ESCRITO EM 15/10/11
Quero muito que as pessoas aprendam que existem vários tipos de amor. Não que isso o banalize, pelo contrário, em todos os seus tipos ele continua sendo a máxima da conduta ética do ser humano.
Mas julgar sentimento dos outros é coisa muito séria, ninguém tem esse direito. É fato que hoje em dia, entre os casais, dizer 'eu te amo' se tornou algo muito banal, como 'tchau, se cuida!'. Mas quando se trata de amizade, basta descobrir afinidades, se respeitar e confiar, que amar é consequência. Amor de amigo é a coisa mais deliciosa que existe quando se pensa na vida a longo prazo.
Uma coisa que nunca funcionou comigo foi homem ou amigo achar que se me ignorar que eu correria atrás. Odeio ser ignorada. Salvo casos em que tenha dado motivos concretos para isso. Me ignorar só faz com que minha decepção aumente e algo se quebre aqui dentro. Me afasto. Com dores horríveis de um coração se partindo, mas me afasto. Principalmente depois que a poeira abaixa.
Precisar de alguém, de amigos, mostra apenas que somos humanos e que não fomos feitos para viver isolados. Tem uma frase que gosto muito do cara foda chamado Paulo de Tarso, onde ele diz que "nenhum de nós vive para si". E isso não é exatamente o que os grandes filósofos e a ética dizem?
(Romanos 14:7 - "Porque nenhum de nós vive para si")