APRESENTAÇÃO.. 2
PROFECIAS ESCATOLÓGICAS. 3
ESTAMOS MESMO SOB MUDANÇA,  COM OU SEM PROFECIAS E BOATARIAS  7
A FUNÇÃO SOCIAL DAS PROFECIAS. 9
 

 
 
 
APRESENTAÇÃO
 
Em princípio, nós seríamos de crer que todo esse fala-fala em derredor do tema 2012 e do fim dos tempos não passa de mais uma grande expectativa da humanidade pela entrada de um novo milênio, como ocorreu de 999 para 1000 e até mesmo de 1899 para 1900 (o que levou o astrônomo e escritor francês Camille Flammarion (1842-1925) a escrever o livro “Le Fin du Monde”), ou também pela entrada da chamada Era de Aquário.
Sempre há milhares de profetas prevendo acontecimentos catastróficos nessas grandes passagens do nosso calendário.
A crença-certeza que nós estamos tendo sobre a grande transição por que passa o planeta Terra baseia-se em informações trazidas por Espíritos mensageiros superiores, a exemplo de Bezerra de Menezes, Emmanuel, Manoel Philomeno de Miranda e Joanna de Ângelis, além de muitos outros não tão conhecidos, mas que estão divulgando sinais de alerta em várias frentes sociais, não só religiosas, mas também culturais, artísticas e científicas, usando diversas linguagens, metalinguagens e outras formas de comunicação extralinguísticas adequadas aos vários meios, inclusive por vias pictóricas, esculturais, sonoras e cifradas em símbolos o mais diversos possível.
Diz-se que o profeta é como o arqueiro, que acerta uma parede com sua flecha, e que alguém cuida de desenhar um alvo em derredor dela.
Ocorre que desta vez as fontes de previsão mais sérias são espirituais superiores, e todas têm apontado para um fim de ciclo planetário mesmo. Não são profetas nem visionários modernos. São seres elevados do plano astral. Como nós cremos na existência e na idoneidade desses iluminados da Espiritualidade Superior, como os mencionados acima, logicamente cremos também nas macromudanças por eles anunciadas.

 
PROFECIAS ESCATOLÓGICAS
 
Segundo astrônomos, nosso sol está se alinhando novamente com o centro da Via Láctea, depois de uma revolução de vinte e cinco mil, oitocentos e sessenta anos, e está aumentando sua vibração ao máximo, promovendo um sobreaquecimento da Terra, ao ponto de provocar o degelo dos polos. Segundo alguns entendidos, essa é a previsão dos Maias para nossos tempos. Dizem, contudo, que os Maias não previram nada em termos de fim definitivo do mundo ou dos tempos. Em seus calendários nem mesmo existe qualquer signo gráfico que dê nas linguagens de hoje a ideia de fim.
 
Apesar da sua aparente absurdidade, essa expressão - “fim do mundo” - é antiga no mundo religioso e aparece até em algumas traduções bíblicas. Segundo Mateus, 24:36, contudo, nem Jesus sabia o fim dos “tempos” ou da “era” ou do “mundo” (a depender da tradução bíblica).
A tradução esperanta da Bíblia, irreligiosa, não apresenta textualmente a expressão “fim do mundo”, mas fala de mondaĝo (pronuncia-se mais ou menos ‘mondadjo’, ou, de acordo com a transcrição fonética internacional, ‘mondaʒo), traduzível literalmente como “fim da idade do mundo” ou “fim do tempo do mundo”. Se Jesus disse essa mesma ideia no idioma em que se comunicava, certamente ele quis dizer fim do tempo de vigência do sistema de relacionamentos sociais contaminado de impurezas, pecados e perdições de almas.
 
