O que é de Cesar.
Não existe ação mais repugnante, que apropriar-se de uma criatividade, ainda que esta esteja sem as proteções legais e ou cabíveis. Nem mesmo Cristo segundo as Sagradas Escrituras quis para si os impostos que seriam de Cesar e assim não atraiu para si maior fúria do tirano, como queriam. Mas seguiu pregando a justiça, sem se preocupar como a justiça dos seguidores deste.
Já Nelson Mandela em seus discursos conscientes fez observar ao mundo, que ninguém nascia odiando outra pessoa pela cor da sua pele. Assim podemos entender que certos sentimentos são ensinados e ou repassados gerando pessoas preconceituosas, racistas e intolerantes e de mau caráter.
Assim no mundo das artes, com certa tristeza e indignação, assistimos um festival de usurpações das criações alheias em todas as suas variações, como muito acontecia com as pinturas e invenções, gerando verdadeiras batalhas de patentes. Constantemente temos informação sobre este tipo de crime nas composições musicais.
Então não me causa estranheza esta coisa repugnante no meio literário, onde elas acontecem e proliferam como filhotes de ratos e corruptos na política. Não podemos aceitar como cultural, como muito se afirma, pois assim maculamos esta palavra em sua definição técnica de um processo evolutivo. Pois bem, têm sido constantes as reclamações de que textos de amigos e ou escritores já famosos, são arrancados de suas paginas e postados em outros espaços sem os devidos creditos, sejam na integra ou na maquiagem mal feita.
O plagio é crime, é o que podemos ver estampado em varias paginas. Mas se não há, quem o denuncie e quem o puna, ele prolifera rapidamente e continuamente. Não sejamos omissos e nem sejamos vitimas desta bandidagem literária.
Solidariedade aos amigos que já tiveram seus trabalhos apropriados indevidamente.
Um alerta a nunca omitir a propriedade e a denuncia. Credito a quem de direito é o minimo que se pensa.
Toninho.
29/01/2012