Por razões óbvias
Por razões óbvias, analiso a profundidade do amor que une as criaturas. Nada conseguiria subsistir não fosse esse sentimento alimentador. Cristo deu testemunho, diante da dor, dessa verdade impulsionante da vida. São tantas as razões que germinam o fogo abrasador do amor que algumas pessoas insensíveis não conseguem mergulhar nos lençóis subterrâneos, flutuantes, dos mares da vida. Por isso, Victor Hugo, sei da importância que tens na minha existência. Aliás, não só sobre mim tens forças benéficas. És sol, lua, estrelas, mares, céus. Enfim, todos os componentes capazes do prolongamento natural da vida pulsante.
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Do livro “Algumas emoções, dentre tantas, que puderam ser registradas a respeito do meu neto Victor Hugo”, 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2011, página 08.
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