Por sua vez, a palavra “mundo” tem vários significados, inclusive dentro da nomenclatura bíblica. Indica o mundo tridimensional ou geográfico - o aqui, com suas várias divisões regionais, ambientais e sociais; pode ser mundo quadrimensional ou cronológico, o contínuo espaço-tempo, superespacial e supertemporal. Pode indicar também todo o mundo invisível, quintidimensional ou celestial, o cosmo, o chamado “mundo espiritual”, que por sua vez é dividido em vários mundos ou “moradas”). E pode ser o mundo como “sistema iníquo de coisas”, baseado no "farinha pouca, meu pirão primeiro". Este último é que é o mundo que está para se acabar na Terra, segundo a maioria das religiões e correntes espiritualistas.
Igualmente, a palavra FIM tem um grande peso semântico de terminação total de tudo, verdade mítica construída no passado antigo e que até hoje causa medo ou pavor na mente de milhões de crentes. É um arquétipo impregnado na inconsciência coletiva, trazido da idade das trevas, quando o que se cria ou não se cria era decisivo para se ser classificado como cristão ou herege, consequentemente com grande risco de se ir para a ‘purificação ígnea’, se se cresse em “coisas erradas”. Acreditar em certas verdades dogmáticas dava, pois, um sentido “bem prático” à tentativa de “melhorar-se”, arrependendo-se de seus pecados e entregando-se de corpo e alma à Santa Madre Igreja, e também porque cada existência era (e ainda é por muitos) tida como a única na Terra. [Vide logo que nós somos reencarnacionistas. Contudo, nós também cremos que não somente a aceitação da reencarnação como fenômeno biológico (e centro da Doutrina Espírita) é a solução para todos os nossos problemas. Também dinheiro, amor, saúde... e até passar um fim de semana numa velha e mole rede de dormir, à sombra de um abacateiro, são boas soluções, para nós ().]
Com base no raciocínio reencarnacionista, é possível crer que muitos de nós que arderam na fogueira inquisitorial, por exemplo, já tinham mandado outros arderem antes, de alguma forma, direta ou indiretamente.
Não pretendemos aqui justificar o mal. Ocorre, contudo, que vivemos em um mundo tipicamente de provas e expiações, mas, historicamente, em um mundo também de guerras, ódio, rancor, vingança, egoísmo, preconceito, intolerância e outros males sociais e individuais, como foi e ainda está terminando de ser a Terra. Por isso, a lei também espiritual de causa e efeito, que é intra e interexistencial, sempre foi acionada corretivamente em todas as épocas da humanidade, inclusive pelas mãos executoras aparentemente injustas de representantes das leis institucionais humanas.
[E esses sentimentos negativos hoje têm custado muito caro para a saúde espiritual de cada um e de todos coletivamente. Além de sentimentos, eles são também forças negativas. Não se trata mais de questão meramente moral, nem é questão de simplesmente seguir as orientações do antigo instrutor de catecismo, de ser bom e de não pecar para ganhar um lugar entre os anjos no céu. O problema mesmo de hoje são os efeitos dos sentimentos negativos no tônus vibratorial dos corpos individuais e coletivos. Eles contribuem perigosamente para uma dolorosa e bem mais catastrófica transição planetária, em relação à transição individual e social, e para um sofrimento com muito mais lágrimas e rangeres de dentes em cada transição individual e social dentro da transição planetária.]
 
