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ESPELHOS
Há folhas e flores refletidas na calma das águas, com todas as suas graças, cores e purezas, fiéis aos seus encantos e verdadeiras em suas essências;
Aves se espelham pensativas e, inocentes, brincam e brigam consigo mesmas, na calma do lago buscando, talvez, decifrar o outro lado que encontram;
O sol procura sua imagem nas águas tranquilas do rio compartilhando-se e beijando as ondas mornas e calmas do mar, sem fugir, ou se enganar, refletindo o que é;
As paisagens naturais refletem-se como pinturas sem mácula, comprometidas e irmanadas com os lagos estáticos, sem se equivocarem nunca diante da serenidade com que se espelham;
As estrelas beijam as águas serenas sem perderem seu brilho espelhado e a lua segue seu exemplo, admirando-se no rio adormecido mergulhando-se, sem perder seu autêntico formato esférico;
Os navios ao descansarem, acalmam o leito em que dormem refletindo suas luzes sem desvirtuarem suas cores; as canoas estacionam sem precisarem mudar suas intenções de rumo, apenas compartilhando sua imagem com as águas amigas.
Nos momentos estáticos e de quietude, podemos rever os reflexos das nossas essências verdadeiras, com todos os matizes, purezas e impurezas, sem que os turbilhões da vida impeçam o espelhamento de nós mesmos.
Com serenidade, devemos nos olhar de frente, procurando visualizar o outro lado do nosso eu, brigando conosco, ou rindo de nós mesmos. E, ao rir e depois silenciar, escutando apenas a leve brisa, veremos o quanto pequenos somos.
A natureza se espelha com perfeição diante das águas serenas e cumpee sua tarefa sem desvios.
O nosso mundo interno sempre se refletirá a nossa frente, principalmente nos minutos de parada proposital, espelhando um céu claro ou cinzento de nós mesmos, comprometido com esta divina quietude.
Vemo-nos, como realmente somos, sem máscaras.
Serenamente, sem fugir, poderemos perceber quem realmente somos, sem enganos, o que queremos e o que fazemos, sem deixar o marulhar da vida ofuscar o nosso pensar.
Ao descansar o corpo, descansamos a mente aquietando a alma, refletindo a nossa luz sobre nós mesmos, mostrando caminhos.
Na serenidade do espírito, desviaremos a atenção dos murmúrios da vida afora e despertaremos a consciência para perceber não somente o nosso lado refletido...
Existem outras paisagens e seres refletidos, além da nossa face.
E, nesse despertar sereno, introspectivo, de encontro com o nosso próprio ser, colocaremos outras faces diante do espelho, que, transitando no nosso caminho suplicam pelo nosso amor.
Aves se espelham pensativas e, inocentes, brincam e brigam consigo mesmas, na calma do lago buscando, talvez, decifrar o outro lado que encontram;
O sol procura sua imagem nas águas tranquilas do rio compartilhando-se e beijando as ondas mornas e calmas do mar, sem fugir, ou se enganar, refletindo o que é;
As paisagens naturais refletem-se como pinturas sem mácula, comprometidas e irmanadas com os lagos estáticos, sem se equivocarem nunca diante da serenidade com que se espelham;
As estrelas beijam as águas serenas sem perderem seu brilho espelhado e a lua segue seu exemplo, admirando-se no rio adormecido mergulhando-se, sem perder seu autêntico formato esférico;
Os navios ao descansarem, acalmam o leito em que dormem refletindo suas luzes sem desvirtuarem suas cores; as canoas estacionam sem precisarem mudar suas intenções de rumo, apenas compartilhando sua imagem com as águas amigas.
Nos momentos estáticos e de quietude, podemos rever os reflexos das nossas essências verdadeiras, com todos os matizes, purezas e impurezas, sem que os turbilhões da vida impeçam o espelhamento de nós mesmos.
Com serenidade, devemos nos olhar de frente, procurando visualizar o outro lado do nosso eu, brigando conosco, ou rindo de nós mesmos. E, ao rir e depois silenciar, escutando apenas a leve brisa, veremos o quanto pequenos somos.
A natureza se espelha com perfeição diante das águas serenas e cumpee sua tarefa sem desvios.
O nosso mundo interno sempre se refletirá a nossa frente, principalmente nos minutos de parada proposital, espelhando um céu claro ou cinzento de nós mesmos, comprometido com esta divina quietude.
Vemo-nos, como realmente somos, sem máscaras.
Serenamente, sem fugir, poderemos perceber quem realmente somos, sem enganos, o que queremos e o que fazemos, sem deixar o marulhar da vida ofuscar o nosso pensar.
Ao descansar o corpo, descansamos a mente aquietando a alma, refletindo a nossa luz sobre nós mesmos, mostrando caminhos.
Na serenidade do espírito, desviaremos a atenção dos murmúrios da vida afora e despertaremos a consciência para perceber não somente o nosso lado refletido...
Existem outras paisagens e seres refletidos, além da nossa face.
E, nesse despertar sereno, introspectivo, de encontro com o nosso próprio ser, colocaremos outras faces diante do espelho, que, transitando no nosso caminho suplicam pelo nosso amor.
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Obs: Texto também formatado em pps pela autora:
Obs: Texto também formatado em pps pela autora: