PREPAREMOS O ÊXODO RUMO A NÓS MESMOS 2
VERIFIQUEMOS O SEXTANTE! AVIZINHAM-SE TEMPESTADES SOCIAIS! 12
PREPAREMOS O ÊXODO
Esta decisiva época intertemporânea é de amor, paz e união em derredor da causa salvacional do Cordeiro.
A melhor caridade interindividual, familiar e social hoje em dia é a disseminação e a promoção da paz, especialmente pela suavização das dores e aflições. Qualquer pensamento, palavra ou ação além disso, no momento, não é essencial e é grave perda de tempo. Precisamos muito valorizar as armas da amizade, da pureza d'alma, da sanidade mental e da saúde dos corpos anímico e físico.
Com as mudanças vibratoriais mais aceleradas no globo terrestre, muita poeira e lixos tóxicos espirituais, inclusive através de miasmas de alto poder de adoecimento, estão atingindo em grande quantidade pessoas humanas mais sensíveis, desavisadas e com o sistema imunológico espiritual perigosamente baixo.
Precisamos, pois, nos vitaminar, reforçar a nossa guarda, “fechar o corpo” com a prática diuturna dos valores morais evangélicos, para não cairmos de cama ou até para não decairmos de carma planeta abaixo.
Calma, afetividade, limpeza do coração, paciência, tolerância, humildade, benevolência, respeito às diferenças e discrição em relação às falhas alheias, além de uso e propagação de produtos gustativos, pensamentais, sonoros e visuais saudáveis, são armas poderosas do exército do bem e são verdadeiros tônicos antitóxicos espirituais. Vamos nos vacinar com doses constantes dessas e de outras medidas profiláticas, enquanto a poeira cósmica mais densa estiver saindo de debaixo do tapete terráqueo.
Os Espíritos superiores têm se aproveitado dos comportamentos positivos e das mensagens edificantes (inclusive aquelas veiculadas em ambientes eletrônicos), para disseminarem paz, harmonia e segurança emocional. É quando somos instigados a elevar nossa vibração espiritual e a entrar instantaneamente em alinhamento com o planeta superior que, por sua vez, também está em alinhamento com a Terra, “exportando” luzes e mentes superbrilhantes para cá.
[Após baixar a poeira da transição e após a trans-harmonização das energias de todos os elementos naturais do planeta, numa espécie de Feng Shui global, os habitantes da Nova Terra usufruirão de uma supercomunidade paradisíaca no padrão Nosso Lar[1]. Eles habitarão, pois, como herdeiros, a nova arquitetura planetária, toda repaginada.
Os terráqueos natos do futuro serão os de nós que já tinham começado no período A.T. (antes da transição) e que continuaram vivificando os caracteres do homem de bem, segundo os conceitos reinantes até agora, e que assim perseverarão até o momento do (auto)juízo final de cada um. Enfim, serão aqueles de nós que, juntamente com a Terra, já tinham iniciado e continuaram fazendo sua própria transição íntima para um eu-mundo individual melhor.
[Já os terráqueos não natos serão os oriundos de Alcíone e que, logo, logo, valendo-se de suas altitudes morais e superinteligenciais, confundir-se-ão com os velhos da sua nova morada.]
****
Eis a atividade mais urgente que devemos direcionar em favor desta seara global e a serviço do Cristo, seu Grande Administrador: Amar tudo o que fazemos no campo da ciência, religião, criação artística, estudos, pesquisas, ensino e afazeres profissionais, voluntariais, domésticos, burocráticos, tecnológicos, repetitivos e de apoio que promovam a paz e a harmonia social. Atuando assim, certamente vamos contribuir para a melhoria das condições de vida dos desvalidos, doentes, drogados, carentes de toda ordem (mesmo que entre eles estejamos alguns de nós mesmos) e, enfim, dos prostrados em qualquer espécie de sarjeta e escuridão, instigando-os e apoiando-os no alevantamento para a Grande Luz ou desta para a condição de iluminantes doutras almas, onde e quando quer que eles já ou ainda estejam.
A soma dos diferenciais positivos de todas as ações individuais voltadas para o bem, para a paz e para o amor gera efeitos borboletas em todos os ambientes conviviais e naturais visíveis e invisíveis, com consequentes ressonâncias magnética, afetiva e transsubstancial. Isso é questão mais de física do que de religião.
A força das ondas de pensamento coletivo de massa está contribuindo para os cataclismos naturais. Logicamente, formando-se grandes camadas de pensamento positivo a partir das coletividades humanas, cataclismos poderão ser contidos ou minimizados e poderemos tornar a transição global menos intranquila, pelo menos no nosso próprio coração.
Então, todos nós, independentemente de convicções religiosas e inclusive os que não têm qualquer crença religiosa, esforcemo-nos incessantemente para pensar, falar e agir positivamente, com brilho nos olhos, como reflexo da luz crística que nasce do nosso íntimo para fora. Empenhemo-nos em colaborar na grande e necessária usina de energia produtiva do bem a serviço dos desígnios divinos para nosso orbe em transição. Destaque-se que os efeitos dessa usinagem se fazem notar não só na casa planetária, como também nas casas residencial, social, corporal e anímica. Cada um de nós é um mundo em constante transição.
Desprendamo-nos gradativamente dos bens e prazeres alimentadores de vícios, paixões vis, apegos materiais e vida hedônica (preferentemente distribuindo nossos excedentes sobrevivenciais para os pobres e bolsões de miséria, diretamente ou através de alguma instituição de caridade). Assim, nem precisaremos olhar para trás, como o fez a esposa de Ló, o patriarca hebreu, na hora em que estivermos de partida para o além-túmulo ou para o além-Terra.
Fiquemos atentos contra as provocações cronofágicas, contra os convites (internos ou externos) para ações estimulantes ao egoísmo, à vileza, ao desamor e às intoxicações mentais e orgânicas.
Não podemos mais perder tempo. Não temos mais reencarnações corretivas nos esperando aqui na velha Terra, para curar nossas mazelas morais, através da chamada “roda cármica”. Para a grande maioria de nós, esta é a última e mais importante existência para uma tentativa final de acerto e quitação de contas atrasadas e de descarga de lixos tóxicos morais. Não há mais tempo suficiente para parcelamentos nem moratórias na atual estrutura econômica moral do sistema planetário.