Enquanto não se deixa de praticar o mal (mesmo por pensamento) e enquanto não se exerce o apostolado crístico ininterruptamente, através da prática benfazeja do amor e do perdão, vai-se continuando a estar sujeito a ir para a fogueira, não mais para aquela de tenebrosas eras, mas para a de muitas outras formas sofredoras dos decisivos tempos atuais.
Como Jesus teve de reconhecer há dois mil anos, é necessário que venha o escândalo (ou a “pedra de tropeço”, ou “o mal”), naturalmente só enquanto não se empunha a bandeira do evangelho prático, encabeçado pelo amor, que, segundo o próprio Nazareno, cobre uma multidão de pecados, e pelo perdão, ambos inclusive aos inimigos.
[Pode soar um pouco piegas falar desses termos-clichês – amor, perdão, tão desgastados, para alguns. Mas, em verdade, eles são rótulos de letras de energias universais e eternas de alto poder vibrante e irradiante, que, quando devidamente mobilizado, terapiza e liberta. Pode até não garantir nenhuma “salvação” da alma, mas, no mínimo, faz um bem danado para o fígado, faz suavizar o semblante dos afetos e até dos desafetos. () O amor e o perdão são grandezas energéticas analisáveis cientificamente.]
Assim, citando aqui no contexto um fato histórico tão aterrorizador, como foi a Santa Inquisição, não pretendemos acirrar nem estimular o ódio contra a Igreja daquela época, que também nos legou muitos valores enobrecedores.
Não devemos, a esta altura da transição inicial da vida planetária, olhar mais para trás com rancores. A sequência de reencarnações individuais que nós, antigos viajores desta esfera errante e circulante, já experimentamos, foi mais do que suficiente para nos sentirmos quites e quitados, pelo menos em nível de perdão e de autoperdão, por todos os malfeitos que praticamos e que sofremos reciprocamente até agora e em épocas pregressas de toda a nossa vida terrena comum. Vamos correr agora para tentar quitar o máximo possível os nossos débitos remanescentes doutrora, expandindo o coração para o perdão recíproco e confraternativo, independentemente de a que eventual formação social, cultural ou religiosa pertençamos. O que mais importa doravante é olharmos todos para a frente, vencendo em nosso próprio íntimo eventuais resquícios de antigas mazelas morais e amando uns aos outros indistintamente, para sermos reconhecidos pela Luz do Mundo como seus seguidores. Nunca é tarde para iniciarmos em nós mesmos, pela charrua da prestação de serviço, inclusive o serviço do perdão, a transição que expectamos em nível global. Trabalhemos na vinha do Senhor arduamente, para terminar de quitar nossos saldos devedores, até o ultimo ceitil de tempo restante nesta mais decisiva encarnação para a maioria de nós. Do que eventualmente faltar para o acerto, talvez o Guarda-livros Supremo do Universo, a Inteligência Suprema, nos perdoe a um ou a outro. Mas, mesmo que a dívida remanescente de um ou de outro ainda ficar muito grande, isso não ficará sem acerto do balanço. O livro da contabilidade celestial nunca se fecha, mesmo que devedores muito inadimplentes tenham de se mudar para um campo planetário de trabalho mais penoso.

 

ESTAMOS MESMO SOB MUDANÇA,
COM OU SEM PROFECIAS E BOATARIAS

 
Tirantes os milenares mitos conceituais derredor da temática escatologista, e desconsiderando os traumas oriundos do hierocentrismo medieval, as torturas primitivas, injustiças sociais, escravidões, terrorismos, tiranias, penas de morte, abortos, opressões, perseguições, holocaustos, massacres, preconceitos e outras crueldades humanas individuais e coletivas demoradamente incicatrizáveis, nós cremos, contudo, que existe mesmo um fim e que existe mesmo um mundo a ter esse fim em breve. A questão mesmo, do ponto de vista religioso, filosófico, psicológico, astrofísico e astroquímico, é saber que fim é esse e que mundo é esse.
Muitas profecias famosas do passado, de origem bíblica, nostradâmica, suméria, babilônica etc, têm recebido novas camadas interpretativas e têm sido interligadas para fechar o entendimento do grande fato informacional já disseminado há alguns anos planeta afora, que é o fato de o antigo calendário maia (o Tzolkin) encerrar sua contagem do tempo justamente quando ela atingiu o ano de 2012. Isso, combinado com outros eventos proféticos e em face das várias alterações planetárias e astrofísicas em curso, indica o fim do mundo, segundo várias correntes de interpretação.
 
{"Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele." - Deuteronômio 18:22}
 
Bem, só Deus, “a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”[1] sabe com precisão cirúrgica do nosso futuro. Mas muitas profecias, quer intuitivas, quer mediúnicas, quer também matemáticas ou futurológicas, que são de certa forma fenômenos divinos, ainda que em linguagem sempre limitada, anunciam acontecimentos que provavelmente vão acontecer em faixas cronológicas específicas do futuro, muitos deles se mantivermos a prevalência de linhas comportamentais facilitadoras da ocorrência dos fatos previstos.
Em princípio, as profecias são, pois, avisos do que de importante acontecerá em nível material e do que de importante acontecerá no futuro, em nível humano ou espiritual, se seus fatos condicionais psíquicos, que dependem de nós, continuarem acontecendo no presente. Os acontecimentos materiais profetizados são inevitáveis, mas seus efeitos e amplitude em todos os terrenos, inclusive psíquicos, que por sua vez também são acontecimentos, na maior parte dependem das concernentes ondas de pensamento humanas e espirituais, que também são acontecimentos e igualmente têm poder transformador para melhorar ou para piorar os efeitos dos inevitáveis acontecimentos materiais. Até as expectativas sobre os acontecimentos preditos já são acontecimentos, podendo, pois, gerar ondas de pensamento igualmente transformadoras de ambientes materiais e psíquicos, antes mesmo dos acontecimentos previstos acontecerem e mesmo que estes nem aconteçam.
 
