poder exclusivo de decisão sobre si. Consequentemente, ninguém tem poder absoluto de interferir no destino de outras pessoas, inclusive das pessoas planetárias.
Com um relativo poder, eventualmente atravancamos o caminho-destino de outras pessoas, construindo-o, modificando-o ou destruindo-o... até certo ponto. Mas, quando chega a vez cronocíclica de outras pessoas tomarem outro destino totalmente diferente, impelidas por poderes superiores aos nossos, então acaba esse nosso poder. Podemos até contribuir para a construção desse novo destino, mas não teremos mais poder de destruí-lo.]
É chegada, pois, a hora de o nosso planeta tomar como suas as palavras do poeta Mário Quintana: “Todos esses que aí estão atravancando meu caminho, eles passarão... eu passarinho!”
 
E os homens que ainda estão tinhosos no uso do poder destrutivo do destino terráqueo, passarão mesmo. Passarão para outro destino habitacional compatível com sua índole destrutiva. Passarão desta para pior.
Mas se nos juntarmos todos, independentemente de nossas índoles, mas com uma conscientização sobrevivencial básica, e fizermos bem a lição de casa até 2019, zelando melhor do ecossistema planetário, em todos os sentidos, a pessoa terráquea reduzirá seus gritos ensurdecedores. Hecatombes e cataclismos serão amenizados ou até anulados, senão sobre toda a Terra, mas em regiões onde a iluminação mental coletiva for mais intensificada.
Com o aporte de mesma iluminação proveniente também de Alcíone, bem provavelmente teremos uma transição suave a partir de 2019. Até lá, se nós, terráqueos, estabilizados na condição de homo psychologicus, não tratarmos de elevar fortemente nosso padrão mental, individual e coletivamente, e não nos esforçarmos para melhorar a qualidade de vida de todo o meio ambiente planetário, haverá as verdadeiras “lágrimas e ranger de dentes”.

 

O FIM SERÁ BONÍSSIMO

 
Alguém se queixa do fim de uma doença ou de uma dor? Ninguém.
A Terra está sendo tratada. Está sofrendo uma desintoxicação profunda e ampla com a retirada de todos os nódulos escuros de dentro de si. A Terra está sendo curada por fatores exógenos, se revitalizando, para iniciar um novo estado de saúde cíclico mais pujante. O ideal é que todos nós trabalhemos juntos, para nos transformarmos em glóbulos celulares energéticos positivos, em microfatores endógenos de saúde. Levemos para todos os dias dos próximos anos o espírito natalino que nos enleva a alma no mês de dezembro. Assim, ajudaremos na extirpação das energias doentias do organismo terráqueo.
Vamos nos unir para formar a maior e mais potente egrégora circum-ambiental de todos os tempos. Vamos nos imaginar dando as mãos, para afagarmos todos juntos o globo terrestre. Tais ações mentais coletivas são os anticorpos mais poderosos que podemos produzir para ajudar na cura ou na saúde de quaisquer organismos, inclusive dos nossos individuais.
As tribulações mais intensas da atualidade são apenas as contrações e espasmos que o corpo planetário está sofrendo durante o seu processo de desintoxicação e também por causa da grande perda de sangue magnético.
[Lembra-se de que, quando a gente está em desintoxicação, inicialmente sente dor de cabeça com a retirada do “lixo tóxico” mais denso? O mesmo está se passando com a Terra, que agora está se desprendendo de muitas toxinas acumuladas há milênios, além de estar recebendo influxos energéticos externos, bons e maus (sim, porque ainda há alguns que conspiram contra sua saúde e melhoria), e isso está lhe causando dor, além de outros mal-estares.]
Mas esse tormento vai passar, quando o médico Dr. Jesus, por intermédio de seus auxiliares diretos e indiretos e grandes e pequenos, aplicar ao paciente o remédio do Evangelho em todos os seus órgãos e células, para a sua cura definitiva e para garantir-lhe a tomada, com bem-estar, do seu novo caminho-destino.
O que está próximo, portanto, não o fim do mundo, mas é o fim da doença do mundo.
[A morte mesmo da Terra do ponto de vista astronômico, quando toda sua energia tiver sido esgotada e ela se tornar um solo totalmente infértil para a vida, só ocorrerá daqui a uns onze bilhões de anos. Ainda vai demorar algum tempo...]
 