Teologicamente nem é mais o caso de falarmos ou debatermos sobre se a reencarnação existe, ou não. A questão mais premente doravante é pensar onde cada um de nós vai iniciar seu novo ciclo reencarnatório depois desta (para a maioria) última existência encarnatória na crosta terráquea no período E. T. (enquanto na transição).
A partir da próxima desencarnação, é que cada um de nós terá a certeza para onde irá diante da trifurcação que surgir.
Mais da metade dos planetários estará não somente desencarnando, mas estará também se desplanetarizando.
Jesus gostaria que seu aprisco estivesse repleto com todo o seu rebanho, mas nem todas as ovelhas estão predispostas a aceitar o fardo e o jugo do pastor de Nazaré.
Enfim, mais importante agora é discutirmos o fenômeno da desterrenização para um mundo inferior, ou a biblicamente chamada “segunda morte”.
O ciclo de existências encarnacionais sucessivas que estamos encerrando é o daqui da Terra como mundo de provas e expiações.
A rigor, a maioria de nós nunca saiu da Terra, mesmo quando esteve inteiramente fora do corpo físico (desencarnado ou “morto”), se considerarmos que o território da Terra não termina na crosta, mas se estende por toda a sua psicosfera (ou mundo espiritual circunjacente). Desencarnados, sempre ficávamos de alguma forma por aqui mesmo, morando normalmente nalguma cidade ou colônia espiritual próxima ao plano físico, ou localizados nalguma região densa para expiação e purgação moral ou espiritual, a que o Espírito André Luiz, em seu livro Nosso Lar, chama de Umbral, até a próxima reentrância (reencarnação) na tridimensão planetária. [Segundo o mesmo Espírito, há outra região, bem mais densa e vibratorialmente inferior, também pertencente à Terra, chamada de “trevas”, onde permanecem Espíritos mais arraigados ao mal, muitas vezes por mais de cem anos.] A Terra, pois, sempre teve suas subdimensões ou reinos espirituais paralelos, no ar, nas águas, nas florestas e no seu próprio interior, com seus vários níveis de densidade e de moralidade. Tudo isso compõe o planeta em sua materialidade e em sua espiritualidade.
Porém, agora que a Terra está passando por um grande processo de limpeza vibracional, a maioria de nós está para transmigrar para um mundo planetário inferior (“trevas exteriores”) e não mais continuará em uma das dimensões terráqueas, pelo menos enquanto não se habilitar transalhures, mesmo porque em torno da Terra não haverá mais regiões espirituais de sofrimento e purgação.
Por isso, hoje o que está em jogo não é mais a morte do corpo físico, mas, sim, a “morte da alma”, a “segunda morte” ou a “decaída”. [Deveras, cada um que for para o mundo inferior, estará morrendo para as dimensões da Terra, que, por sua vez, renascerá como um novo mundo de paz e convivência crística.]
E a credencial que ainda podemos tentar adquirir para nos mantermos na futura Terra pós-transicional é a prática das virtudes crísticas; é o amar uns aos outros como Jesus nos amou e ainda nos ama. Esforcemo-nos, pois, para nos tornar trabalhadores da última hora na grande seara do amor, não vãos debatedores teológicos. O tempo agora é curto para longos discursos e discussões teóricas, muito menos para disputas. Urge limpar a mente e o coração pela esponja dos valores crísticos. Se o que fizermos doravante não der para nos credenciar a ficar aqui mesmo, ser-nos-á útil aonde formos. O futuro de cada um é o resultado do seu próprio hoje, onde quer que ele venha a estar.
O verdadeiro iluminante nestes tempos de escuridão e trevas inconscientizadoras ainda é o Cristo, também o maior escritor de todos os tempos. Por intermédio de um de seus ghostwriters[2], Ele asseverou: "Eu sou a luz do mundo". O dever nosso é tentar refratar centelhas dessa luz na direção uns dos outros, intersolidariamente, enquanto estradamos na escuridão do caos que zoa na nossa pós-modernidade.
[Vós conheceis ou tendes as novas lâmpadas sem filamento? Em verdade, elas são formadas por uma grande quantidade de LEDs (aqueles diodos eletrônicos que têm luz própria) enfileirados, que se acendem com pouquíssima energia e que, juntos, produzem o mesmo efeito de uma lâmpada forte. Vamos então alumiar e juntar os nossos LEDs, para formarmos, quem sabe, uma via lucis em continuidade à via crucis que a maioria de nós ainda segue, até o final da grande transição para a era do Evangelho de Luz.
Como simpatizantes do grande Faroleiro de Deus, nós cá sabemos que, além de tentarmos entrever a luz crística que surge no novo horizonte cósmico da humanidade, precisamos nós mesmos limpar o nosso espelho psíquico, para que ele reflita e expanda essa luz na direção uns dos outros entre nós. Precisamos acender a nossa luz interior, com a prática mais intensa das virtudes desenhadas no mapa evangélico da salvação. Precisamos ainda conhecer, o máximo que nos for possível, o que está acontecendo com o nosso planeta, principalmente sobre o planeta Alcíone[3], cuja luz está se espraiando sobre a Terra com mais intensidade, juntamente com a luz do próprio Sol, que está mais irradiante em nossa direção, por causa inclusive das suas tempestades eletromagnéticas mais frequentes. Isso para não falarmos também das luzes que estão chegando irradiadas das novas mentes encarnantes no planeta, oriundas não somente de mundos superiores, inclusive e talvez principalmente de Alcíone, e também dos próprios luminares do passado terráqueo (os grandes gênios, inventores, cientistas, pensadores, filósofos, artistas...) que estão de volta agora, para nos ajudar na grande travessia vibratorial. Percebestes aí? Estamos para ser iluminados por sete fontes de luz!]
“Qualquer maneira de amor vale a pena”. A necessidade é grande. E o comandante-mor da base terráquea (o Cristo) conta com qualquer tipo de ajuda, independentemente dos propósitos de quem se predispõe a ajudar sinceramente.
Contudo, o ideal é se fazer o bem como sempre se fez, sem necessariamente ter de aumentar a dosagem só por conta da necessidade pessoal de se capacitar a viver na Nova Terra pós-transicional. O bom é não haver nenhum tipo de interesse pessoal, a não ser servir o próximo com consciência natural, assim colaborando o mais sinceramente com o Cristo. [À falta de consciência natural, contudo, que haja conscientização cultural. O importante é fazer qualquer coisa boa aqui e acolá.]
