A FORÇA DO TEMPO
Esses meus cabelos brancos!
Eu não vou pintar! —por quê?!
— São as marcas da idade!
Eu nada posso fazer:
Se eu pintar, não adianta,
Branco de novo eles ficam
Devido a força do tempo
Que “herói”, tudo modifica:
Não permite nenhum homem
As suas trilhas mudar.
Nas trilhas do tempo, encontro,
Muitos trancos e barrancos;
Muitos sonhos que se esvaem
Mas também muitas medalhas
Para os heróis que souberam
Honrar as suas batalhas!
Vejo o tempo, como álibi!
Outras vezes, um carrasco!
Se com força ele constrói,
Com a mesma força, destrói;
E as suas vítimas trafegam
Através dele, querendo,
Tantas vezes, iludidas,
Querendo mudar o rumo
Destino certo e cruel
Que o tempo decreta a todos:
início, meio e final.
Esses meus cabelos brancos!
Eu não vou pintar! —por quê?!
— São as marcas da idade!
Eu nada posso fazer:
Se eu pintar, não adianta,
Branco de novo eles ficam
Devido a força do tempo
Que “herói”, tudo modifica:
Não permite nenhum homem
As suas trilhas mudar.
Nas trilhas do tempo, encontro,
Muitos trancos e barrancos;
Muitos sonhos que se esvaem
Mas também muitas medalhas
Para os heróis que souberam
Honrar as suas batalhas!
Vejo o tempo, como álibi!
Outras vezes, um carrasco!
Se com força ele constrói,
Com a mesma força, destrói;
E as suas vítimas trafegam
Através dele, querendo,
Tantas vezes, iludidas,
Querendo mudar o rumo
Destino certo e cruel
Que o tempo decreta a todos:
início, meio e final.