“As profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.” - Emmanuel

 

A FUNÇÃO SOCIAL DAS PROFECIAS

 
Todas as pessoas, inclusive as pessoas planetárias, inexoravelmente têm de evoluir. A lei de evolução é uma lei universal, portanto, divina.
Chegou a vez da pessoa planetária Terra dar um salto de qualidade para um patamar evolutivo imediatamente acima do atual, em diversos aspectos, independentemente da colaboração das pessoas individuais e coletivas que a habitam e que formam essa gigante sociedade chamada humanidade.
 
Em derredor e acima de nosso planeta, há, por assim dizer, um calendário de acontecimentos cósmicos, com efeitos positivos e negativos, bons e maus, que já está se cumprindo independentemente dos gostos e quereres dos seus moradores.
Esses acontecimentos prosseguirão nos próximos anos, como parte de um inexorável processo transicional do planeta, que deixará de ser um mundo de provas e expiações, para ser um mundo de regeneração, com uma substancial elevação do tônus vibratorial em todas as suas camadas materiais (ar, água, crosta, centro do globo e pensamentos) e dimensionais (ou espirituais) circunjacentes, superjacentes e intrajacentes.
Agora, quanto aos detalhes, forma de abalos transmutacionais e datas precisas dentro do grande período transicional, estas serão em princípio condicionais, podendo passar do tempo previsto, se antecipar ao tempo previsto, ocorrer de forma aumentada ou diminuída em relação ao previsto por nós, seres humanos, ou simplesmente poderão não acontecer.
O fator decisivo para o dia preciso de cada acontecimento previsto ainda será a mente humanitária e suas ondas de pensamento transformadoras, que, quando atuam em grupo e em sintonia, podem densificar camadas energéticas mais destruidoras do que a camada de ozônio. Podem provocar tufões, maremotos e terremotos, como podem acender a luz positiva do amor em escala global e antecipar a nova era, sem que precisemos transitar por uma via tão dolorosa como a que se multianuncia para breve.
Por isso, vale a pena sermos alertados pelas profecias, para chegarmos no além-transição da melhor forma possível, e também para que a própria transição se dê da melhor forma possível, com o auxílio da nossa paz e esperança convertidas em fé e em caridade socorrista.
Mas, com dor ou sem dor, a transição de um tipo de mundo terráqueo para outro, melhor, é inevitável.
Apenas a forma como podemos transitar em nível de comportamento, quer individual, quer coletivamente, é opcional. Poderá ser dolorosa, por uma via crucis, ou suave, por uma via lucis. Depende principalmente do comportamento das pessoas da atual e decisiva geração.
Só não deixará de acontecer o que tiver de acontecer em seu período certo, o tempo de Deus, o tempo que Deus definiu para acontecer o que terá de acontecer especialmente com nosso planeta. Os sinais da grande mudança já estão por toda parte. Vejam “todos os que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir”.
O único evento que não terá lógica de acontecer é o fim de tudo que é resultado da criação divina, inclusive os elementos da natureza e os seres humanos, quer encarnados, quer desencarnados.
 
“Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma.” – Apocalipse, 7:1
 
Bem acima da força das ondas pensamentais humanas está a força de seres espirituais superiores, que também têm o poder telecinético de interferir na natureza de qualquer mundo ou dimensão do nosso sistema solar, para beneficiarem o planeta Terra em sua transição. E é sabido que milhões deles (os anjos referidos no Apocalipse) estão aportando em miríades no nosso planeta, provindos de mundos superiores, com missões iluminativas de indivíduos e de coletividades. Certamente, têm a missão também de juntar forças mentais para a produção de escudos protetivos contra catástrofes e cataclismos onde não devam ocorrer e até de desviar o curso ou alterar os efeitos de energias de alto poder destrutivo.
 
Eu sei que tudo o que Deus faz, permanece eternamente.” – Eclesiastes, 3:14.
 