E não importa as condições em que vivemos, se favoráveis, ou não, à prática das virtudes melhorativas. A grande maioria de nós vive diante de uma oportunidade de ouro final para dar algum retorno à central de administração superinteligente dos destinos individuais.
Ninguém reentrou na órbita física desta Terra em transe apenas para eventualmente purgar moras ou quitar pendências acumuladas através de sofrimentos pesarosos, nem só para ser provado, muito menos a passeio ou só para viver e gozar a boa vida. Acabou-se o tempo de tais regalos. A maioria de nós tem alguma necessidade grave e urgente de lutar por alguma ascensão espiritual, como tentativa derradeira de se capacitar a viver aqui na Terra após a sua transição vibratorial. Cada um de nós, só pelo fato de estar na carne nesta decisiva intertemporaneidade, é porque recebeu uma chance importante de contribuir para si mesmo e contribuir para outros poderem, por assim dizer, se “salvar”. Portanto, ser testemunha consciêncio-ocular de dias tão decisivos na história da Terra é uma honra especial e é mais uma prova da grande e infinita misericórdia de Deus para cada um de nós, terráqueos encarnados. Se a maioria de nós fizer bem o dever de casa desta vez, poderemos reverter o quadro fracionário, de mais da metade para, quem sabe, apenas um décimo de nós que precisará partir rumo às “trevas exteriores”.
Temos de aproveitar o máximo esta última chance encarnacional. Cerca de dezoito bilhões de terráqueos irmãos nossos, ora desencarnados e vivendo nas dimensões invisíveis em torno e dentro da Terra, não estão tendo a mesma oportunidade, e a maioria deles não terá mais tempo para mais uma incursão na dimensão da crosta neste período E.T. (enquanto na transição). Muitos deles já estão sendo recambiados para um mundo inferior. Alguns estão aguardando decisões superiores. Alguns outros voltam ou ainda voltarão para uma última tentativa de autorregeneração antes da grande virada vibracional da Terra, mas muitos deles certamente em condições nada favoráveis.
Vamos, pois, aqueles de nós ainda inertes, arregaçar a manga da camisa e iniciar incontinenti a prática do evangelho operacional, quer seja pelo viés, quer seja ao largo de organizações religiosas ou institucionais, se não movidos pelo impulso afetivo natural, mas movidos pela consciência da necessidade autopurgatorial sem dor, pela prática voluntária do amor em Cristo. Qualquer benefício, ainda que mínimo, partido do coração ou da consciência, será contado no balanço final de cada um, quer para capacitar o benfeitor a viver na Nova Terra, quer para suavizar um pouco a sua vida no mundo inferior para onde eventualmente for.
Por falar nisso, mesmo aqueles dentre nós que decaírem para o mundo vibratorialmente inferior, deverão trabalhar para o progresso ambiental e social de onde cair. Isso já será um bálsamo para suas dores. Já será um céu relativo, mesmo que eles estejam fisicamente em zona o mais infernal possível.
Ademais, lembremo-nos de que o inferno é antes de tudo um estado de espírito. Em princípio, ele está na cabeça de cada sofredor psíquico. É uma forma continuamente tormentosa de ver a vida.
Logicamente, também o céu onde se pretende estar após o túmulo começa no próprio íntimo, com a mudança positiva da forma de ver a vida e de ver a si mesmo, com os arrependimentos, com a colocação do lixo do lado de fora. Por isso vale a pena converter-se conscientemente para o caminho do bem e das ações positivas e crísticas, concretamente, a partir de qualquer momento, situação ou lugar, não importando onde já se esteja na trilha do mal ou da dor. A encelestialização da alma, a partir do arrependimento, da tomada de consciência e da mudança de direção, é uma conquista pessoal. É o querer não mais sintonizar direta ou indiretamente com o mal e é o fazer o bem sistemático doravante. Esse passaporte para o território íntimo pode ser carimbado até o último segundo em que se estará na atual Terra, antes da eventual atração magnética (juízo final) para o mundo inferior ou para a própria Terra renovada. E o acender dessa luz íntima, despertadora da consciência crística, pode acontecer, com êxito e celestializantes resultados, mesmo que já se esteja no mundo inferior.
Reiterando, também o céu é um estado de espírito. Quem está para “descer”, ou melhor, quem já está para entrar no corredor da “segunda morte”, mas está promovendo mudanças íntimas suficientemente positivas ainda a tempo, por iniciativa própria, talvez “desça”, mas em condições mais suportáveis. Possivelmente será conduzido para uma região "melhorzinha" no mundo inferior, como um exilado eminente. Ou pode até nem se desterrenizar, mas ficar na Terra mesmo, a fim de colaborar de alguma forma para o progresso das suas novas instalações evangélicas.
Já quem se converteu, não necessariamente para uma formação religiosa qualquer, mas principalmente para um novo patamar de caráter e de consciência crística a partir de ações benfazejas concretas em favor do próximo, que cuide de manter o ritmo da subida.
Cada caso será sempre um caso, e só Deus conhece o íntimo e todo o histórico de cada um, para julgar corretamente no final desta revolução terráquea. [O julgamento cosmoespiritual nunca tem falhas e nunca contraria nenhuma das leis do Legislador, Administrador e Julgador Supremo, que tem uma partezinha do Seu gabinete judicial no coração de cada réu. Então, cada um de nós que tem pleno poder sobre seu livre-arbítrio, de alguma forma, já está vereditando e em verdade editando seu próprio processo individual, a partir do que faz ou deixa de fazer, principalmente na atual fase de encerramento da instrução probatória.]
Agora o importante para cada um é tentar incessantemente se limpar das suas imperfeições morais, evitando de toda forma sintonizar-se com mal, esforçando-se por fazer o bem, independentemente de qualquer coisa, e entregando sua vida aos cuidados de Deus, sem neuras, sem alardes, sem clamores.
A ala dos ocasionalmente mais necessitados do que nós é longa à margem da ladeira geral, embora entre eles muitos vivam a gargalhar desesperadamente, premidos por uma dor oculta, sem qualquer consciência sobre o que está ocorrendo de verdade com eles e com todos nós.
