O Ser... e o Viver!
Eu estava imaginando, dia desses, como o ser humano
é complexo, dúbio e naturalmente obsessivo.
Caminhando pelas ruas, como costumo fazer à tardinha,
ou cair da noite, as pessoas que passavam por mim, apressadas,
ou aquelas que vinham em sentido contrário ao meu itinerário,
traziam, nitidamente estampada em seus rostos, essa complexidade.
Podia-se sentir, como se fosse algo palpável, concreto,
como nós lidamos com a vida, com o simples ato de viver,
das formas mais variadas possíveis, porém,
com o mesmo sentimento de incertezas
a respeito de nossa existência.
Fiquei tentando imaginar qual seriam os obstáculos
à frente de cada um deles, quais os dramas pessoais
enfrentados diariamente, o que cada uma daquelas pessoas
trazia dentro de seu íntimo, seus conflitos mal resolvidos
e quais as diferentes reações que poderiam apresentar,
diante dos problemas, inerentes ao ser humano!
Todos nós temos um denominador comum que é a ambigüidade.
Nos questionamos, principalmente nos dias mais difíceis em que atravessamos situações insólitas, de onde viemos,
o porquê de estarmos aqui, neste Planeta
e para onde iremos um dia...
Não importa o grau de importância que você tenha
na sociedade em que vive.
Todos temos nossos dias claros e negros,
dúvidas freqüentes a respeito de tudo,
mal estar físico, cansaço, insônia, sonhos, fantasias
e uma realidade para enfrentar.
A pergunta é: como agirmos para encontrarmos
uma solução plausível para essas questões,
a princípio insolúveis, mas que fazem parte de nosso dia a dia.
Não há solução nenhuma que se enquadre dentro desse contexto.
Porque faz parte da vida de qualquer pessoa.
Independente de sua condição financeira,
pessoal, meio em que vive, raça ou credo.
E, se pensarmos que a solução não existe,
porque também inexiste o problema,
a sobrevivência para toda a humanidade,
se tornaria um fardo muito mais leve.
Essa obsessão que temos pela busca da perfeição,
das atitudes corretas, coerentes com nossa
maneira de pensar não condiz, na maioria das vezes,
com o que realmente somos.
Nós criamos, em nosso inconsciente, essa pseudo-fobia,
o que nos leva, não poucas vezes á depressão,
ansiedade, angústia, infelicidade.
Se nos conscientizarmos de que somos seres ambivalentes,
e, justamente por essa virtude (ou defeito),
podemos construir nosso futuro sem falsos moralismos,
que nos levam à pretensão de sermos diferentes dos outros,
procurarmos o caminho correto, a hora e lugares certos para estarmos, quando as oportunidades de aprendizado nos surgirem,
teremos um final feliz de nossa história.
A simples análise de nossas atitudes com nosso vizinho,
nossos amigos, nossos filhos, nossa família, enfim,
pode nos dar uma dimensão exata do que somos,
porque estamos aqui e, se cumprimos com nossos deveres
de cidadãos e seres humanos, sem nos preocuparmos
com uma vigilância exagerada sobre nossas ações,
principalmente quando envolvem certos fatos
em que não nos compete interferir.
A vida é isso que enfrentamos todos os dias.
Repleta de problemas para resolvermos,
alguns com poucas chances de solução,
outros em menor escala, por mais que tentemos
dar uma importância maior, talvez até por uma questão
de desconhecimento, de praticidade,
porém, eles existem e não podemos ignorá-los.
Todos os dias são de relevância em nossa vida.
O ontem, para que não repitamos os mesmos erros hoje,
aproveitando esse dia de hoje,para prepararmos
nossa cama macia para o amanhã.
Se procurarmos agir sem muitas cobranças,
sem, contudo, nos despirmos de nossos ideais,
essa complexidade, que faz parte de nossa personalidade,
poderá nos ensinar muito a respeito de alguns sintomas
que apresentamos de “anormalidade”.
Toda controvérsia gera debates e, muitas vezes,
nos debatemos, inutilmente, com nossa própria essência
que é o que possuímos de melhor, possibilitando
nosso crescimento interior, nossa expontaneidade,
muitas vezes relegadas a segundo plano.
Sermos felizes sem questionarmos muito.
Esse é o segredo de uma vida,
se não totalmente plena, pelo menos tranquila!