Quando Jesus disse (segundo Mateus, 24:36[6]) que nem Ele sabia quando seria o fim, ele tinha pré-ciência de que o fim estaria próximo (Pedro I, 4:7-8[7]), mas não o absurdo e ilógico fim geofísico do planeta e não exatamente de acordo com contagens de tempo terráqueos.
[Falando nisso, quando o Sábio Rabi da Galileia disse “não pensem que eu vim para destruir a lei” (Mateus, 5:17), certamente Ele referiu-se, também, às leis universais, as quais Ele conhecia. E duas das leis universais são a lei do livre-arbítrio e a decorrente lei de causa e efeito. Nós, individual e coletivamente, é que fazemos o nosso destino melhor ou pior, de felicidade ou de infelicidade, a partir do comportamento-acionamento da primeira dessas duas leis em relação uns aos outros e em relação às naturezas, inclusive àquela magnético-vibratorial da Terra agora em transição.]
 
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O dia bíblico refere-se também a todo um período, e, de fato, a transição planetária propriamente dita, em relação a troca de energias e vibrações, está acontecendo dentro de um período de tempo, que durará em torno de cinco décadas, até o final dos anos cinquenta do nosso século atual.
 
A formalização ou documentação do fim da atual idade do mundo, não acontecerá, portanto, em um certo dia calendárico, nem acontecerá em uma certa região sobre a superfície terrestre. Ele acontecerá após uma rede matricial e cúbica de ações cronológicas e espaciais, naturais e inteligentes, conexas e interconcludentes para o grande fim psicogeocíclico, que será ao mesmo tempo o início da nova era ou era das eras do planeta Terra.
Numa linguagem mais crística, a nova era será tida como instalada quando o Bem estiver predominando sobre toda a Terra. Quando o Evangelho estiver (literalmente) pregado e principalmente internalizado no consciente e no inconsciente de todos os terráqueos de então. Por isso, Jesus não pôde garantir quando será o fim deste “sistema iníquo de coisas” que ainda barulha em nossas cercanias. Ele afirmou apenas que “este evangelho do reino estará pregado por todo o mundo, como testemunho para todas as nações, e então virá o fim.
Depreende-se daí que o fim do mundo de escuridões e sujeiras está ocorrendo gradualmente, à proporção que o grande feixe de luzes crísticas incide, intensifica-se e estende-se. O “fim final” terá lugar quando a última treva pontual se extinguir, com a incidência específica da filigrana fotoemissora crística sobre ele. Enquanto ainda existirem pontos trevosos, o processo finalizador de todo o mundo continuará. Quando a luz evangélica se espalhar por todos os pontos do planeta, quer em sua espiritualidade, quer em sua materialidade, aí, sim, para Jesus, terá chegado o fim do (velho) mundo ou a desintoxicação completa do corpo planetário e a consequente cura da mente planetária.
De onde estava posicionado, Emmanuel tinha uma visão panorâmica multidimensional privilegiada no tempo e no espaço em cima e acima da Terra, além do que ele acessava fontes de informação bem mais amplas e profundas que nós sobre a terceira biodimensão. Raciocinando, portanto, com base nos seus informes, podemos inferir que o período de desmontagem da estrutura do mal e de montagem da estrutura do bem sobre nossa esfera viva é este primeiro sessentênio do terceiro milênio, do qual estamos tendo o privilégio (e a responsabilidade) de ser testemunhas oculares, seja em uma dimensão da vida terráquea, seja na outra.  [Particularmente aqueles que já têm uma visão desperta para a realidade espiritual e que já vem desenvolvendo algum trabalho de assistência a necessitados, inspirados pelo Amor, devem intensificar o ritmo, agora agregando à rotina a semeadura da educação aos necessitados de esclarecimentos, inspirados pela Luz. Também a educação tem o condão de superar a dor própria e a alheia.]
Doravante, dentro deste espaço de tempo mais epicêntrico, as mudanças terrestres pontuais, nos vários níveis, poderão ser com mais dor ou com menos dor. Isso depende da qualidade mental predominante desta geração contemporânea aos fatos transicionais inexoráveis e já em andamento.
Na dúvida, coloquemos os coletes salva-vidas da paz, ajustemos as velas da esperança e verifiquemos as bússolas do amor. São os anestésicos, sedativos ou corpos cetônicos mais eficazes para minimizar o sofrimento e enfraquecer o efeito das sacudidelas espasmódicas e doridas durante os ciclos mais nevrálgicos do processo desintoxicante do planeta.
 
