CRÔNICA – Nova tragédia no Rio de Janeiro
CRÔNICA – Nova tragédia no Rio de Janeiro – 26.01.2012
O mundo tem sido surpreendido por catástrofes, tais como enchentes, cheias, secas, vulcões, tempestades, geadas, tsunamis, etc. Agora, boquiaberta, a comunidade mundial está estupefata com a queda pura e simples, na data de hoje, de edifícios situados na cidade maravilhosa, a nossa Rio de Janeiro, de paisagens que encantam a humanidade. As autoridades estão atribuindo o desabamento a uma obra irregular que estaria sendo feita no terceiro andar de um dos edifícios. Mas que serviços eram esses que ninguém ouvia o barulho, o quebra-quebra de rebocos, pisos, paredes, etc.! Particularmente, não acredito nisso. Não sou dono da verdade, mas acaba de aparecer uma possível empresa que estava, realmente, fazendo reformas internas num dos prédios... Vamos esperar pra ver...
Como é sabido, há prédios de mais de setenta anos que foram edificados, por sinal em época de engenharia ainda não tão adiantada como atualmente, o que significa dizer de estrutura deveras frágil e com material menos resistente aos fenômenos da natureza. Aliás, uma autoridade ouvida pela Rede Globo chegou a dizer que edificações existem com sua base feita de toros de madeira queimados, uma técnica também utilizada em países desenvolvidos.
Então vem o homem e começa a escavar aqui e acolá, tanto para novos edifícios como outras obras (metrôs, gás encanado, saneamento, esgoto, etc.), formando vãos imensos no subsolo, pondo em risco as estruturas mais antigas, e a tendência é provocar danos irreparáveis. Claro que não se deseja aqui emperrar o progresso, todavia que o façam sem colocar em perigo a vida dos concidadãos. Aliás, que me permita, a vida só era boa quando se podia morar em casas e não nessas gaiolas apelidadas de apartamentos, que limitam a ação das pessoas, que se tornam escravas encarceradas desse crescimento desordenado.
A meu pensar o mundo ainda vai experimentar vultosos desastres em pouco tempo. Ora, o que se pode esperar de tanto sacrifício imposto aos recursos naturais do nosso planeta (?), essa é uma pergunta que não quer calar. Mudam-se as belezas das florestas, dos rios, dos mares, do planalto, das serras e dos campos, tudo em nome do desenvolvimento, que agora o chamam de “sustentado”.
Deus permita que outros prédios não venham a desabar e que não haja tantos mortos nesse sinistro, o qual não obteve boa repercussão no exterior, pois fora notícia em todo o globo.
Bom lembrar que o carnaval está chegando e em matéria de cidade maravilhosa tudo vai terminar no “samba no pé”... quem viver, verá...
Em revisão
Imagem: TV BAND