Há lugar para todos os de boa vontade que queiram servir ao Cristo através do serviço ao próximo, até o último minuto da última hora de cada um, ou a partir de onde quer que já se esteja. [Isso também contará pontos para se ter no futuro uma vida melhor no eventual ambiente pior, e poderá antecipar seu retorno ao paraíso perdido, que será a Nova Terra.]
O próprio período de transição planetária, que nós experienciamos, é também, antes de tudo, um estado de espírito. A partir de tudo de bom que nós pensamos, sentimos, dizemos e fazemos nos dias de hoje, poderemos suportar nos dias de amanhã, quase incólumes (pelo menos em alma), os rigores do êxodo até a terra prometida.
[Não devemos ver a grande transição como um “inferno nuclear”, mas como um desafio a vencer durante a noite. Vede! Apurai as vistas! No horizonte há uma luz que se aproxima para nos encontrar no meio do caminho. E essa luz é o próprio Cristo, o pastor de almas, tentando no deserto encher o seu aprisco. Rejubilemo-nos. Tenhamos ânimo. “Amanhã será um lindo dia”. Antecipemo-lo, indo mais depressa na direção da Divina Luz. E a forma mais eficaz para esse aceleramento caminho adiante é apontar para as laterais a luzinha que temos no coração, por mais diminuta que seja, na direção dos nossos irmãos que tateiam pela densa escuridão, distantes do centro da galáxia do próprio coração, ainda na noite cósmica da inconsciência.
Quanto mais jatearmos nossas luzinhas para os lados, tanto mais o caminho à frente iluminar-se-nos-á a todos.]
VERIFIQUEMOS O SEXTANTE!
Considerando que a evolução abrange também as pessoas planetárias, quando chega o período de se iniciar a subida para uma nova crista ondular, um aparente caos se instala em determinadas regiões e em determinados lapsos de tempo dentro de todo esse período transicional e ascensional. Ocorrem, inclusive, muitos desencarnes coletivos em série e em paralelo, fazendo grandes movimentações transmigratórias entre mundos materiais e espirituais. É quando a iniciativa da evolução planetária acontece um tanto quanto “ex officio”, como a que já está se operando no nosso planetinha. Agora inicia-se um acerto de contas para liquidar todos os passivos, a fim de ressemear o campo terreal de trabalho para novas e abundantes safras de produção. Será, pois, um balanço final a que as pessoas terão que se submeter para arrumação e acerto de contas com a lei de causa e efeito quanto a tudo o que cada um tem feito e construído em nível vibracional aqui na azienda terrenal.
Haverá (como já estão ocorrendo) as multianunciadas grandes mudanças vibracionais do planeta Terra nas próximas décadas, oriundas não de iniciativas humanas macropolíticas, muito menos macroeconômicas, mas de inexoráveis fatores reais de poder cósmico. Tais macromudanças começarão a se firmar depois dos cataclismos geológicos e tragédias climáticas, depois dos atuais conflitos multilaterais e depois das catástrofes sociais (aparentemente) caóticas, principalmente as morais, emocionais e econômicas. Estas não serão tão devastadores em nível global, como se anunciam por aí, por causa das intervenções do “Olho que Tudo Vê”, controla, redireciona, limita, dispersa, reduz e fragmenta tudo o que Ele quer, não com a derrogação das Suas próprias leis, mas, pelo contrário, para o cumprimento delas, que são eternas, universais e perfeitas.
Há uma forte probabilidade de se intensificarem muitas crises nevrálgicas nas sociedades, como, por exemplo, surtos de esquizofrenias, epidemias, estresses psíquicos, violência urbana, narcotráfico, drogação, intoxicações alimentares e o forte reacendimento de velhos preconceitos e suas violências.
Mas, há outro fenômeno social, de âmbito mundial, que vem se evidenciando mais e mais: a solidariedade, os gestos de altruísmo, novas reflexões intelectuais acerca da ética, da moralidade e da preservação ambiental. Boas energias inventivas e criativas pululam em todos os setores da vida social, muitas delas, inclusive, inspiradas pelos alcioninos já naturalizados terráqueos e pelos gênios benfeitores do passado já reencarnados e atualizados com nossa contemporaneidade pós-moderna.
Há toda sorte de caminhos a escolher e a abrigar os que procuram uma ou outra direção vibracional. Aqueles que buscam se engajar em correntes de pensamento e de ação vibratorialmente superiores, com fervor e dedicação, têm tudo para alcançar mais vitalidade e saúde, pelo menos espiritual, o que repercute na resistência de todo o organismo, especialmente nesta fase de reforma íntima do planeta e seus inevitáveis expurgos gripais, inclusive de sujeiras milenares vindas de debaixo do tapete.
****
Durante essa fase de grandes mudanças climáticas, geológicas e morais pelas quais passa o planeta Terra em seu aspecto físico e em seu aspecto espiritual, impõem-se-nos posicionamentos mais firmes e mais bem definidos no que se refere aos padrões de pensamento e de hábitos de higiene espiritual e fisiocerebral. Hoje a saúde integral depende muito mais de cuidados mentais e espirituais do que simplesmente de práticas externas, tais como dietas alimentares, exercícios físicos e distrações sociais ou de comportamentos ascetas, moralistas e corporativistas que não estimulem ao amor geral nem à espiritualização.
Tão importante quanto estar no templo de oração ou de meditação, é estar levando um templo de paz e de amor dentro de si, para compartilhar com as pessoas humanas lá fora, e não perdendo a seguinte perspectiva provocada por Jung:
"Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa, que eu perdoe aquele que me ofende, e que eu me esforce por amar, inclusive o meu inimigo, em nome de Cristo.
Tudo isto, naturalmente, não deixa de ser uma grande virtude.
O que faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que faço.
Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside cada um dentro de mim, que sou eu mesmo quem precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?" (Em "The Collected Works of CG Jung" - volume XI, pag. 520)
VERIFIQUEMOS O SEXTANTE! AVIZINHAM-SE TEMPESTADES SOCIAIS! 12
PREPAREMOS O ÊXODO
RUMO A NÓS MESMOS
Esta decisiva época intertemporânea é de amor, paz e união em derredor da causa salvacional do Cordeiro.