[Preliminarmente, queremos deixar claro que não somos expertos em Bíblia nem em interpretação de verdades bíblicas. Citamos essa passagem aí, como citaremos muitas outras no decorrer dos nossos textos, apenas por vermos nelas fontes contextuais ilustrativas de nossos arrazoados. Entretanto, cada verdade bíblica admite muitas interpretações, inclusive intercontraditórias, a depender das correntes de interpretação e das traduções, que também têm seus desvios traidores. Essa mesma passagem de Eclesiastes, 3:14, que nós vemos como uma esperança, uma segurança de permanência da Terra no futuro das eras, aparentemente entra em colisão direta com aquel’ outra de Segunda de Pedro, 3:7, que assim textua:mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios.”]
Não existe tempo absoluto para Deus. As noções mesmo sobre eternidade e não eternidade (assim como sobre “céus”, “terra”, “fogo”, “juízo”, “perdição”) são relativas. Deus está acima dessa limitada dimensão chamada tempo, embora esta seja igualmente uma criação Sua. O tempo, como nós o concebemos, só se manifesta em uma única direção, sobre um espaço mobilizado por uma ação. O tempo de Deus, contudo, manifesta-se transversalmente em todas as direções e dimensões.
Nenhuma previsão humana ou mesmo espiritual é garantida sem que coincida com o tempo de Deus, inclusive qualquer uma que descreva repercussões durante o futuro cumprimento de alguma outra previsão.
Só uma previsão é plenamente garantida de acontecer a todas as pessoas, sejam humanas ou espirituais, individuais ou coletivas: a evolução. Essa imposição inexorável vale, também, para as pessoas planetárias, a exemplo agora da Terra e sua humanidade espalhada em suas várias regiões e circundimensões.
A forma, o tempo e as condições da evolução é que variam entre os moradores de cada planeta e entre os planetas de cada sistema. A evolução é sempre um processo individual.
 
“Lugar escuro e caliginoso é o futuro; a candeia que alumeia são as profecias; o sol que há de amanhecer é o cumprimento delas. E enquanto este sol, que será muito formoso e alegre, não aparece, não coroa os nossos montes, o que só agora podemos e devemos fazer é levar a candeia das profecias diante, e com a sua luz (ainda que luz pequena) entraremos no lugar caliginoso e escuríssimo dos futuros, e veremos o que neles se passa.” - Padre Antonio Vieira, em seu livro “HISTÓRIA DO FUTURO”
 
As profecias não se cumprem como descritas através de suas costumeiras linguagens mitológicas ou imagéticas, e principalmente não se cumprem em datas previstas segundo as medições dos nossos calendários. Por uma questão de lógica espiritual, é de se crer que o supervisor maior dos fenômenos proféticos, que é Deus, não está adstrito nem subordinado ao calendário de nenhum povo da Terra, muito menos a este nosso calendário gregoriano. [Qualquer objeto, contudo, inclusive um calendário, pode estar sendo usado ou já ter sido usado por Espíritos superiores, para predizer coisas importantes que acontecerão futuramente. Tudo é mídia.]
No caso das profecias relacionadas à mudança de padrão vibratório da Terra, que têm a ver diretamente com as qualidades éticas e morais de cada um de seus moradores e da prevalência de padrões vibratoriais coletivos, é de se esperar surpresas quanto ao tipo dos grandes eventos geopsicossociovibratoriais e quanto a datas e locais de epicentros de catástrofes.
Embora nem todos venham a ser atingidos pelas catástrofes, ninguém está livre de sofrer a incidência de alguma delas, direta ou indiretamente. Por isso, dada a grande condicionabilidade extrínseca e intrínseca para o cumprimento das profecias de destruição, prudentemente não devemos pagar para ver de braços cruzados o que, quando e como acontecerá. Mas o refúgio é o próprio íntimo, porquanto não existe sofrimento, se a dor não atinge a alma. E devemos nos proteger na cidadela do próprio coração, desde já. Os abalos, quer no plano material, quer no plano espiritual, já estão em curso, em parelha com as muito boas novas em todos os campos das atividades humana, espiritual e natural.


[1] Segundo definição de O Livro dos Espíritos, primeiro dos  cinco livros que formam o pentatêuco kardequiano, base do Espiritismo.

Josenilton kaj Madragoa
Enviado por Josenilton kaj Madragoa em 05/02/2012
Reeditado em 25/03/2012
Código do texto: T3481429
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