http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2011/11/22/morre-pernambucano-que-ficou-19-anos-preso-injustamente-23158.php
imagem: Viuva do Marcos Mariano da Silva.
(jconline.ne10.vol.com.br)
NAS TRILHAS DA POESIA
Entre tantas injustiças, " pavios todos queimados": (haja pavios pra tanto fogo tocado). O que mais me inspirou neste poema foi a história do nosso irmão pernambucano: MARCOS MARIANO DA SILVA, que cumpriu pena por homicídio (19 anos preso), sem tê-lo praticado. A manchete do JORNAL DO COMÉRCIO (22/11/011), mostra a grande injustiça declarada pelo STJ como o maior "erro" judicial do país. Dois meses se passaram: Tudo foi esquecido, mas D. Lúcia (a viúva), certamente não esquecerá: A injustiça feita ao marido e as sequelas que obviamente o "dinheiro" recebido (tarde e pela metade) não pagará e nem apagará, ainda que, logico! supostamente fosse dobrado ou multiplicado. Alguém acha mesmo que pagaria ou... paga?!
NAS TRILHAS DA POESIA (26/01/012)
Nas trilhas da poesia
Eu caminho desde cedo.
Nestas trilhas encontrei
Outros, com o mesmo desejo,
De jogar versos e prosas
Nas alamedas da vida
Destrinchando os sentimentos
Que quiseram ficar presos.
A poesia é a lâmina!...
Que corta os laços formados
Pelas emoções que habitam
Mortais os mais variados
Não importa qual tamanho
Seja o corpo que ele habita:
O coração sempre vence
A razão, de vez em quando,
Pra quem no amor acredita.
Mas não somente de amor,
É composta a poesia!...
Na porta da ansiedade,
É maior a freguesia
Quando a saudade reclama
Ao coração se queixando
Que lhe falta companhia.
Há momentos que o poeta
Fala com propriedade,
Como porta-voz de um povo
Que está sendo injustiçado
Ele grita indignado
Defendendo com as letras:
Sem cursar, representando,
Papel de um advogado.
Mas não quero complicar
Esta minha poesia!
Falando das injustiças
Que enchem as escrivaninhas
Dos juízes que não podem
Julgar com soberania.
Tantas vezes, eu medito...
Que bobagem procurar
A justiça entre os homens:
Qual deles para julgar?!
Onde todos são injustos,
Não existe autoridade:
A injustiça desfila!...
Camuflada entre processos
Nas passarelas dos “fóruns”!...
Vestindo gravatas e ternos
E leis e normas comandam
Diretrizes incorretas.
Peço perdão à poesia,
Se hoje não fui correta!...
Se não fiz o que ela quis!...
Usando temas mais leves:
O problema, poesia,
É que hoje a minha alma!...
Viajou neste universo.
imagem: Viuva do Marcos Mariano da Silva.
(jconline.ne10.vol.com.br)
NAS TRILHAS DA POESIA
Entre tantas injustiças, " pavios todos queimados": (haja pavios pra tanto fogo tocado). O que mais me inspirou neste poema foi a história do nosso irmão pernambucano: MARCOS MARIANO DA SILVA, que cumpriu pena por homicídio (19 anos preso), sem tê-lo praticado. A manchete do JORNAL DO COMÉRCIO (22/11/011), mostra a grande injustiça declarada pelo STJ como o maior "erro" judicial do país. Dois meses se passaram: Tudo foi esquecido, mas D. Lúcia (a viúva), certamente não esquecerá: A injustiça feita ao marido e as sequelas que obviamente o "dinheiro" recebido (tarde e pela metade) não pagará e nem apagará, ainda que, logico! supostamente fosse dobrado ou multiplicado. Alguém acha mesmo que pagaria ou... paga?!
NAS TRILHAS DA POESIA (26/01/012)
Nas trilhas da poesia
Eu caminho desde cedo.
Nestas trilhas encontrei
Outros, com o mesmo desejo,
De jogar versos e prosas
Nas alamedas da vida
Destrinchando os sentimentos
Que quiseram ficar presos.
A poesia é a lâmina!...
Que corta os laços formados
Pelas emoções que habitam
Mortais os mais variados
Não importa qual tamanho
Seja o corpo que ele habita:
O coração sempre vence
A razão, de vez em quando,
Pra quem no amor acredita.
Mas não somente de amor,
É composta a poesia!...
Na porta da ansiedade,
É maior a freguesia
Quando a saudade reclama
Ao coração se queixando
Que lhe falta companhia.
Há momentos que o poeta
Fala com propriedade,
Como porta-voz de um povo
Que está sendo injustiçado
Ele grita indignado
Defendendo com as letras:
Sem cursar, representando,
Papel de um advogado.
Mas não quero complicar
Esta minha poesia!
Falando das injustiças
Que enchem as escrivaninhas
Dos juízes que não podem
Julgar com soberania.
Tantas vezes, eu medito...
Que bobagem procurar
A justiça entre os homens:
Qual deles para julgar?!
Onde todos são injustos,
Não existe autoridade:
A injustiça desfila!...
Camuflada entre processos
Nas passarelas dos “fóruns”!...
Vestindo gravatas e ternos
E leis e normas comandam
Diretrizes incorretas.
Peço perdão à poesia,
Se hoje não fui correta!...
Se não fiz o que ela quis!...
Usando temas mais leves:
O problema, poesia,
É que hoje a minha alma!...
Viajou neste universo.