A melhor caridade interindividual, familiar e social hoje em dia é a disseminação e a promoção da paz, especialmente pela suavização das dores e aflições. Qualquer pensamento, palavra ou ação além disso, no momento, não é essencial e é grave perda de tempo. Precisamos muito valorizar as armas da amizade, da pureza d'alma, da sanidade mental e da saúde dos corpos anímico e físico.
Com as mudanças vibratoriais mais aceleradas no globo terrestre, muita poeira e lixos tóxicos espirituais, inclusive através de miasmas de alto poder de adoecimento, estão atingindo em grande quantidade pessoas humanas mais sensíveis, desavisadas e com o sistema imunológico espiritual perigosamente baixo.
Precisamos, pois, nos vitaminar, reforçar a nossa guarda, “fechar o corpo” com a prática diuturna dos valores morais evangélicos, para não cairmos de cama ou até para não decairmos de carma planeta abaixo.
Calma, afetividade, limpeza do coração, paciência, tolerância, humildade, benevolência, respeito às diferenças e discrição em relação às falhas alheias, além de uso e propagação de produtos gustativos, pensamentais, sonoros e visuais saudáveis, são armas poderosas do exército do bem e são verdadeiros tônicos antitóxicos espirituais. Vamos nos vacinar com doses constantes dessas e de outras medidas profiláticas, enquanto a poeira cósmica mais densa estiver saindo de debaixo do tapete terráqueo.
Os Espíritos superiores têm se aproveitado dos comportamentos positivos e das mensagens edificantes (inclusive aquelas veiculadas em ambientes eletrônicos), para disseminarem paz, harmonia e segurança emocional. É quando somos instigados a elevar nossa vibração espiritual e a entrar instantaneamente em alinhamento com o planeta superior que, por sua vez, também está em alinhamento com a Terra, “exportando” luzes e mentes superbrilhantes para cá.
[Após baixar a poeira da transição e após a trans-harmonização das energias de todos os elementos naturais do planeta, numa espécie de Feng Shui global, os habitantes da Nova Terra usufruirão de uma supercomunidade paradisíaca no padrão Nosso Lar[1]. Eles habitarão, pois, como herdeiros, a nova arquitetura planetária, toda repaginada.
Os terráqueos natos do futuro serão os de nós que já tinham começado no período A.T. (antes da transição) e que continuaram vivificando os caracteres do homem de bem, segundo os conceitos reinantes até agora, e que assim perseverarão até o momento do (auto)juízo final de cada um. Enfim, serão aqueles de nós que, juntamente com a Terra, já tinham iniciado e continuaram fazendo sua própria transição íntima para um eu-mundo individual melhor.
[Já os terráqueos não natos serão os oriundos de Alcíone e que, logo, logo, valendo-se de suas altitudes morais e superinteligenciais, confundir-se-ão com os velhos da sua nova morada.]
****
Eis a atividade mais urgente que devemos direcionar em favor desta seara global e a serviço do Cristo, seu Grande Administrador: Amar tudo o que fazemos no campo da ciência, religião, criação artística, estudos, pesquisas, ensino e afazeres profissionais, voluntariais, domésticos, burocráticos, tecnológicos, repetitivos e de apoio que promovam a paz e a harmonia social. Atuando assim, certamente vamos contribuir para a melhoria das condições de vida dos desvalidos, doentes, drogados, carentes de toda ordem (mesmo que entre eles estejamos alguns de nós mesmos) e, enfim, dos prostrados em qualquer espécie de sarjeta e escuridão, instigando-os e apoiando-os no alevantamento para a Grande Luz ou desta para a condição de iluminantes doutras almas, onde e quando quer que eles já ou ainda estejam.
A soma dos diferenciais positivos de todas as ações individuais voltadas para o bem, para a paz e para o amor gera efeitos borboletas em todos os ambientes conviviais e naturais visíveis e invisíveis, com consequentes ressonâncias magnética, afetiva e transsubstancial. Isso é questão mais de física do que de religião.
A força das ondas de pensamento coletivo de massa está contribuindo para os cataclismos naturais. Logicamente, formando-se grandes camadas de pensamento positivo a partir das coletividades humanas, cataclismos poderão ser contidos ou minimizados e poderemos tornar a transição global menos intranquila, pelo menos no nosso próprio coração.
Então, todos nós, independentemente de convicções religiosas e inclusive os que não têm qualquer crença religiosa, esforcemo-nos incessantemente para pensar, falar e agir positivamente, com brilho nos olhos, como reflexo da luz crística que nasce do nosso íntimo para fora. Empenhemo-nos em colaborar na grande e necessária usina de energia produtiva do bem a serviço dos desígnios divinos para nosso orbe em transição. Destaque-se que os efeitos dessa usinagem se fazem notar não só na casa planetária, como também nas casas residencial, social, corporal e anímica. Cada um de nós é um mundo em constante transição.
Desprendamo-nos gradativamente dos bens e prazeres alimentadores de vícios, paixões vis, apegos materiais e vida hedônica (preferentemente distribuindo nossos excedentes sobrevivenciais para os pobres e bolsões de miséria, diretamente ou através de alguma instituição de caridade). Assim, nem precisaremos olhar para trás, como o fez a esposa de Ló, o patriarca hebreu, na hora em que estivermos de partida para o além-túmulo ou para o além-Terra.
Fiquemos atentos contra as provocações cronofágicas, contra os convites (internos ou externos) para ações estimulantes ao egoísmo, à vileza, ao desamor e às intoxicações mentais e orgânicas.
Não podemos mais perder tempo. Não temos mais reencarnações corretivas nos esperando aqui na velha Terra, para curar nossas mazelas morais, através da chamada “roda cármica”. Para a grande maioria de nós, esta é a última e mais importante existência para uma tentativa final de acerto e quitação de contas atrasadas e de descarga de lixos tóxicos morais. Não há mais tempo suficiente para parcelamentos nem moratórias na atual estrutura econômica moral do sistema planetário.
Teologicamente nem é mais o caso de falarmos ou debatermos sobre se a reencarnação existe, ou não. A questão mais premente doravante é pensar onde cada um de nós vai iniciar seu novo ciclo reencarnatório depois desta (para a maioria) última existência encarnatória na crosta terráquea no período E. T. (enquanto na transição).
A partir da próxima desencarnação, é que cada um de nós terá a certeza para onde irá diante da trifurcação que surgir.