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Eu estava imaginando, dia desses, como o ser humano
é complexo, dúbio e naturalmente obsessivo.
Caminhando pelas ruas, como costumo fazer à tardinha,
ou cair da noite, as pessoas que passavam por mim, apressadas,
ou aquelas que vinham em sentido contrário ao meu itinerário,
traziam, nitidamente estampada em seus rostos, essa complexidade.
Podia-se sentir, como se fosse algo palpável, concreto,
como nós lidamos com a vida, com o simples ato de viver,
das formas mais variadas possíveis, porém,
com o mesmo sentimento de incertezas
a respeito de nossa existência.
Fiquei tentando imaginar qual seriam os obstáculos
à frente de cada um deles, quais os dramas pessoais
enfrentados diariamente, o que cada uma daquelas pessoas
trazia dentro de seu íntimo, seus conflitos mal resolvidos
e quais as diferentes reações que poderiam apresentar,
diante dos problemas, inerentes ao ser humano!
Todos nós temos um denominador comum que é a ambigüidade.
Nos questionamos, principalmente nos dias mais difíceis em que atravessamos situações insólitas, de onde viemos,
o porquê de estarmos aqui, neste Planeta
e para onde iremos um dia...
Não importa o grau de importância que você tenha
na sociedade em que vive.
Todos temos nossos dias claros e negros,
dúvidas freqüentes a respeito de tudo,
mal estar físico, cansaço, insônia, sonhos, fantasias
e uma realidade para enfrentar.
A pergunta é: como agirmos para encontrarmos
uma solução plausível para essas questões,
a princípio insolúveis, mas que fazem parte de nosso dia a dia.
Não há solução nenhuma que se enquadre dentro desse contexto.
Porque faz parte da vida de qualquer pessoa.
Independente de sua condição financeira,
pessoal, meio em que vive, raça ou credo.
E, se pensarmos que a solução não existe,
porque também inexiste o problema,
a sobrevivência para toda a humanidade,
se tornaria um fardo muito mais leve.
Essa obsessão que temos pela busca da perfeição,
das atitudes corretas, coerentes com nossa
maneira de pensar não condiz, na maioria das vezes,
com o que realmente somos.
Nós criamos, em nosso inconsciente, essa pseudo-fobia,
o que nos leva, não poucas vezes á depressão,
ansiedade, angústia, infelicidade.
Se nos conscientizarmos de que somos seres ambivalentes,
e, justamente por essa virtude (ou defeito),
podemos construir nosso futuro sem falsos moralismos,
que nos levam à pretensão de sermos diferentes dos outros,
procurarmos o caminho correto, a hora e lugares certos para estarmos, quando as oportunidades de aprendizado nos surgirem,
teremos um final feliz de nossa história.
A simples análise de nossas atitudes com nosso vizinho,
nossos amigos, nossos filhos, nossa família, enfim,
pode nos dar uma dimensão exata do que somos,
porque estamos aqui e, se cumprimos com nossos deveres
de cidadãos e seres humanos, sem nos preocuparmos
com uma vigilância exagerada sobre nossas ações,
principalmente quando envolvem certos fatos
em que não nos compete interferir.
A vida é isso que enfrentamos todos os dias.
Repleta de problemas para resolvermos,
alguns com poucas chances de solução,
outros em menor escala, por mais que tentemos
dar uma importância maior, talvez até por uma questão
de desconhecimento, de praticidade,
porém, eles existem e não podemos ignorá-los.
Todos os dias são de relevância em nossa vida.
O ontem, para que não repitamos os mesmos erros hoje,
aproveitando esse dia de hoje,para prepararmos
nossa cama macia para o amanhã.
Se procurarmos agir sem muitas cobranças,
sem, contudo, nos despirmos de nossos ideais,
essa complexidade, que faz parte de nossa personalidade,
poderá nos ensinar muito a respeito de alguns sintomas
que apresentamos de “anormalidade”.
Toda controvérsia gera debates e, muitas vezes,
nos debatemos, inutilmente, com nossa própria essência
que é o que possuímos de melhor, possibilitando
nosso crescimento interior, nossa expontaneidade,
muitas vezes relegadas a segundo plano.
Sermos felizes sem questionarmos muito.
Esse é o segredo de uma vida,
se não totalmente plena, pelo menos tranquila!
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