Quando se fala em proteção aos animais há quem diga:

“Por que tanta preocupação com os animais quando existem tantas crianças precisando de uma família? em vez de recolher um animal abandonado, adote uma criança.”

Esta é uma das coisas mais absurdas que já ouvi

Qualquer pessoa pode adotar um animal. Ele não precisa de muita coisa, basta ter, algum espaço, alimento, higiene, cuidados médicos e, principalmente, muito carinho.

Adotar uma criança é o mesmo que ter um filho a quem terá que dar muito mais do que a sobrevivência. É necessário dar-lhe educação, instrução, lazer, exemplo, cuidados constantes. É uma responsabilidade assumida para toda a vida, pois um filho é sempre um filho, todo mundo sabe disso.

Como é que alguém pode comparar coisas tão diferentes?

Lamenta-se que alguns animais tenham mais conforto do que muitas crianças, mas estas são as diferenças que existem e existirão por muito tempo ainda. Nada podemos fazer para modificar isso. O máximo que podemos fazer é ajudar na medida de nossa força

 Será que estamos fazendo isso?

Ou será que optamos pelo mais fácil, falar, criticar, cobrar?

Assim sendo, se você tem o mínimo necessário para isso, leve um animal para a sua casa, satisfaça suas necessidades básicas, cuide dele com amor e tenha a certeza de que ele retribuirá generosamente.

Vê-lo adquirir saúde e alegria é sem duvida uma experiência muito boa. Experimente e não se arrependerá.

Agora, se quer um filho, procure o juizado de menores e requeira à adoção que só será concretizada se o Juiz achar que você tem condições para criá-lo com dignidade, segurança econômica, etc..

Adotar uma criança é uma coisa sensacional. Uma experiência inenarrável. Receber aquele filho que foi gerado por outra mãe que, não importa por qual motivo, resolveu dá-lo para adoção é muito mais do que um ato de caridade, é uma Graça.

Mas, se não puder adotar poderá ajudar as muitas instituições que cuidam de crianças abandonadas. Uma ajuda material, um trabalho voluntário ou simplesmente algumas horas de seu tempo para brincar com elas.

Tudo é válido. Só não adianta dizer: “Coitadinho!”


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