Mais da metade dos planetários estará não somente desencarnando, mas estará também se desplanetarizando.
Jesus gostaria que seu aprisco estivesse repleto com todo o seu rebanho, mas nem todas as ovelhas estão predispostas a aceitar o fardo e o jugo do pastor de Nazaré.
Enfim, mais importante agora é discutirmos o fenômeno da desterrenização para um mundo inferior, ou a biblicamente chamada “segunda morte”.
O ciclo de existências encarnacionais sucessivas que estamos encerrando é o daqui da Terra como mundo de provas e expiações.
A rigor, a maioria de nós nunca saiu da Terra, mesmo quando esteve inteiramente fora do corpo físico (desencarnado ou “morto”), se considerarmos que o território da Terra não termina na crosta, mas se estende por toda a sua psicosfera (ou mundo espiritual circunjacente). Desencarnados, sempre ficávamos de alguma forma por aqui mesmo, morando normalmente nalguma cidade ou colônia espiritual próxima ao plano físico, ou localizados nalguma região densa para expiação e purgação moral ou espiritual, a que o Espírito André Luiz, em seu livro Nosso Lar, chama de Umbral, até a próxima reentrância (reencarnação) na tridimensão planetária. [Segundo o mesmo Espírito, há outra região, bem mais densa e vibratorialmente inferior, também pertencente à Terra, chamada de “trevas”, onde permanecem Espíritos mais arraigados ao mal, muitas vezes por mais de cem anos.] A Terra, pois, sempre teve suas subdimensões ou reinos espirituais paralelos, no ar, nas águas, nas florestas e no seu próprio interior, com seus vários níveis de densidade e de moralidade. Tudo isso compõe o planeta em sua materialidade e em sua espiritualidade.
Porém, agora que a Terra está passando por um grande processo de limpeza vibracional, a maioria de nós está para transmigrar para um mundo planetário inferior (“trevas exteriores”) e não mais continuará em uma das dimensões terráqueas, pelo menos enquanto não se habilitar transalhures, mesmo porque em torno da Terra não haverá mais regiões espirituais de sofrimento e purgação.
Por isso, hoje o que está em jogo não é mais a morte do corpo físico, mas, sim, a “morte da alma”, a “segunda morte” ou a “decaída”. [Deveras, cada um que for para o mundo inferior, estará morrendo para as dimensões da Terra, que, por sua vez, renascerá como um novo mundo de paz e convivência crística.]
E a credencial que ainda podemos tentar adquirir para nos mantermos na futura Terra pós-transicional é a prática das virtudes crísticas; é o amar uns aos outros como Jesus nos amou e ainda nos ama. Esforcemo-nos, pois, para nos tornar trabalhadores da última hora na grande seara do amor, não vãos debatedores teológicos. O tempo agora é curto para longos discursos e discussões teóricas, muito menos para disputas. Urge limpar a mente e o coração pela esponja dos valores crísticos. Se o que fizermos doravante não der para nos credenciar a ficar aqui mesmo, ser-nos-á útil aonde formos. O futuro de cada um é o resultado do seu próprio hoje, onde quer que ele venha a estar.
"Descansar, por enquanto, de forma nenhuma. Repouso, neste momento, nem pensar. Agora é o momento superior de produzir para o bem!" - Bezerra de Menezes.
O verdadeiro iluminante nestes tempos de escuridão e trevas inconscientizadoras ainda é o Cristo, também o maior escritor de todos os tempos. Por intermédio de um de seus ghostwriters[2], Ele asseverou: "Eu sou a luz do mundo". O dever nosso é tentar refratar centelhas dessa luz na direção uns dos outros, intersolidariamente, enquanto estradamos na escuridão do caos que zoa na nossa pós-modernidade.
[Vós conheceis ou tendes as novas lâmpadas sem filamento? Em verdade, elas são formadas por uma grande quantidade de LEDs (aqueles diodos eletrônicos que têm luz própria) enfileirados, que se acendem com pouquíssima energia e que, juntos, produzem o mesmo efeito de uma lâmpada forte. Vamos então alumiar e juntar os nossos LEDs, para formarmos, quem sabe, uma via lucis em continuidade à via crucis que a maioria de nós ainda segue, até o final da grande transição para a era do Evangelho de Luz.
Como simpatizantes do grande Faroleiro de Deus, nós cá sabemos que, além de tentarmos entrever a luz crística que surge no novo horizonte cósmico da humanidade, precisamos nós mesmos limpar o nosso espelho psíquico, para que ele reflita e expanda essa luz na direção uns dos outros entre nós. Precisamos acender a nossa luz interior, com a prática mais intensa das virtudes desenhadas no mapa evangélico da salvação. Precisamos ainda conhecer, o máximo que nos for possível, o que está acontecendo com o nosso planeta, principalmente sobre o planeta Alcíone[3], cuja luz está se espraiando sobre a Terra com mais intensidade, juntamente com a luz do próprio Sol, que está mais irradiante em nossa direção, por causa inclusive das suas tempestades eletromagnéticas mais frequentes. Isso para não falarmos também das luzes que estão chegando irradiadas das novas mentes encarnantes no planeta, oriundas não somente de mundos superiores, inclusive e talvez principalmente de Alcíone, e também dos próprios luminares do passado terráqueo (os grandes gênios, inventores, cientistas, pensadores, filósofos, artistas...) que estão de volta agora, para nos ajudar na grande travessia vibratorial. Percebestes aí? Estamos para ser iluminados por sete fontes de luz!]
“Qualquer maneira de amor vale a pena”. A necessidade é grande. E o comandante-mor da base terráquea (o Cristo) conta com qualquer tipo de ajuda, independentemente dos propósitos de quem se predispõe a ajudar sinceramente.
Contudo, o ideal é se fazer o bem como sempre se fez, sem necessariamente ter de aumentar a dosagem só por conta da necessidade pessoal de se capacitar a viver na Nova Terra pós-transicional. O bom é não haver nenhum tipo de interesse pessoal, a não ser servir o próximo com consciência natural, assim colaborando o mais sinceramente com o Cristo. [À falta de consciência natural, contudo, que haja conscientização cultural. O importante é fazer qualquer coisa boa aqui e acolá.]
E não importa as condições em que vivemos, se favoráveis, ou não, à prática das virtudes melhorativas. A grande maioria de nós vive diante de uma oportunidade de ouro final para dar algum retorno à central de administração superinteligente dos destinos individuais.
