Assim é a vida,assim é a morte.Inexoráveis!

E toda alegria finda em dor...

O escrever para mim foi libertador,quando na minha infância encontrei o

mundo refúgio da leitura,a magia encantadora da poesia,esse brincar de

eternidade...Hoje já marcada por dores tantas,ainda me apego a esse encantamento,esse meu amor antigo,que me ajuda a viver,a suportar minhas amarguras.Leio e logo existo.Existindo,alegro-me,

festejo,ganho,perco... E pranteio a dor de saber que poetas partem

Muitas vezes tão silenciosamente quanto uma pétala que cai.Li um texto da querida colega Nalva Sol,que falava de um amado amigo,miguxo que partiu.Nem disse adeus,se foi e ficou saudade.

Meu coração foi ficando apertado...Há alguns dias atrás, notei um comentário dele sem o nome,pensei:que triste! Mais um poeta que saiu... Mas a dor que senti ao ler o texto da colega,só veio aumentar,

ele se foi.Tão jovem,descansou das dores do mundo...Poeta com alma de menino,muitas vezes me fez sorrir,sempre me falava com linguagem de menino,miguxa... Ah,quanta saudade de ti El Maximus! Era mesmo o máximo sua poesia, eternizada nos nossos corações.Saudade do poeta

que dorme,para não mais sofrer...Até a ressurreição,miguxo!

Pois Deus sente saudade do trabalho de suas mãos, e tu,menino poeta

és um desses trabalhos das mãos do todo poderoso!

(João, capítulo 5 versículos 28,29).

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 23/01/2012
Reeditado em 23/01/2012
Código do texto: T3456295
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