Quando o Cristo esteve de passagem pessoalmente na Terra há dois mil anos, esperava certamente que a sua Boa Nova germinasse no coração de todos e que todos antecipassem a sua salvação a partir da vivência evangélica. Logo ele pressentiu ou percebeu, contudo, que sua mensagem não se vivificaria no coração de todos. Daí Ele ter dito: “muitos estão chamados, mas poucos estão escolhidos” (Mateus, 22:15)[8]. Advertiu-nos a todos, contudo, quanto aos sinais da mudança dos tempos. Data específica, ele não precisou, mas precisou a fase, pré-anunciando mudanças que indicariam já estarmos vivenciando o início da finalização do mundo mental poluído, corrupto, caduco e desgastado. E estamos agora testemunhando esses sinais do fim deste grande ano escolar que é a vida de provas e expiações na Terra.
 
Até hoje, apesar de todos os avisos e advertências dos mestres do passado, grande parte de nós não fez devidamente seus trabalhos escolares para passar de ano. Usou e abusou da lei do livre-arbítrio.
Consequentemente, a lei de causa e efeito, em atuação agora com a lei de evolução dos mundos, aciona-se de forma mais dura, como resultado da milenar indisciplina e dislexia da maioria do corpo discente. Mesmo agora, na fase final de recuperação para as provas de segunda época, muitos de nós, antigos repetentes, continuamos avermelhando a caderneta, com notas sofríveis ou até péssimas, em face das frequentes ausências da sala de aulas e em razão das condutas baseadas em egoísmo, hedonismo, ódio, violência, preconceito, bullying, orgulho, injustiça, impiedade, corrupção, agressividade e perseguição contra a justiça, reprováveis até pelo conselho de classe mais complacente.
Só não está pior, porque há muitos alunos dedicados, esforçados, com boa vontade, bons sentimentos e ações voltadas para o Bem, em cada classe. São os que ajudam colegas, anonimamente, alumiando caminhos, no exercício constante da caridade e solidariedade. Muitos destes não têm a mínima noção de que, no lugar em que se encontram, são, em verdade, ajudantes de primeira grandeza do grande Mestre e Diretor, o qual busca incessantemente elevar todos à condição de bom aluno e de receber o concernente atestado, enquanto ainda é tempo, até o apagar das últimas lâmpadas do velho liceu (que para uns tem sido como um doce convento de capuchinhos e para outros, um rigoroso reformatório de torturadores). É que em breve haverá uma grande modificação nas suas estruturas física e educacional para o próximo período letivo, a partir de quando só serão acolhidos alunos mais adiantados, alguns dos quais, quer da escola terrenal mesmo, quer transferidos de fora, já estão presentes em todas as salas e já estão estudando em todas as disciplinas. [Diz-se que nos últimos dez anos, a humanidade evoluiu tecnologicamente muito mais do que em toda a sua história anterior sobre a Terra. Será por causa dos sopros inspiracionais colaborativos desses novos alunos superinteligentes?]
 
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Enfim, há um calendário geral da mudança, inexorável nos acontecimentos principais, já que eles são de ordem material. Envolve vibrações, luzes, fluidos magnéticos e transmutações químicas decorrentes do alinhamento da Terra e demais planetas do sistema solar com o cinturão de fótons do planeta Alcíone, que está a 440 anos-luz da Terra. Isso acontece a cada vinte e seis mil anos, integrando, portanto, um calendário cósmico bem mais amplo.
E, dentro desse calendário geral maior da transição, atualmente há um calendário móvel multidecenal, com eventos previstos para acontecer em derredor de anos específicos (2012, 2019, 2054, 2057...).
Dada a motilidade tão variável das energias humanas e as eventuais novas decisões do Cristo e de seus engenheiros responsáveis pelas obras de reforma do planeta, o que tiver de ocorrer nestes próximos anos ainda pode se antecipar, pode se atrasar ou pode até não ocorrer.