Ninguém reentrou na órbita física desta Terra em transe apenas para eventualmente purgar moras ou quitar pendências acumuladas através de sofrimentos pesarosos, nem só para ser provado, muito menos a passeio ou só para viver e gozar a boa vida. Acabou-se o tempo de tais regalos. A maioria de nós tem alguma necessidade grave e urgente de lutar por alguma ascensão espiritual, como tentativa derradeira de se capacitar a viver aqui na Terra após a sua transição vibratorial. Cada um de nós, só pelo fato de estar na carne nesta decisiva intertemporaneidade, é porque recebeu uma chance importante de contribuir para si mesmo e contribuir para outros poderem, por assim dizer, se “salvar”. Portanto, ser testemunha consciêncio-ocular de dias tão decisivos na história da Terra é uma honra especial e é mais uma prova da grande e infinita misericórdia de Deus para cada um de nós, terráqueos encarnados. Se a maioria de nós fizer bem o dever de casa desta vez, poderemos reverter o quadro fracionário, de mais da metade para, quem sabe, apenas um décimo de nós que precisará partir rumo às “trevas exteriores”.
Temos de aproveitar o máximo esta última chance encarnacional. Cerca de dezoito bilhões de terráqueos irmãos nossos, ora desencarnados e vivendo nas dimensões invisíveis em torno e dentro da Terra, não estão tendo a mesma oportunidade, e a maioria deles não terá mais tempo para mais uma incursão na dimensão da crosta neste período E.T. (enquanto na transição). Muitos deles já estão sendo recambiados para um mundo inferior. Alguns estão aguardando decisões superiores. Alguns outros voltam ou ainda voltarão para uma última tentativa de autorregeneração antes da grande virada vibracional da Terra, mas muitos deles certamente em condições nada favoráveis.
Vamos, pois, aqueles de nós ainda inertes, arregaçar a manga da camisa e iniciar incontinenti a prática do evangelho operacional, quer seja pelo viés, quer seja ao largo de organizações religiosas ou institucionais, se não movidos pelo impulso afetivo natural, mas movidos pela consciência da necessidade autopurgatorial sem dor, pela prática voluntária do amor em Cristo. Qualquer benefício, ainda que mínimo, partido do coração ou da consciência, será contado no balanço final de cada um, quer para capacitar o benfeitor a viver na Nova Terra, quer para suavizar um pouco a sua vida no mundo inferior para onde eventualmente for.
Por falar nisso, mesmo aqueles dentre nós que decaírem para o mundo vibratorialmente inferior, deverão trabalhar para o progresso ambiental e social de onde cair. Isso já será um bálsamo para suas dores. Já será um céu relativo, mesmo que eles estejam fisicamente em zona o mais infernal possível.
Ademais, lembremo-nos de que o inferno é antes de tudo um estado de espírito. Em princípio, ele está na cabeça de cada sofredor psíquico. É uma forma continuamente tormentosa de ver a vida.
Logicamente, também o céu onde se pretende estar após o túmulo começa no próprio íntimo, com a mudança positiva da forma de ver a vida e de ver a si mesmo, com os arrependimentos, com a colocação do lixo do lado de fora. Por isso vale a pena converter-se conscientemente para o caminho do bem e das ações positivas e crísticas, concretamente, a partir de qualquer momento, situação ou lugar, não importando onde já se esteja na trilha do mal ou da dor. A encelestialização da alma, a partir do arrependimento, da tomada de consciência e da mudança de direção, é uma conquista pessoal. É o querer não mais sintonizar direta ou indiretamente com o mal e é o fazer o bem sistemático doravante. Esse passaporte para o território íntimo pode ser carimbado até o último segundo em que se estará na atual Terra, antes da eventual atração magnética (juízo final) para o mundo inferior ou para a própria Terra renovada. E o acender dessa luz íntima, despertadora da consciência crística, pode acontecer, com êxito e celestializantes resultados, mesmo que já se esteja no mundo inferior.
Reiterando, também o céu é um estado de espírito. Quem está para “descer”, ou melhor, quem já está para entrar no corredor da “segunda morte”, mas está promovendo mudanças íntimas suficientemente positivas ainda a tempo, por iniciativa própria, talvez “desça”, mas em condições mais suportáveis. Possivelmente será conduzido para uma região "melhorzinha" no mundo inferior, como um exilado eminente. Ou pode até nem se desterrenizar, mas ficar na Terra mesmo, a fim de colaborar de alguma forma para o progresso das suas novas instalações evangélicas.
Já quem se converteu, não necessariamente para uma formação religiosa qualquer, mas principalmente para um novo patamar de caráter e de consciência crística a partir de ações benfazejas concretas em favor do próximo, que cuide de manter o ritmo da subida.
Cada caso será sempre um caso, e só Deus conhece o íntimo e todo o histórico de cada um, para julgar corretamente no final desta revolução terráquea. [O julgamento cosmoespiritual nunca tem falhas e nunca contraria nenhuma das leis do Legislador, Administrador e Julgador Supremo, que tem uma partezinha do Seu gabinete judicial no coração de cada réu. Então, cada um de nós que tem pleno poder sobre seu livre-arbítrio, de alguma forma, já está vereditando e em verdade editando seu próprio processo individual, a partir do que faz ou deixa de fazer, principalmente na atual fase de encerramento da instrução probatória.]
Agora o importante para cada um é tentar incessantemente se limpar das suas imperfeições morais, evitando de toda forma sintonizar-se com mal, esforçando-se por fazer o bem, independentemente de qualquer coisa, e entregando sua vida aos cuidados de Deus, sem neuras, sem alardes, sem clamores.
A ala dos ocasionalmente mais necessitados do que nós é longa à margem da ladeira geral, embora entre eles muitos vivam a gargalhar desesperadamente, premidos por uma dor oculta, sem qualquer consciência sobre o que está ocorrendo de verdade com eles e com todos nós.
Há lugar para todos os de boa vontade que queiram servir ao Cristo através do serviço ao próximo, até o último minuto da última hora de cada um, ou a partir de onde quer que já se esteja. [Isso também contará pontos para se ter no futuro uma vida melhor no eventual ambiente pior, e poderá antecipar seu retorno ao paraíso perdido, que será a Nova Terra.]
