DEUS NOS ACUDA!
Todo o santo dia, mas todo o santo dia mesmo, os jornais estampam grandes manchetes comunicando a última roubalheira da praça.
São milhóes e milhões que saem voando pela porta dos fundos e vão pousar, alegremente, nos cofres dos florescentes paraisos fiscais, roubando, também, a primazia da Suissa no acobertamento dos afanos internacionais.
Os poderes constituidos da República, estão, miseravelmente, na contramão da lisura, da transparência, da honestidade e seguem, louca e inexplicavelmente nessa rota de colisão.
Décadas atrás, seria simplesmente inconcebível suspeitar-se da moral de um juiz! Hoje, aí estão eles praticando os mais torpes crimes; vendendo liberdade, fazendo conluios de toda a sorte, desviando verbas e, pior, tripudiando da sociedade, aberta e declaradamente.
Estão tentando calar a justiceira voz da corajosa corregedora, que ousou levantar a vergonhosa capa que cobria o caudal de desmandos praticados pelo Judiciário.
Escudam-se os meritíssimos na intocabilidade dos juizes, como se eles fossem, diretamente, ungidos por Deus, quando se sabe que a história é muito diferente.
Infelizmente, como sempre acontece em nossa terra, vão lograr exito e a dígna corregedora vai pro beleléu, se conseguir continuar viva.
Lembro de um amigo, engenheiro, bom de cálculo, meio maluco, que calculou o volume de madeira de lei que foi derrubada, quando da abertura da rodovia Transamazônica, cuja extensão é de 5.000 quilômetros!
Disse ele, com base na amostragem de um hectare, que essa madeira, se exportada, daria, naquela ocasião, para saldar a dívida externa do país!
E o que aconteceu com esse desmatamento? Nada, simplesmente, nada!
A madeira foi deixada à margem da rodovia, ao tempo, apodrecendo lentamente...
E o que ganhamos com a implantação de mais esse monstrengo?
Uma via aberta aos madeireiros clandestinos, a aproximação nefasta do homem branco com as populações indígenas, levando-lhes doenças sexualmente transmissíveis, dizimando suas populações com uma simples gripe ou tuberculose, passando-lhes os vícios perniciosos e toda a sorte de malefícios.
E a rodovia?
Foi aberta ao trânsito, mas esqueceram de avisar aos duendes que guardam a floresta, e, por desdenharem das características singulares da Amazônia, com topografia única, cortada por centenas de córregos, riachos, igarapés, rios caudalosos e um regime de chuvas com precipitação extremamente alta e freqüente, e, por isso, deram-se mal..
Resultado: virou, hoje, um extenso lamaçal, através do qual os valorosos caminhoneiros vão driblando os buracos e, infelizmente, criando outros e mais profundos. O País gastou milhões e sequer conseguiu uma das metas, que é a integração do nosso território
Corre, no Tribunal Federal da 1a Região, ação civil pública para obrigar o poder público federal a “manter as condições de trafegabilidade em todos os meses do ano, construindo pontes de concreto, instalando sinalização e patrulhamento ostensivo”.
Sinceramente, a impressão que fica é a de que estamos dentro de um imenso covil, cercados de meliantes de todos os tipos e matizes e ali vagamos, como zumbis escrachados.
Somos forçados a crer que os que ainda não deram sua mordida, só estão esperando a vez, assentados na infeliz premissa do “pode pegar que ninguém tá vendo”.
E saibam os senhores e senhoras, que milhares de boquinhas pequenas podem causar um enorme rombo no já dilapidado erário público.
Que Deus nos acuda!
Todo o santo dia, mas todo o santo dia mesmo, os jornais estampam grandes manchetes comunicando a última roubalheira da praça.
São milhóes e milhões que saem voando pela porta dos fundos e vão pousar, alegremente, nos cofres dos florescentes paraisos fiscais, roubando, também, a primazia da Suissa no acobertamento dos afanos internacionais.
Os poderes constituidos da República, estão, miseravelmente, na contramão da lisura, da transparência, da honestidade e seguem, louca e inexplicavelmente nessa rota de colisão.
Décadas atrás, seria simplesmente inconcebível suspeitar-se da moral de um juiz! Hoje, aí estão eles praticando os mais torpes crimes; vendendo liberdade, fazendo conluios de toda a sorte, desviando verbas e, pior, tripudiando da sociedade, aberta e declaradamente.
Estão tentando calar a justiceira voz da corajosa corregedora, que ousou levantar a vergonhosa capa que cobria o caudal de desmandos praticados pelo Judiciário.
Escudam-se os meritíssimos na intocabilidade dos juizes, como se eles fossem, diretamente, ungidos por Deus, quando se sabe que a história é muito diferente.
Infelizmente, como sempre acontece em nossa terra, vão lograr exito e a dígna corregedora vai pro beleléu, se conseguir continuar viva.
Lembro de um amigo, engenheiro, bom de cálculo, meio maluco, que calculou o volume de madeira de lei que foi derrubada, quando da abertura da rodovia Transamazônica, cuja extensão é de 5.000 quilômetros!
Disse ele, com base na amostragem de um hectare, que essa madeira, se exportada, daria, naquela ocasião, para saldar a dívida externa do país!
E o que aconteceu com esse desmatamento? Nada, simplesmente, nada!
A madeira foi deixada à margem da rodovia, ao tempo, apodrecendo lentamente...
E o que ganhamos com a implantação de mais esse monstrengo?
Uma via aberta aos madeireiros clandestinos, a aproximação nefasta do homem branco com as populações indígenas, levando-lhes doenças sexualmente transmissíveis, dizimando suas populações com uma simples gripe ou tuberculose, passando-lhes os vícios perniciosos e toda a sorte de malefícios.
E a rodovia?
Foi aberta ao trânsito, mas esqueceram de avisar aos duendes que guardam a floresta, e, por desdenharem das características singulares da Amazônia, com topografia única, cortada por centenas de córregos, riachos, igarapés, rios caudalosos e um regime de chuvas com precipitação extremamente alta e freqüente, e, por isso, deram-se mal..
Resultado: virou, hoje, um extenso lamaçal, através do qual os valorosos caminhoneiros vão driblando os buracos e, infelizmente, criando outros e mais profundos. O País gastou milhões e sequer conseguiu uma das metas, que é a integração do nosso território
Corre, no Tribunal Federal da 1a Região, ação civil pública para obrigar o poder público federal a “manter as condições de trafegabilidade em todos os meses do ano, construindo pontes de concreto, instalando sinalização e patrulhamento ostensivo”.
Sinceramente, a impressão que fica é a de que estamos dentro de um imenso covil, cercados de meliantes de todos os tipos e matizes e ali vagamos, como zumbis escrachados.
Somos forçados a crer que os que ainda não deram sua mordida, só estão esperando a vez, assentados na infeliz premissa do “pode pegar que ninguém tá vendo”.
E saibam os senhores e senhoras, que milhares de boquinhas pequenas podem causar um enorme rombo no já dilapidado erário público.
Que Deus nos acuda!