 

ANOS DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
DA TRANSIÇÃO

 
Eis os anos dos principais eventos da transição planetária, com base nas informações espirituais superiores:
 
1969: concessão da moratória de cinquenta anos para a humanidade melhorar sua conduta de vida.
 
1972: ano em que nosso sistema solar começou a entrar no cinturão de fótons do planeta estelar Alcíone.
 
1982: ano a partir do qual também a Terra começou a ingressar no referido cinturão de fótons.
 
2000: ano a partir do qual os Espíritos mais trevosos não estão mais reencarnando na crosta terráquea.
 
2012: ano a partir de quando a Terra e todo o nosso sistema solar estarão dentro do cinturão de fótons alcionino, onde permanecerão por cerca de dois mil anos.
 
2019: final da moratória de cinquenta anos concedida para a humanidade melhorar seu padrão de vida.
 
2050 a 2058: período do clímax da transição planetária e o início da era de regeneração.
 
2057: ano em que a Terra será um “mundo regenerado”.
 
 
Listamos apenas estes anos, para nos mantermos fieis às principais fontes de pesquisa por nós eleitas para estes arrazoados literários. Mas, também outros anos, aqui não descritos, certamente estão no calendário transicional para marcar o acontecimento de fenômenos administrativos e operacionais.
 
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O ano mais importante para todos nós em todo o período transicional é o ano corrente. É nele que podemos arregaçar as mangas da camisa e oferecer a nossa mão de obra voluntária, como serventes anônimos, na preparação da Terra para ser o jardim do Senhor, aproveitando o advento do equinócio da superprimavera cósmica. O tempo atual é bastante favorável e a seara é enorme. Não tem cercas e arrodeia toda a Terra.
 
A qualidade dos eventos já previstos, para melhor ou para pior, até o último minuto ainda dependerá do que fazemos agora, individual e coletivamente. Podemos e devemos lutar sempre, para que o fim da nossa aventura humana na Terra, na era de provas e expiações que se finda, seja o mais pacífico possível, o menos sofrível que puder ser para todos nós, independentemente do caminho-destino que cada um de nós tomará.
Muitas previsões se confirmam para mais ou para menos, ou simplesmente não acontece, a partir do comportamento vibracional mental que irradiamos entre a data do fato previsor e a data prevista para o fato propriamente dito.
Se todos nós tivéssemos seguido logo os ensinamentos crísticos, bem provavelmente já estaríamos vivendo no mundo de regeneração.
Mais importante, então, do que o alinhamento do nosso Sol com Alcíone, e mais importante do que a sua entrada completa, em 2012, no cinturão de fótons desse planeta-sol de terceira grandeza, é a luz crística alinhada com o coração de cada um de nós e consequentemente de toda a humanidade encarnada e seus reinos espirituais (aéreos, aquáticos, florestais, urbanos, intraterráqueos etc).
 
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Deveria ter havido, então, dois fins do mundo, ou melhor, dois fins do ciclo terráqueo, sendo um moral, pela mudança de padrão vibratório, com a espontânea iniciativa da própria humanidade, e o segundo, agora, de natureza fotoastrofísica.
Só que, como a maioria das pessoas voltaram a mergulhar nas trevas conscienciais ou se mantiveram nelas, mesmo após a passagem do Cristo entre nós, moradores da terceira dimensão, a Terra agora ascenderá para uma condição melhor de mundo, independentemente da maioria dos próprios terráqueos, que se encontra em condições nada compatíveis com a nova realidade terrenal. As pessoas humanas que são por si mesmas minimundos de provas e expiações, com seus próprios ciclos, périplos, equinócios, revoluções e alinhamentos internos e externos, poderão continuar sendo tais por mais algum tempo, se não se autorregeneraram a tempo, mas sê-los-ão em um planeta-mundo de mesmo jaez, já que a evolução consciencial de pessoas individuais não dá saltos de dentro para fora ao mesmo tempo que o salto evolutivo, de fora para dentro, feito sobre a pessoa coletiva.
Não haverá um juízo final solene e formal em determinada época da transição. O juízo tem sido feito a partir do comportamento de cada “julgado” terrícola individualmente, na nossa cotidianidade, nos detalhes, quer se esteja no aquém, sobre a Terra, quer se esteja no além, na ambiência da Terra.
E a seleção espiritual já está em pleno curso.
Nós, sob julgamento, vamos nos transformando cada vez mais em trigo ou cada vez mais em joio, de acordo com nossas ações diárias, se tendentes para os propósitos da nova era de luz, ou se tendentes para os propósitos da velha e caduca era de trevas.
Essa autossalvação ou autoperdição ponto a ponto vai se dando até o instante em que cada um for atraído espiritualmente para o mundo melhor (a própria Terra daqui a algumas décadas) ou para o mundo pior (planeta inferior). 
Os de nós que somos imperfeitos, mas não malfeitores de carteirinha, poderão reencarnar na Terra novamente, ainda na transição, ou logo depois dela, para concluir processos purificadores aqui mesmo. Eles se matricularão na nova escola adiantada, mas ficarão numa sala especial, para completar o conjunto de notas azuis sobre a caderneta, necessárias a sua aprovação.
O exílio para o além-Terra será apenas para os extremamente maldosos e para os empedernidos nos sentimentos mais grosseiros. Serão os alunos expulsos para um ambiente escolar mais atrasado, onde permanecerão, alguns por mais de mil anos, até aprenderem a lição e até passarem por todas as provas necessárias à transferência.
 