O próprio período de transição planetária, que nós experienciamos, é também, antes de tudo, um estado de espírito. A partir de tudo de bom que nós pensamos, sentimos, dizemos e fazemos nos dias de hoje, poderemos suportar nos dias de amanhã, quase incólumes (pelo menos em alma), os rigores do êxodo até a terra prometida.
[Não devemos ver a grande transição como um “inferno nuclear”, mas como um desafio a vencer durante a noite. Vede! Apurai as vistas! No horizonte há uma luz que se aproxima para nos encontrar no meio do caminho. E essa luz é o próprio Cristo, o pastor de almas, tentando no deserto encher o seu aprisco. Rejubilemo-nos. Tenhamos ânimo. “Amanhã será um lindo dia”. Antecipemo-lo, indo mais depressa na direção da Divina Luz. E a forma mais eficaz para esse aceleramento caminho adiante é apontar para as laterais a luzinha que temos no coração, por mais diminuta que seja, na direção dos nossos irmãos que tateiam pela densa escuridão, distantes do centro da galáxia do próprio coração, ainda na noite cósmica da inconsciência.
Quanto mais jatearmos nossas luzinhas para os lados, tanto mais o caminho à frente iluminar-se-nos-á a todos.]
VERIFIQUEMOS O SEXTANTE!
AVIZINHAM-SE TEMPESTADES SOCIAIS!
Considerando que a evolução abrange também as pessoas planetárias, quando chega o período de se iniciar a subida para uma nova crista ondular, um aparente caos se instala em determinadas regiões e em determinados lapsos de tempo dentro de todo esse período transicional e ascensional. Ocorrem, inclusive, muitos desencarnes coletivos em série e em paralelo, fazendo grandes movimentações transmigratórias entre mundos materiais e espirituais. É quando a iniciativa da evolução planetária acontece um tanto quanto “ex officio”, como a que já está se operando no nosso planetinha. Agora inicia-se um acerto de contas para liquidar todos os passivos, a fim de ressemear o campo terreal de trabalho para novas e abundantes safras de produção. Será, pois, um balanço final a que as pessoas terão que se submeter para arrumação e acerto de contas com a lei de causa e efeito quanto a tudo o que cada um tem feito e construído em nível vibracional aqui na azienda terrenal.
Haverá (como já estão ocorrendo) as multianunciadas grandes mudanças vibracionais do planeta Terra nas próximas décadas, oriundas não de iniciativas humanas macropolíticas, muito menos macroeconômicas, mas de inexoráveis fatores reais de poder cósmico. Tais macromudanças começarão a se firmar depois dos cataclismos geológicos e tragédias climáticas, depois dos atuais conflitos multilaterais e depois das catástrofes sociais (aparentemente) caóticas, principalmente as morais, emocionais e econômicas. Estas não serão tão devastadores em nível global, como se anunciam por aí, por causa das intervenções do “Olho que Tudo Vê”, controla, redireciona, limita, dispersa, reduz e fragmenta tudo o que Ele quer, não com a derrogação das Suas próprias leis, mas, pelo contrário, para o cumprimento delas, que são eternas, universais e perfeitas.
Há uma forte probabilidade de se intensificarem muitas crises nevrálgicas nas sociedades, como, por exemplo, surtos de esquizofrenias, epidemias, estresses psíquicos, violência urbana, narcotráfico, drogação, intoxicações alimentares e o forte reacendimento de velhos preconceitos e suas violências.
Mas, há outro fenômeno social, de âmbito mundial, que vem se evidenciando mais e mais: a solidariedade, os gestos de altruísmo, novas reflexões intelectuais acerca da ética, da moralidade e da preservação ambiental. Boas energias inventivas e criativas pululam em todos os setores da vida social, muitas delas, inclusive, inspiradas pelos alcioninos já naturalizados terráqueos e pelos gênios benfeitores do passado já reencarnados e atualizados com nossa contemporaneidade pós-moderna.
Há toda sorte de caminhos a escolher e a abrigar os que procuram uma ou outra direção vibracional. Aqueles que buscam se engajar em correntes de pensamento e de ação vibratorialmente superiores, com fervor e dedicação, têm tudo para alcançar mais vitalidade e saúde, pelo menos espiritual, o que repercute na resistência de todo o organismo, especialmente nesta fase de reforma íntima do planeta e seus inevitáveis expurgos gripais, inclusive de sujeiras milenares vindas de debaixo do tapete.
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Durante essa fase de grandes mudanças climáticas, geológicas e morais pelas quais passa o planeta Terra em seu aspecto físico e em seu aspecto espiritual, impõem-se-nos posicionamentos mais firmes e mais bem definidos no que se refere aos padrões de pensamento e de hábitos de higiene espiritual e fisiocerebral. Hoje a saúde integral depende muito mais de cuidados mentais e espirituais do que simplesmente de práticas externas, tais como dietas alimentares, exercícios físicos e distrações sociais ou de comportamentos ascetas, moralistas e corporativistas que não estimulem ao amor geral nem à espiritualização.
Tão importante quanto estar no templo de oração ou de meditação, é estar levando um templo de paz e de amor dentro de si, para compartilhar com as pessoas humanas lá fora, e não perdendo a seguinte perspectiva provocada por Jung:
"Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa, que eu perdoe aquele que me ofende, e que eu me esforce por amar, inclusive o meu inimigo, em nome de Cristo.
Tudo isto, naturalmente, não deixa de ser uma grande virtude.
O que faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que faço.
Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside cada um dentro de mim, que sou eu mesmo quem precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?" (Em "The Collected Works of CG Jung" - volume XI, pag. 520)
[1] Cidade-colônia espiritual um pouco acima da cidade do Rio de Janeiro, descrita no livro de mesmo título, do autor espiritual André Luiz, através do médium Francisco Cândido Xavier, e que já serviu à adaptação para um longa-metragem homônimo, legendado também em Esperanto.
[2] “Ghostwriters”, ou escritores fantasmas, são normalmente profissionais que, de encomenda, escrevem textos com ideias alheias.
[3] Há uma informação, ainda a constatar, de que esse planeta de magnitude 3 integra a quinta dimensão, sendo, portanto, indetectável por nossos telescópios. Consequentemente também sua luz atinge a Terra apenas em sua espiritualidade quintidimensional.