Confissões, pensamentos e palavras

Eu escrevo sobre mim para esvaziar um pouco minha cabeça de pensamentos, porque eu penso demais.

Mas eu te peço, por favor, não tente me interpretar e desvendar o que está por trás de minhas palavras porque eu mesma não sei. Na verdade, acho que nem existe uma interpretação razoável, são frases perdidas, soltas, confusas. São armadilhas. São surtos criativos ou simplesmente surtos. É porque eu acho que não tem nada de criativo falar sempre sobre o mesmo tema com palavras diferentes sem dizer absolutamente nada. Será que é assim que começa a loucura?

Ainda não estou louca. E se eu bagunço a sua vida, derrubo meus sonhos no chão da sua sala, bato a porta sem olhar pra trás é porque eu quero que você me siga! Eu quero que você me precise.

Tenho medo de esperar quieta e nada acontecer. Por isso eu faço barulho, eu grito, eu me espalho. Eu estou aqui e tenho um coração que bate por você.

Hoje pensei na letra de uma música composta pelo Leoni e o Frejat, onde tem uma frase que diz: “è muita espera pra pouca migalha”. Isso me fez pensar: Como posso ser tão feliz com tão pouco?

Por isso agora quero ficar sozinha. Eu não quero falar, eu não quero ouvir, eu não quero ver. Eu só quero sentir. E de olhos fechados eu posso sentir seu toque que me arrepia por dentro.

E eu finjo que não penso em você. Finjo que não fico imaginando nosso reencontro e inventando falas tiradas de algum filme de comédia romântica. Onde eu não sou eu e você não é você. Somos personagens criados por mim para passar o tempo, para disfarçar a dor que a sua ausência me causa.

E todos os dias eu finjo estar apaixonada, só para ver se você se apaixona primeiro...

Sabrina Massucheto
Enviado por Sabrina Massucheto em 23/01/2012
Código do texto: T3457089
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