Certamente depois de 2057, voltar para este mesmo mundo em sua constituição fotopsicovibracional, a fim de continuar o autopériplo evolucional ou a chamada roda cármica, não será mais possível, porque este mundo, com sua característica de campo de provas e expiações, não mais existirá. No lugar dele construir-se-á um admirável mundo novo, sob nova direção, nas mesmas instalações geofísicas, que estarão por um bom tempo em reforma, para melhor servir.
 
Entretanto, mesmo em meio a violências, insensibilidades, preconceitos, intolerâncias, crueldades e outros cataclismos e tsunamis morais, as primícias do novo reino crístico já são notáveis, primeiro com a proibição do Alto, desde o ano 2000, de reencarne, na crosta terrestre, de Espíritos trevosos[9] (líderes de quadrilhas espirituais, “príncipes das trevas” e grandes malfeitores dolosos) que não se converteram ao bem até agora. Segundo, porque, conforme informações de fontes espirituais superiores, Espíritos benignos ou benfeitores iluminados (religiosamente nomináveis de “anjos”, porque nunca encarnaram antes por estas plagas terreais) já estão aportando na Terra, oriundos de mundos superiores, principalmente de Alcíone, com o propósito de efetivar essa própria transição.
Especificamente, em seu livro “Transição Planetária” (2010), o Espírito Manoel Philomeno de Miranda afirma que “desde há alguns anos do século passado, os nossos irmãos de Alcíone estão reencarnando-se na Terra, sem alarde, tornando-se expoentes de sabedoria e portadores de grande contribuição cultural e espiritual”.
Eles estão chegando principalmente para implantar as diretrizes do Cristo em todas as instalações sociais deste mundo em transição. Sua atuação não é somente no campo das influências morais, mas estende-se também aos campos científicos, tecnológicos, acadêmicos, religiosos, filosóficos, naturais etc.
Enfim, quanto posteriormente deveremos corrigir estes escritos, no que se refere aos anos aqui referidos como os dos principais acontecimentos da transição terráquea? A rigor, só o revisor textual mais severo de todos os tempos terá o poder pleno de passar-lhes a borracha e emendar-lhes sem pena: o próprio tempo.
 

 



[1] 2  Derivação: por extensão de sentido.
período de tempo; época
Ex.: naquela d. você nem era nascido
3    Derivação: por metonímia.
indicação ou registro do dia ou época da ocorrência de algum fato ou evento
Ex.: assinar e pôr a d.
 
[2] Vide http://www.youtube.com/watch?v=67APm8_3sYA&feature=related
[4] Plural latino de homo aliens.
[5] Plural latino de homo sapiens consiens.
[6] ”Mas esse dia e a hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai.”
[7] “Mas o fim de tudo está próximo; portanto sede sóbrios e vigiai em oração; tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados.”
[8] Tradução literal livre, a partir da versão esperanta da Bíblia.
[9] Conforme o diálogo de Chico Xavier com Geraldo Lemos Neto, em 1986.

Josenilton kaj Madragoa
Enviado por Josenilton kaj Madragoa em 06/02/2012
Reeditado em 22/11/2012
Código do texto: T3483006
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