Joaquim Gomes: Basta de Violência!
Às vezes me pergunto: como pode uma cidade como Joaquim Gomes, repleta de um povo tão pacato e ordeiro, ficar à mercê da própria sorte com tanta violência?
E a resposta que me vem a cabeça, talvez seja a mesma que muitos brasileiros já sabem de cor: Omissão!
E omissão, literalmente, significa “Falta de ação no cumprimento do dever; inércia; desídia”.
Aí, surge uma outra pergunta um tanto mais fácil de ser respondida: A quem cabe o cumprimento do dever? Quem é o ser inerte?
Quando os poderes públicos, em especial o judiciário, querem e se mexem, agem, ocorre como no Rio de Janeiro, onde morros inteiros dominado pelo tráfico, são devolvidos a seus moradores.
Agora, imagine nossa cidade, com meia dúzia de bairros, onde o descaso e a omissão, somado ao silêncio e o medo da população acuada, faz com que o nível de violência só cresça.
E o que se ouve nas ruas, nos bate-papos, é que há bocas-de-fumo disputando o controle de bairros, que não se pode trafegar em tais lugares a partir de tal hora, que se trafica em plena luz do dia...
O que é isso?!
Poderes públicos vão às ruas ouvir a população! Cumpram o papel ao qual lhes competem!
Ah, mas somos em números insuficientes? Pois então, peçam reforços, ajudas, colaborações!
Ah, na verdade, somos incapazes? Pois então, capacitem-se!
Façam qualquer coisa diferente do que está se fazendo, pois não está funcionando!
Custo a crer que todo aparato policial, judiciário, político da nossa cidade estejam a quem do enfrentamento com bandidos e desordeiros.
A cidade nossa de todo dia não poder ser, nem estar, refém da escalada da violência, pois somos na INFINITA maioria pessoas de bem e exigimos proteção e liberdade para ir e vir.
Aliás, ir e vir, é um dos princípios fundamentais da nossa Constituição Federal Brasileira, a Lei Maior – não custa lembrar!
A violência, sei, é tão antiga quanto a humanidade; penso até que, enquanto houver Homens haverá violência , logo não acabar-se-á; porém, ela pode ser controlada a níveis digamos, aceitáveis... E para tal, basta QUERER FAZER!
Não sou tolo o suficiente para achar que esta minha insatisfação exposta em palavras vá despertar para a solução do problema, mas ao menos que desperte nos órgãos competentes uma pitada de indignação, nem que dure apenas na leitura deste.
O certo é que, é possível se fazer mais para assegurar uma vida mais tranquila, que melhor condiz com as raízes e vocações do povo de Joaquim Gomes.